segunda-feira, 31 de março de 2014

Marcos 8

Naqueles dias, outra vez reuniu-se uma grande multidão. Visto que não tinham nada para comer, Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: "Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer. Se eu os mandar para casa com fome, vão desfalecer no caminho, porque alguns deles vieram de longe". Os seus discípulos responderam: "Onde, neste lugar deserto, poderia alguém conseguir pão suficiente para alimentá-los?" "Quantos pães vocês têm? ", perguntou Jesus. "Sete", responderam eles. Ele ordenou à multidão que se assentasse no chão. Depois de tomar os sete pães e dar graças, partiu-os e os entregou aos seus discípulos, para que os servissem à multidão; e eles o fizeram. Tinham também alguns peixes pequenos; ele deu graças igualmente por eles e disse aos discípulos que os distribuíssem. O povo comeu até se fartar. E ajuntaram sete cestos cheios de pedaços que sobraram. Cerca de quatro mil homens estavam presentes. E, tendo-os despedido, entrou no barco com seus discípulos e foi para a região de Dalmanuta.
Os fariseus vieram e começaram a interrogar Jesus. Para pô-lo à prova, pediram-lhe um sinal do céu. Ele suspirou profundamente e disse: "Por que esta geração pede um sinal miraculoso? Eu lhes afirmo que nenhum sinal lhe será dado". Então se afastou deles, voltou para o barco e atravessou para o outro lado. Os discípulos haviam se esquecido de levar pão, a não ser um pão que tinham consigo no barco. Advertiu-os Jesus: "Estejam atentos e tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes". E eles discutiam entre si, dizendo: "É porque não temos pão". Percebendo a discussão, Jesus lhes perguntou: "Por que vocês estão discutindo sobre não terem pão? Ainda não compreendem nem percebem? Seus corações estão endurecidos? Vocês têm olhos, mas não vêem? Têm ouvidos, mas não ouvem? Não se lembram? Quando eu parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?" "Doze", responderam eles. "E quando eu parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram? " "Sete", responderam eles. Ele lhes disse: "Vocês ainda não entendem?" Eles foram para Betsaida, e algumas pessoas trouxeram um cego a Jesus, suplicando-lhe que tocasse nele. Ele tomou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Depois de cuspir nos olhos do homem e impor-lhe as mãos, Jesus perguntou: "Você está vendo alguma coisa?" Ele levantou os olhos e disse: "Vejo pessoas; elas parecem árvores andando". Mais uma vez, Jesus colocou as mãos sobre os olhos do homem. Então seus olhos foram abertos, e sua vista lhe foi restaurada, e ele via tudo claramente. Jesus mandou-o para casa, dizendo: "Não entre no povoado!" Jesus e os seus discípulos dirigiram-se para os povoados nas proximidades de Cesaréia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou: "Quem o povo diz que eu sou?" Eles responderam: "Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, um dos profetas". "E vocês? ", perguntou ele. "Quem vocês dizem que eu sou? " Pedro respondeu: "Tu és o Cristo". Jesus os advertiu que não falassem a ninguém a seu respeito. Então ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse. Ele falou claramente a esse respeito. Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo. Jesus, porém, voltou-se, olhou para os seus discípulos e repreendeu Pedro, dizendo: "Para trás de mim, Satanás! Você não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens". Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará. Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos".



Após Jesus multiplicar mais uma vez os pães, avisa a seus discípulos para terem cuidado com o que os fariseus colocam no meio deles. Ao utilizar fermento com sentido conotativo deixou os discípulos sem saberem o que queria dizer, todavia os alertava para que não deixassem ser tomados pelas palavras descrentes dos fariseus, que tentavam colocar em dúvida a messianidade de Jesus. Após os fariseus pedirem uma prova de que Jesus era mesmo o messias, Ele retira de perto das outras pessoas um cego para ser curado de forma a não fazer as pessoas crerem nele pelo milagre, mas por suas palavras. Quando Jesus escuta a resposta de Pedro e começa a ensiná-los pode-se dizer que Pedro demonstra não ter entendido plenamente o que sua resposta significava. Ele, assim como o povo judeu até hoje, aguarda um messias que viesse tomar o trono de seu povo, torná-lo o maior e mais poderoso povo da Terra. Um líder que viesse ensinar o que Jesus ensinou e morrer não fazia sentido. Se Jesus veio para abrir mão de sua vida pelos outros há lógica na exigência dele de abrirmos mão de nossas vidas para trilhar o caminho que Ele trilhou. Não mais sermos mortos em uma cruz (literalmente), mas deixarmos nossas vontades morrerem para incorporar a vontade dEle. Se necessário, em caso de perseguição, trocarmos literalmente a nossa vida pela vida eterna que Ele nos oferece.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Marcos 7

Os fariseus e alguns dos mestres da lei, vindos de Jerusalém, reuniram-se a Jesus e viram alguns dos seus discípulos comerem com as mãos "impuras", isto é, por lavar. (Os fariseus e todos os judeus não comem sem lavar as mãos cerimonialmente, apegando-se, assim, à tradição dos líderes religiosos. Quando chegam da rua, não comem sem antes se lavarem. E observam muitas outras tradições, tais como o lavar de copos, jarros e vasilhas de metal.) Então os fariseus e os mestres da lei perguntaram a Jesus: "Por que os seus discípulos não vivem de acordo com a tradição dos líderes religiosos, em vez de comerem o alimento com as mãos ‘impuras’?" Ele respondeu: "Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens’. Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens". E disse-lhes: "Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira para pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecer às suas tradições! Pois Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’, e ‘quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado’. Mas vocês afirmam que se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: ‘Qualquer ajuda que vocês poderiam receber de mim é Corbã’, isto é, uma oferta dedicada a Deus, vocês o desobrigam de qualquer dever para com seu pai ou sua mãe. Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa". Jesus chamou novamente a multidão para junto de si e disse: "Ouçam-me todos e entendam isto: não há nada fora do homem que, nele entrando, possa torná-lo ‘impuro’. Pelo contrário, o que sai do homem é que o torna ‘impuro’. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!" Depois de deixar a multidão e entrar em casa, os discípulos lhe pediram explicação da parábola. "Será que vocês também não conseguem entender? ", perguntou-lhes Jesus. "Não percebem que nada que entre no homem pode torná-lo ‘impuro’? Porque não entra em seu coração, mas em seu estômago, sendo depois eliminado". Ao dizer isto, Jesus declarou "puros" todos os alimentos. E continuou: "O que sai do homem é que o torna ‘impuro’. Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem ‘impuro’". Jesus saiu daquele lugar e foi para os arredores de Tiro e de Sidom. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse; contudo, não conseguiu manter em segredo a sua presença. De fato, logo que ouviu falar dele, certa mulher, cuja filha estava com um espírito imundo, veio e lançou-se aos seus pés. A mulher era grega, siro-fenícia de origem, e rogava a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio. Ele lhe disse: "Deixe que primeiro os filhos comam até se fartar; pois não é correto tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos". Ela respondeu: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças". Então ele lhe disse: "Por causa desta resposta, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha". Ela foi para casa e encontrou sua filha deitada na cama, e o demônio já a tinha deixado. A seguir Jesus saiu dos arredores de Tiro e atravessou Sidom, até o mar da Galiléia e a região de Decápolis. Ali algumas pessoas lhe trouxeram um homem que era surdo e mal podia falar, suplicando que lhe impusesse as mãos. Depois de levá-lo à parte, longe da multidão, Jesus colocou os dedos nos ouvidos dele. Em seguida, cuspiu e tocou na língua do homem. Então voltou os olhos para os céus e, com um profundo suspiro, disse-lhe: "Efatá!", que significa: Abra-se. Com isso, os ouvidos do homem se abriram, sua língua ficou livre e ele começou a falar corretamente. Jesus ordenou-lhes que não o contassem a ninguém. Contudo, quanto mais ele os proibia, mais eles falavam. O povo ficava simplesmente maravilhado e dizia: "Ele faz tudo muito bem. Faz até o surdo ouvir e o mudo falar".

Jesus ensinou aos fariseus que praticar ou não um rito faz alguém ser impuro, mas as atitudes mostram se a pessoa é ou não pura. Jesus ao comparar a mulher grega com um cachorro quis que ela demonstrasse humildade pois muitos, na história bíblica, revelaram não serem humildes para receber milagres. Quanto ao último milagre Jesus mandou que o homem não contasse pois, como era tido pelo povo como mais um milagreiro, era perseguido apenas para receber o milagre e não porque queriam conhecer os caminhos para a vida eterna, o real milagre que veio trazer.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Marcos 6

Jesus saiu dali e foi para a sua cidade, acompanhado dos seus discípulos. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga, e muitos dos que o ouviam ficavam admirados. "De onde lhe vêm estas coisas? ", perguntavam eles. "Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E estes milagres que ele faz? Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não estão aqui conosco as suas irmãs? " E ficavam escandalizados por causa dele. Jesus lhes disse: "Só em sua própria terra, entre seus parentes e em sua própria casa, é que um profeta não tem honra". E não pôde fazer ali nenhum milagre, exceto impor as mãos sobre alguns doentes e curá-los. E ficou admirado com a incredulidade deles. Então Jesus passou a percorrer os povoados, ensinando. Chamando os Doze para junto de si, enviou-os de dois em dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos. Estas foram as suas instruções: "Não levem nada pelo caminho, a não ser um bordão. Não levem pão, nem saco de viagem, nem dinheiro em seus cintos; calcem sandálias, mas não levem túnica extra; sempre que entrarem numa casa, fiquem ali até partirem; e, se algum povoado não os receber nem os ouvir, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem de lá, como testemunho contra eles". Eles saíram e pregaram ao povo que se arrependesse. Expulsavam muitos demônios, ungiam muitos doentes com óleo e os curavam. O rei Herodes ouviu falar dessas coisas, pois o nome de Jesus havia se tornado bem conhecido. Algumas pessoas estavam dizendo: "João Batista ressuscitou dos mortos! Por isso estão operando nele poderes miraculosos". Outros diziam: "Ele é Elias". E ainda outros afirmavam: "Ele é um profeta, como um dos antigos profetas". Mas quando Herodes ouviu essas coisas, disse: "João, o homem a quem decapitei, ressuscitou dos mortos!" Pois o próprio Herodes tinha dado ordens para que prendessem João, o amarrassem e o colocassem na prisão, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, com a qual se casara. Porquanto João dizia a Herodes: "Não te é permitido viver com a mulher do teu irmão". Assim, Herodias o odiava e queria matá-lo. Mas não podia fazê-lo, porque Herodes temia a João e o protegia, sabendo que ele era um homem justo e santo; e quando o ouvia, ficava perplexo. Mesmo assim gostava de ouvi-lo. Finalmente chegou uma ocasião oportuna. No seu aniversário, Herodes ofereceu um banquete aos seus líderes mais importantes, aos comandantes militares e às principais personalidades da Galiléia. Quando a filha de Herodias entrou e dançou, agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: "Peça-me qualquer coisa que você quiser, e eu lhe darei". E prometeu-lhe sob juramento: "Seja o que for que me pedir, eu lhe darei, até a metade do meu reino". Ela saiu e disse à sua mãe: "Que pedirei? " "A cabeça de João Batista", respondeu ela. Imediatamente a jovem apressou-se em apresentar-se ao rei com o pedido: "Desejo que me dês agora mesmo a cabeça de João Batista num prato". O rei ficou muito aflito, mas por causa do seu juramento e dos convidados, não quis negar o pedido à jovem. Assim enviou imediatamente um carrasco com ordens para trazer a cabeça de João. O homem foi, decapitou João na prisão e trouxe sua cabeça num prato. Ele a entregou à jovem, e esta a deu à sua mãe. Tendo ouvido isso, os discípulos de João vieram, levaram o seu corpo e o colocaram num túmulo. Os apóstolos reuniram-se a Jesus e lhe relataram tudo o que tinham feito e ensinado. Havia muita gente indo e vindo, a ponto de eles não terem tempo para comer. Jesus lhes disse: "Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco". Assim, eles se afastaram num barco para um lugar deserto. Mas muitos dos que os viram retirar-se, tendo-os reconhecido, correram a pé de todas as cidades e chegaram lá antes deles. Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar-lhes muitas coisas. Já era tarde e, por isso, os seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Este é um lugar deserto, e já é tarde. Manda embora o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar algo para comer". Ele, porém, respondeu: "Dêem-lhes vocês algo para comer". Eles lhe disseram: "Isto exigiria duzentos denários! Devemos gastar tanto dinheiro em pão e dar-lhes de comer? " Perguntou ele: "Quantos pães vocês têm? Verifiquem". Quando ficaram sabendo, disseram: "Cinco pães e dois peixes". Então Jesus ordenou que fizessem todo o povo assentar-se em grupos na grama verde. Assim, eles se assentaram em grupos de cem e de cinqüenta.
Tomando os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, deu graças e partiu os pães. Em seguida, entregou-os aos seus discípulos para que os servissem ao povo. E também dividiu os dois peixes entre todos eles. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Os que comeram foram cinco mil homens. Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. Tendo-a despedido, subiu a um monte para orar. Ao anoitecer, o barco estava no meio do mar, e Jesus se achava sozinho em terra. Ele viu os discípulos remando com dificuldade, porque o vento soprava contra eles. Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar; e estava já a ponto de passar por eles. Quando o viram andando sobre o mar, pensaram que fosse um fantasma. Então gritaram, pois todos o tinham visto e ficam aterrorizados. Mas Jesus imediatamente lhes disse: "Coragem! Sou eu! Não tenham medo!" Então subiu no barco para junto deles, e o vento se acalmou; e eles ficaram atônitos, pois não tinham entendido o milagre dos pães. Seus corações estavam endurecidos. Depois de atravessarem o mar, chegaram a Genesaré e ali amarraram o barco. Logo que desembarcaram, o povo reconheceu Jesus. Eles percorriam toda aquela região e levavam os doentes em macas, para onde ouviam que ele estava. E aonde quer que ele fosse, povoados, cidades ou campos, levavam os doentes para as praças. Suplicavam-lhe que pudessem pelo menos tocar na borda do seu manto; e todos os que nele tocavam eram curados.



Para nós, hoje, o início deste texto pode ser um pouco complexo de aceitar, mas na época uma pessoa do nível social de Jesus era alguém que seria inculto e se, apenas, tivesse a possibilidade de ler textos, já seria um grande conhecimento, quanto mais interpretá-los, especialmente da maneira que fazia, sem seguir os "comentários" feitos pelos grandes rabinos (Midrash e Mishná). Herodes ficou com muito receio com o que ouvia sobre Jesus ser João Batista ressuscitado, pois se fosse verdade, segundo a crença da época dos povos, este voltava para persegui-lo e retribuir sua má ação. É curioso pensar no texto do versículo 31 que diz que Jesus e seus discípulos não tinham tempo, sequer, para se alimentarem e a relação com o texto de Lucas 4 ("nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus"). Outro aspecto interessante do texto é que, apesar de muitas pessoas para serem alimentadas e Jesus dizendo para os discípulos as alimentarem, a resposta dos discípulos não é "não temos dinheiro para comprar tantos pães" ou algo parecido, mas "Devemos gastar tanto dinheiro em pão e dar-lhes de comer?" Isto implica pensarmos que eles tinham dinheiro suficiente para tal (ainda que os fosse deixar sem qualquer reserva), mas não queriam gastar seu dinheiro com os outros, apesar de no início do texto Jesus dizer que não tinham que se preocupar com o que vestir, comer ou com dinheiro reserva.