sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Provérbios 30

Palavras de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal: na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem. Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo. Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes? Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso. Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o SENHOR? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão. Não acuses o servo diante de seu senhor, para que não te amaldiçoe e tu fiques o culpado. Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe. Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia. Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas. Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens. A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta! A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta! Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão. Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: o caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem. O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal! Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar: pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura; pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora. Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria: as formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida; os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha; os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem; a aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis. Estes três têm um bom andar, e quatro passeiam airosamente; o leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada; o galgo; o bode também; e o rei a quem não se pode resistir. Se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à boca; porque o mexer do leite produz manteiga, o espremer do nariz produz sangue; assim o forçar da ira produz contenda.


Dois assuntos neste texto são os mais importantes, a necessidade que se deve ter de Deus, como o autor pede que nunca lhe falte nada nem que tenha em grande abundância, para que não acuse Deus de deixá-lo passar necessidade ou que creia não necessitar de Deus. O outro é exatamente a importância do homem não se ver como reto enquanto não o é. Pois, uma vez que se entenda ser puro, sem o ser ele nunca se esforçará para mudar, já que o correto não precisa ser mudado.

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