quarta-feira, 29 de julho de 2009

I Corintios 4.10-21

Nós, estultos por causa de Cristo; e vós, sábios em Cristo! Nós, fracos; e vós, fortes! Vós, honrados; e nós, desprezados! Até esta hora padecemos fome, sede e nudez. Somos esbofeteados, somos errantes, fatigamo-nos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Insultados, abençoamos; perseguidos, suportamos; caluniados, consolamos! Chegamos a ser como que o lixo do mundo, a escória de todos até agora... Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas admoesto-vos como meus filhos muitos amados. Com efeito, ainda que tivésseis dez mil mestres em Cristo, não tendes muitos pais; ora, fui eu que vos gerei em Cristo Jesus pelo Evangelho. Por isso, vos conjuro a que sejais meus imitadores. Para isso é que vos enviei Timóteo, meu filho muito amado e fiel no Senhor. Ele vos recordará as minhas normas de conduta, tais como as ensino por toda parte, em todas as igrejas. Alguns, presumindo que eu não mais iria ter convosco, encheram-se de orgulho. Mas brevemente irei ter convosco, se Deus quiser, e tomarei conhecimento não do que esses orgulhosos falam, mas do que são capazes. Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em atos. Que preferis? Que eu vá visitar-vos com a vara, ou com caridade e espírito de mansidão?


Paulo fala que ele e outros tem se feito de inferiores aos corintios para que estes se sintam bem, todavia estes somente têm reclamado. Então ele desafia a estes a serem como ele e seguirem fielmente o caminho de Cristo. Por fim ele deseja conhecer os que estão a reclamar para saber como agem, pois o mais importante não são as palavras, mas os atos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

I Corintios 4.1-9

Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Ora, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis. A mim pouco se me dá ser julgado por vós ou por tribunal humano, pois nem eu me julgo a mim mesmo. De nada me acusa a consciência; contudo, nem por isso sou justificado. Meu juiz é o Senhor. Por isso, não julgueis antes do tempo; esperai que venha o Senhor. Ele porá às claras o que se acha escondido nas trevas. Ele manifestará as intenções dos corações. Então cada um receberá de Deus o louvor que merece. Se apliquei tudo isso a mim e a Apolo foi por vossa causa, para que, por meio de nós, aprendais a não ultrapassar o que está escrito e para que vos não ensoberbeçais tomando partido a favor de um e com prejuízo de outrem. O que há de superior em ti? Que é que possuis que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se o não tivesses recebido? Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós, sois reis! Praza a Deus que reineis, de fato, para que também nós reinemos convosco! Porque, ao que parece, Deus nos tem posto a nós, apóstolos, na última classe dos homens, por assim dizer sentenciados à morte, visto que fomos entregues em espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.


Paulo vem comentando que o homem não deve buscar glória para si por fazerem a obra de Deus, mas esperar que Deus engrandeça a quem deve ser engrandecido. Com isto devemos ser humildes pois não somos melhores do que outrem por motivo qualquer.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

I Corintios 3.11-23

Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá. O dia {do julgamento} demonstrá-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo. Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós. Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois {diz a Escritura} ele apanhará os sábios na sua própria astúcia (Jó 5.13). E em outro lugar: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, e ele sabe que são vãos (Sl 93.11). Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso: Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso! Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.

Paulo fala sobre o fundamento da fé. E comenta que no dia final será mostrada a vida que cada um leva, tendo por base o fundamento. Recomenda então que abandonemos a sabedoria do homem e vivamos na sabedoria divina, ja que somos de Deus. Somente levando uma vida realmente de acordo com a vontade de Deus podemos ter obras que agradem a Ele.

I Corintios 3.1-10

A vós, irmãos, não vos pude falar como a homens espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Eu vos dei leite a beber, e não alimento sólido que ainda não podíeis suportar. Nem ainda agora o podeis, porque ainda sois carnais. Com efeito, enquanto houver entre vós ciúmes e contendas, não será porque sois carnais e procedeis de um modo totalmente humano? Quando, entre vós, um diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é isto modo de pensar totalmente humano? Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles: Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer. Assim, nem o que planta é alguma coisa nem o que rega, mas só Deus, que faz crescer. O que planta ou o que rega são iguais; cada um receberá a sua recompensa, segundo o seu trabalho. Nós somos operários com Deus. Vós, o campo de Deus, o edifício de Deus. Segundo a graça que Deus me deu, como sábio arquiteto lancei o fundamento, mas outro edifica sobre ele.


Neste trecho Paulo vem falando da necessidade que o homem tem, ou pelo menos deve ter, de amadurecer espiritualmente. Ressalta a importância de que não é por ter sido seguidor de um apostolo ou de outro que é melhor ou pior, mas que cada um tem um papel diferente no auxílio ao crescimento que Deus dá a cada um.

I Corintios 2.9-16

É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64.4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito, porque o Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus. Pois quem conhece as coisas que há no homem, senão o espírito do homem que nele reside? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou e que pregamos numa linguagem que nos foi ensinada não pela sabedoria humana, mas pelo Espírito, que exprime as coisas espirituais em termos espirituais. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar. O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém. Por que quem conheceu o pensamento do Senhor, se abalançará a instruí-lo (Is 40.13)? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo.


Paulo ressalta as coisas do Espírito. De maneira resumida, Paulo ao afirmar que o homem espiritual julga todas as coisas e não é julgado por ninguém, quer dizer que ele compreende as coisas do Espírito e também conhece as coisas da carne e por isto pode julgar o que é melhor, sendo isto impossível para o não-cristão. O cristão conhece as coisas reveladas por Deus e que aos demais são imperceptíveis.

I Corintios 2.1-8

Também eu, quando fui ter convosco, irmãos, não fui com o prestígio da eloqüência nem da sabedoria anunciar-vos o testemunho de Deus. Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado. Eu me apresentei em vosso meio num estado de fraqueza, de desassossego e de temor. A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloqüência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino, para que vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. Entretanto, o que pregamos entre os perfeitos é uma sabedoria, porém não a sabedoria deste mundo nem a dos grandes deste mundo, que são, aos olhos daquela, desqualificados. Pregamos a sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para a nossa glória. Sabedoria que nenhuma autoridade deste mundo conheceu {pois se a houvessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória}.


Paulo comenta ainda sobre a sabedoria divina, mostrando quão maior é do que a sabedoria humana. Ele tem como foco que seus leitores compreendam a atuação e o poder do Espírito de Deus, para que estes tenham fé. Alerta também que esta sabedoria divina é inexplicável por seres humanos e limitados o que nos levou a crucificarmos Jesus. Assim devemos lembrar que ao não agirmos por fé, tendo confiança na sabedoria humana estamos fadados a cair pois esta apesar de importante para o mundo é irrelevante para Deus.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

I Corintios 1.18-31

Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele. Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor.


Paulo neste trecho comenta sobre a noção humana de sabedoria e a divina. Ele comenta que os paradigmas humanos não são os de Deus. Ele utiliza-se de coisas que vão contra nossa visão corrompida, a começar pela salvação por meio de um messias que veio em forma humana, vivendo de forma humilde e morrendo de forma humilhante e desprezível, ao contrário do que era esperado por judeus que aguardavam um rei que tomaria o império e conquistaria as nações que os subjugavam. Ou como os gregos que não aceitavam um deus se misturando com os homens e muito menos tendo uma morte que eles mesmos desprezavam que um dos seus tivessem. A sabedoria de Deus, muito maior do que a de qualquer povo ou indivíduo, escolhe as coisas que jamais seriam escolhidas por nós, transformando-as no que bem deseja, de forma que com esta atuação somente Ele seja glorificado, ja que assim não há mérito nas ações ou forças humanas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

I Corintios 1.1-17

Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo. Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento (como o testemunho de Cristo foi mesmo confirmado entre vós). De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor. Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio, para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. E batizei também a família de Estéfanas; além destes, não sei se batizei algum outro. Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.


Paulo nesta epístola começa defendendo sua posição de chamado por Cristo e não por homens ou sua vontade. Afirma serem santos os que foram separados por Cristo. Ele afirma que todos os cristãos devem pensar de uma única forma, sem haver distorções na pregação do evangelho, criando diversas doutrinas, e uns achando-se mais importantes que os outros por seguirem a doutrinas de um ou outro teólogo. O centro de qualquer doutrina pregada tem que ser a cruz e não meras palavras.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Efésios 6.10-24

No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar. Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios, e o que eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo. O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações. Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo. A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém.


Por fim, Paulo encerra sua epístola mandando que os cristãos vistam a armadura de Deus, lembrando que todas as nossas batalhas aqui são contra os anjos caídos. Interessante reparar que cada parte da armadura descrita por Paulo tem uma função. Os lombos com a verdade querem dizer que sem a verdade estamos sujeitos a morrer. Ja a couraça seria manter, proteger o coração de aceitar toda a injustiça que o mundo propõe. Os calçados tem a intenção de que saiamos anunciando o evangelho por onde passemos, o escudo que é a fé é o que nos protege da incredulidade que nos é imposta. O capacete visa garantir que estejamos protegidos e olhando fixamente o alvo que é a salvação, e a espada é a arma usada para defender a nossa fé.
Pensando da forma que a armadura de Deus nos protege vemos que sem a proteção dos lombos pela verdade podemos ser atingidos pelas costas, a mentira nos pega desprevenidos. A couraça protege o coração da injustiça. Os calçados nos fazem ir mais longe, ja que sem eles nossos pés ficam desgastados mais rápido e nos dificulta caminhar. O escudo é proteção, assim como a fé para as dificuldades. O capacete protege a cabeça e somente nos permite olhar para uma direção, para frente, impedindo-nos de desviar do caminho que leva a salvação. A espada é a arma de ataque, que serve para expulsarmos o inimigo que estiver perto de nós.
Portanto devemos vestir a armadura para que resistamos ao dia mau e prossigamos na caminhada proposta por Deus.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Efésios 6.1-9

Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.


Paulo fala sobre relações de respeito, entre pais e filhos e servos e senhores, de modo que tudo seja feito da melhor forma, como se cada ação fosse feita para Deus e não para o outro. Tudo deve ser feito de coração, e não fingido, apenas para que outros se agradem.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Efésios 5.22-33

Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.


Neste trecho Paulo comenta sobre a liderança do homem no casal. Este papel de cabeça não quer dizer que este manda em tudo e a mulher deve ser submissa a todas as vontades do marido, mas que este tem o dever de liderar o lar, e ser líder não é dar ordens, ser autoritário, mas saber organizar as coisas e SER RECONHECIDO COMO LÍDER e não querer impor-se como líder. O verdadeiro líder ama os liderados, sabe ouvi-los e reconhece seus erros. O homem deve valorizar sua esposa e ver nela uma ajudadora, como função dada por Deus. Sem amor não há liderança, sem este nada vale, será apenas um querendo subjugar o outro.

domingo, 5 de julho de 2009

Efésios 5.1-21

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.


Com estas palavras Paulo deseja que tenhamos uma vida diferente da que os não-cristãos levam, de forma que os outros vejam a luz que provém do novo nascimento e deixem as trevas em busca dessa luz. É um desafio proposto para nós, sermos imitadores de Deus. Isto não significa que brincaremos de ser Deus, mas viver em busca de santidade, tentando sermos a imagem e semelhança como um dia fomos, na criação antes da queda. Paulo valoriza a vida espiritual, não para que vivamos pensando exclusivamente no espiritual e esquecendo do resto, mas dando a este o devido valor e as necessidades físicas o devido valor, nem mais, nem menos. Sempre dando graças a Deus por tudo o que passamos, pois é a partir daí que seremos moldados, são as situações do dia a dia, boas ou más, e como respondemos a elas que nos transformamos e isto é, sem dúvida, melhor para nós.