segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mateus 4.1-11

Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.


Este trecho muito conhecido fala sobre a tentação de Cristo e nos ensina a resistir independentemente da situação adversa que possamos passar. Também demonstra que o diabo conhece as Escrituras e as usa de forma distorcida para enganar, principalmente, aqueles que não a conhecem direito.

domingo, 29 de novembro de 2009

Mateus 3

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas. E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo. E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo. Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

João Batista anuncia a chegada do Reino de Deus. Com a chegada do messias há o início da implantação do Reino de Deus que somente terá totalmente instaurado com a 2ª vinda de Cristo. Somente após isto Deus reinará completamente, pois não o diabo estará totalmente subjugado. João Batista fala sobre produzir frutos dignos de arrependimento, todavia isto não significa alcançar a salvação com as próprias mãos, mas demonstrar por meio das atitudes que realmente há arrependimento. Jesus, após João Batista reconhecer não ser digno de carregar suas as sandálias, pede que João o batize para que se cumpra as profecias sobre ele. Então há o reconhecimento público da divindade de Cristo por meio da voz do Pai e da descida do Espírito Santo em forma de pomba.

sábado, 28 de novembro de 2009

Mateus 2.13-22

E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito. E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho. Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, que diz: em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, E não querendo ser consolada, porque já não existem. Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do SENHOR apareceu num sonho a José no Egito, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino. Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas avisado em sonhos, por divina revelação, foi para as partes da Galiléia. E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.


Podemos perceber neste trecho a obediência de José às ordens dadas por Deus por meio de seus anjos. Também podemos ver que assim como Moisés, Jesus também se levantou do Egito para liderar, todavia esta liderança é diferente, um foi um líder reconhecido por seu povo como o maior de todos, e outro rejeitado pelos seus e reconhecido por aqueles que normalmente o desprezariam e foi infinitamente maior do que o maior de Israel.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mateus 2.1-12

E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele. E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta: e tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; Porque de ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo de Israel. Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera. E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore. E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.


O trecho fala sobre os magos que procuraram o local que o Messias havia nascido para poder adorá-lo. Em momento algum fala-se o número, apesar de a crença popular dizer que eram 3 por causa do número de presentes dados. A parte mais importante, creio ser o versículo destacado, porque nele vemos que esses homens, provavelmente ricos, reconhecem em um bebê a grandiozidade dele, sua majestade. Tanto é que os presentes que levaram foram ouro, mirra e incenso, presentes caros e que significam os ofícios que Cristo exerceria, rei, sacerdote e profeta. Assim podemos perceber que Cristo foi rei como puseram na placa de sua crucificação, apesar de ter sido posta por escárnio, foi sacerdote por interceder ao Pai por nós, foi nosso único e suficiente mediador e profeta por nos apresentar o caminho que leva ao Reino dos Céus e o que acontecerá no fim dos tempos. Importante comentar que profecia no NT tem muito mais relação com a pregação da palavra do que com anunciar o que ainda vai acontecer.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mateus 1

Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos; e Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom; e Esrom gerou a Arão; e Arão gerou a Aminadabe; e Aminadabe gerou a Naassom; e Naassom gerou a Salmom; e Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; e Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias. E Salomão gerou a Roboão; e Roboão gerou a Abias; e Abias gerou a Asa; e Asa gerou a Josafá; e Josafá gerou a Jorão; e Jorão gerou a Uzias; e Uzias gerou a Jotão; e Jotão gerou a Acaz; e Acaz gerou a Ezequias; e Ezequias gerou a Manassés; e Manassés gerou a Amom; e Amom gerou a Josias; e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para babilônia. E, depois da deportação para a babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel gerou a Zorobabel; e Zorobabel gerou a Abiúde; e Abiúde gerou a Eliaquim; e Eliaquim gerou a Azor; e Azor gerou a Sadoque; e Sadoque gerou a Aquim; e Aquim gerou a Eliúde; e Eliúde gerou a Eleázar; e Eleázar gerou a Matã; e Matã gerou a Jacó; e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo. De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a babilônia até Cristo, catorze gerações. Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; e dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco. E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.


Poucos percebem o que se pode aprender lendo a genealogia de Jesus. Todavia, pode-se perceber que todos eram pecadores e cada um cometeu um tipo de pecado grave, isto apenas considerando os conhecidos pelo relato bíblicos. Há nessa lista assassinos, adúlteros, prostitutas, usurpadores, entre outros. Assim, se Jesus veio de uma família tão corrompida, por mais que achemos que não temos jeito somos plenamente aceitos por Cristo, sem distinção.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

II Corintios 13.7-14

Ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados aprovados, mas para que vós façais o bem, embora nós sejamos como reprovados. Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição. Portanto, escrevo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição. Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos vos saúdam. A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.


Paulo recomenda que os corintios estejam sempre vivendo de acordo com a vontade de Deus. Finaliza dando recomendações para que se aperfeiçoem na vida cristã.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

II Corintios 13.1-6

É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra. Já anteriormente o disse, e segunda vez o digo como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o escrevo aos que antes pecaram e a todos os mais, que, se outra vez for, não lhes perdoarei; visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco, antes é poderoso entre vós. Porque, ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em vós. Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados.


Paulo comenta sobre as pessoas que questionavam se suas obras eram de Cristo. Importante comentar que muitos utilizam-se deste texto para dizer que o cristão perde a salvação, mas não é isto que está escrito. Paulo comenta que "nós não somos reprovados". Quando ele fala de reprovação, significa que há pessoas que se dizem cristãs e o são apenas de boca, estes já estão condenados, pois não crêem no evangelho e vivem uma vida de aparência.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

II Corintios 12.11-21

Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas. Pois, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo. Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. Mas seja assim; eu não vos fui pesado mas, sendo astuto, vos tomei com dolo. Porventura aproveitei-me de vós por algum daqueles que vos enviei? Roguei a Tito, e enviei com ele um irmão. Porventura Tito se aproveitou de vós? Não andamos porventura no mesmo espírito, sobre as mesmas pisadas? Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação. Porque receio que, quando chegar, não vos ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis; que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e chore por muitos daqueles que dantes pecaram, e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram.

Paulo comenta que não tem sido pesado para com a igreja de Corinto, e demonstra o amor que tem por ela, apesar de não ser reconhecido. De prático pode-se perceber que muitas vezes alguém demonstra amor pelo outro mas muitas vezes apenas recebe desprezo, falta de consideração. Paulo ainda chega a questionar se o fato de enviar auxiliadores para a igreja demonstraria tirar proveito dela, mesmo tendo a intenção de edificá-la e corrigir seus erros.

domingo, 22 de novembro de 2009

II Corintios 12.1-10

Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar. De alguém assim me gloriarei eu, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas deixo isto, para que ninguém cuide de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve. E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.


Paulo mostra aos que o achavam muito superior aos outros que ele também é humano e que sofre de um espinho na carne, signifique isto o que for, alguma doença, ou incomodo espiritual. Por mais que ele desejasse que Deus o livrasse disso ele recebe uma resposta de Deus que todos estamos sujeitos "a minha graça te basta porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Isto implica na necessidade de reconhecermos que Deus permite coisas em nossas vidas que muitas vezes nos deixam para baixo, todavia, Ele é a nossa fortaleza, é nele que confiamos quando estamos fracos. Se passamos por dificuldades, isto nos remete a lembrança de que Deus está conosco. Isto nos fortalece.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

II Corintios 11.17-33

O que digo, não o digo segundo o Senhor, mas como por loucura, nesta confiança de gloriar-me. Pois que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei. Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos. Pois sois sofredores, se alguém vos põe em servidão, se alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se alguém vos fere no rosto. Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas no que qualquer tem ousadia (com insensatez falo) também eu tenho ousadia. São hebreus? também eu. São israelitas? também eu. São descendência de Abraão? também eu. São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase? Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem. E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos.

Paulo fala sobre tudo o que sofreu pelo nome de Cristo. Ele entende que tudo o que passou não o gloria, não o torna o maior de todos, mas seu maior trunfo é sua fraqueza. Isto porque é ela que o leva para a cruz de Cristo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

II Corintios 11.1-16

Quisera eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém, ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis. Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos. E, se sou rude na palavra, não o sou contudo na ciência; mas já em todas as coisas nos temos feito conhecer totalmente entre vós. Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fósseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus? Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. Porque os irmãos que vieram da macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei. Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas regiões da Acaia. Por quê? Porque não vos amo? Deus o sabe. Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós. Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. Outra vez digo: Ninguém me julgue insensato, ou então recebei-me como insensato, para que também me glorie um pouco.


Paulo comenta sobre o cuidado que tem de ensinar a igreja de Corinto a seguir fielmente o evangelho e a instrui para que não abandonem este evangelho verdadeiro em busca de um que por ser mais complexo e parecer mais interessante. Ainda hoje muitos pregam evangelhos diversos do que foi realmente ensinado por Cristo e assim acabam se corrompendo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

II Corintios 10.11-18

Pense o tal isto, que, quais somos na palavra por cartas, estando ausentes, tais seremos também por obra, estando presentes. Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento. Porém, não nos gloriaremos fora da medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós; porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo, não nos gloriando fora da medida nos trabalhos alheios; antes tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra, para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para não nos gloriarmos no que estava já preparado. Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.

Paulo fala sobre o engrandecimento próprio, que não deve ocorrer. Não há motivo para o cristão ficar a comparar-se com outros para ver quem é melhor. A glória real, deve vir de Deus e não de si próprio.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

II Corintios 10.1-10

Além disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne. Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; e estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência. Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos. Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação, e não para vossa destruição, não me envergonharei. Para que não pareça como se quisera intimidar-vos por cartas. Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra desprezível.


Paulo recomenda que os corintios sejam humildes, para que ele não tenha que ir pessoalmente repreender os que o julgam. Os que acreditavam ser de Cristo e falavam mal sobre Paulo estavam errados, já que ele também era de Cristo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

II Corintios 9.6-15

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos; e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há. Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.


Cada um sofre as conseqüências de seus próprios atos. Deus deseja que ajudemos uns aos outros por amor, e não por sentimento de obrigação. Quando o texto fala de multiplicação dos bens não significa enriquecimento próprio, mas possibilidade de tendo mais, ajudar mais pessoas. Este é o verdadeiro espírito cristão.

domingo, 15 de novembro de 2009

II Corintios 9.1-5

Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos; porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos. Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nesta parte; para que (como já disse) possais estar prontos, a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória. Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção, e não como avareza.


Paulo reconhece o trabalho dos corintios em favor de outros, mas mandou alguns para que já os deixassem preparados para demonstrarem seu trabalho para outros.

sábado, 14 de novembro de 2009

II Corintios 8.12-24

Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão, mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos. Mas, graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito; pois aceitou a exortação, e muito diligente partiu voluntariamente para vós. E com ele enviamos aquele irmão cujo louvor no evangelho está espalhado em todas as igrejas. E não só isto, mas foi também escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, nesta graça que por nós é ministrada para glória do mesmo Senhor, e prontidão do vosso ânimo; evitando isto, que alguém nos vitupere por esta abundância, que por nós é ministrada; pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens. Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes, e em muitas coisas, já experimentamos ser diligente, e agora muito mais diligente ainda pela muita confiança que em vós tem. Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo. Portanto, mostrai para com eles, e perante a face das igrejas, a prova do vosso amor, e da nossa glória acerca de vós.


Deus nos dá na medida correta. Aos que têm maior necessidade, dá mais e menos aos que menos necessitam, todavia, isto não significa maior amor a uns do que a outros, mas amor em igual medida. Todavia, Paulo recomenda que aqueles que têm em abundância compartilhem com o que tem falta, para que quando ocorrer situação inversa aquele possa ajudá-lo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

II Corintios 8.1-11

Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia; como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus. De maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabasse esta graça entre vós. Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e em palavra, e em ciência, e em toda a diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nesta graça. Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor. Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis. E nisto dou o meu parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado, começastes; e não foi só praticar, mas também querer. Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes.


Paulo fala da graça de Deus que está sempre presente nas tribulações e deseja que a igreja de corinto demonstre não só mera intenção de auxiliar uns aos outros, mas ponha em prática o que se propôs a fazer.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

II Corintios 7.9-16

Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio. Portanto, ainda que vos escrevi, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que o vosso grande cuidado por nós fosse manifesto diante de Deus. Por isso fomos consolados pela vossa consolação, e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos. Porque, se nalguma coisa me gloriei de vós para com ele, não fiquei envergonhado; mas, como vos dissemos tudo com verdade, também a nossa glória para com Tito se achou verdadeira. E o seu entranhável afeto para convosco é mais abundante, lembrando-se da obediência de vós todos, e de como o recebestes com temor e tremor. Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós.

Paulo fala da tristeza. Todavia, nos apresenta 2 tipos de tristeza, uma vem de Deus e que gera arrependimento sendo então boa. A outra, que é a tristeza do mundo gera dor, sofrimento e então morte. Esta tristeza que provêm de Deus após o período próprio de lamento gera vida e alegria por termos consciência de que estamos perdoados dos nossos pecados.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

II Corintios 7.1-8

Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito. Não digo isto para vossa condenação; pois já antes tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e viver. Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação; transbordo de gozo em todas as nossas tribulações. Porque, mesmo quando chegamos à macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro. Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito. E não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado por vós, constando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei. Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo.


Paulo deseja que sejamos puros. Mostra também que Deus usa os cristãos para consolarem uns aos outros. Interessante perceber que Tito foi consolado pelos corintios e neste trecho Paulo é consolado por Tito. Sempre estaremos consolando e sendo consolados por alguém.

domingo, 8 de novembro de 2009

II Corintios 6.11-18

Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, (falo como a filhos) dilatai-vos também vós. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.


Paulo argumenta contra a união do cristão com o não-cristão, visto que esta união pode minar tudo o que Deus tem trabalhado na vida do cristão. Este trecho não impede que exista amizade com não-crentes, apenas desaconselha a união matrimonial, já que é uma relação íntima e complexa para pensamentos muitos distintos.

sábado, 7 de novembro de 2009

II Corintios 6.1-10

E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.

Paulo exorta os corintios a agirem de forma a não escandalizar ao próximo. Em todas as situações da vida o cristão deve ser exemplo. Para isto é necessário estar sempre atento.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

II Corintios 5.12-21

Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração. Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós. Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.

Paulo quer que os cristãos, sejam constrangidos pelo amor de Cristo de forma que todas as suas atitudes sejam condizentes com as de um discípulo de Cristo. Uma vez que somos salvos e não mais nos são imputados os pecados devemos reconhecer que isto é obra de Deus e ser gratos a Ele.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

II Corintios 5.1-11

Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor. Pois que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que nas vossas consciências sejamos também manifestos.


Paulo lembra aos cristãos que sua verdadeira residência é nos céus, uma habitação eterna. O cristão deve ansiar pela vida eterna, sempre tendo esta esperança para viver com ânimo apesar das dificuldades.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

II Corintios 4.12-18

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.


O cristão, por meio do Espírito de Deus, apesar de continuar a pecar, é renovado espiritualmente diariamente. Toda e qualquer dificuldade que possamos passar não pode ser comparada a glória eterna que veremos ao ressussitar.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

II Corintios 4.1-11

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; e assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.


O evangelho é plenamente conhecido e reconhecido por alguns e por outros desconhecidos e desprezado. Muitas coisas têm sido postas como verdade tomando o lugar do evangelho. Este não é mensagem criada por homens, mas revelada a eles por Deus. Apesar de sofrermos por enterdermos que o evangelho é a verdade verdadeira, e não qualquer ciência ou algum conhecimento proveniente da razão humana, Deus está conosco para nos dar suporte. Jesus sofreu, física, psicológica e emocionalmente, assim também estamos sujeitos a sofrer tudo o que ele sofreu, por amarmos a Ele.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

II Corintios 3.8-18

Como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório. Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; e até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.


Paulo afirma que o ministério iniciado por Cristo, que é a salvação por meio da graça, é superior ao da lei, ja que o simples cumprir a lei, não é o desejo de Deus, e sim o cumprir por amor a Ele. A lei não mais existirá quando tudo acabar, apenas a glória de Deus permanecerá. Apenas há liberdade por meio da graça, a lei aprisiona-nos. Esta liberdade nos dá a chance de refletirmos a glória de Deus.