quinta-feira, 28 de maio de 2009

Efésios 1.1-14

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus: a vós graça, e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo! Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.



Paulo vem comentando que é apóstolo porque foi da vontade de Deus e não por vontade própria. Fala sobre a separação que Deus fez para que fossemos santos e irrepreensíveis com a finalidade de glorificarmos a Ele.
De maneira prática podemos perceber neste trecho a necessidade de que com nossos pensamentos e atitudes glorifiquemos a Deus. É para isto que Ele nos escolheu, para o louvor e glória de sua graça. Isto deve fazer-nos refletir se temos glorificado a Deus diariamente com cada pensamento e ato. Vale lembrar que fomos chamados de protestantes que ao contrário do que dizem não quer dizer “aquele que protesta”, mas é uma palavra vinda do latim “protestare” que significa o que testemunha (“pro” – para “testare” testemunho = para testemunhar), devemos ser testemunhas do que Deus fez e faz diariamente por nós e isto não significa só pregar a Palavra, mas vivê-la, pregá-la com nossos atos.

Gálatas 6.11-18

Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão. Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus. Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito! Amém.



Paulo trata sobre gloriar-se, e de forma alguma como ele diz gloria-se nele mesmo, ou em seus próprios atos, mas na cruz de Cristo.
De maneira prática ele nos desafia a gloriarmos apenas na cruz de Cristo, apesar de sermos bons com as pessoas a nossa volta, apesar de termos o reconhecimento destes como sendo grandes pessoas, etc. Com relação às marcas de Cristo, temos em nós as marcas? Não estou falando de marcas devido a perseguições, que Paulo sofreu, por exemplo, mas marcas que nos “acusam” como cristãos, não por termos adesivos de versículos ou frases cristãs em carros, janelas, etc, mas marcas devido a nossas ações, pensamentos e atitudes que são reparados pelos outros.

Gálatas 6.1-10

Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. Porque cada qual levará a sua própria carga. E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.



Paulo vem falando aos crentes de maior maturidade cristã, aos mais firmes na fé que amem aos outros, mais novos e sem grande conhecimento da lei de Cristo. De maneira prática, ele nos exorta a vivermos em amor, sempre buscando ajudar ao outro, fazendo o bem uma vez que sofreremos as conseqüências do que nós fizermos. A palavra chave neste texto é “se doar”, ainda que cheios de problemas, nos doarmos aos mais fracos na fé, para que possam se fortificar e fortalecer a outros. Ainda que digamos que estamos fracos, que não podemos carregar os fardos dos outros, saibamos que sempre haverá alguém mais fraco que nós.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Gálatas 5.13-26

Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros. Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.


Paulo neste trecho vem falando do cumprimento da lei, ao amar o próximo, e a necessidade de andar de acordo com os ensinamento de Deus. Então apresenta as obras da carne e encerra com os frutos do Espírito. De maneira prática podemos refletir que muitas vezes fazemos estas obras da carne, ainda que não na realidade, mas na mente os desejamos praticar, o que é pecado. Interessante reparar que muitos pecados listados são cometidos por nós com certa freqüência. Com relação aos frutos do Espírito devemos vê-los em nossas vidas, ainda que um ou outro em maior ou menor grau. Devemos perceber quais pecados cometemos e lutar contra e da mesma forma buscar ver crescer os frutos, ainda mais os que temos em menor grau.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Gálatas 5.1-12

Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor. Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chamou. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo o escândalo da cruz está aniquilado. Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando.



Paulo vem falando dos homens que guardam a lei. Afirma a necessidade de guardá-la por inteiro, visto que estariam debaixo da lei e não da graça. O elemento necessário para a salvação seria a fé e não o cumprimento de determinado costume. Paulo termina o trecho desejando que não estivessem na comunidade os que a inquietavam com a exigência de cumprimento dos costumes. Pensando de maneira prática, hoje percebemos que muitas pessoas na igreja exigem que cumpramos determinados costumes, rituais, ou meras exigências que não são ordenadas por Deus. Um exemplo é a questão dos trajes usados para ir a igreja. Se uma pessoa vai de bermuda, camisa de time, boné, chinelo, etc ela em regra é discriminada. Claro que não se resume apenas à questão de vestimentas, mas é a mais fácil de se perceber e lembrar. Assim ao pensar em criticar determinadas práticas devemos verificar se estas são ou não derivadas de costumes, porque há costumes saudáveis, que não geram problemas na sua prática, e outros que somente nos atrapalharão, o bom senso é essencial.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Gálatas 4.15-31

Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis. Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Eles têm zelo por vós, não como convém; mas querem excluir-vos, para que vós tenhais zelo por eles. É bom ser zeloso, mas sempre do bem, e não somente quando estou presente convosco. Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; eu bem quisera agora estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito. Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre. Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar. Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós. Porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz; Esforça-te e clama, tu que não estás de parto; Porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido. Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque. Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também agora. Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre. De maneira que, irmãos, somos filhos, não da escrava, mas da livre.



Paulo vem falando dos gálatas que desejavam permanecer submetidos a lei, sem a cumprir, e então faz a comparação entre Agar e Sara. De maneira prática, podemos ver quantas vezes nós que somos libertos da lei, não vivemos esta vida, mas nos aprisionamos a esta e muitas vezes sem a cumprir, como fizeram os gálatas. A lei serve de parâmetro para que possamos fazer o correto, mas sabendo pela lei o que é correto e o que é errado cometemos erros conscientemente, ainda que muitas vezes não percebamos por estarmos acostumados com aquela prática. Se somos destes que vivem a vida debaixo da lei, devemos abandonar este estilo e sermos livres, senão jamais por conta própria alcançaremos a herança prometida por Deus.

Gálatas 4.1-14

Digo, pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo; mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo determinado pelo pai. Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo. Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses. Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco. Irmãos, rogo-vos que sejais como eu, porque também eu sou como vós; nenhum mal me fizestes. E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne; e não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne, antes me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo.




Paulo vem falando que as crianças são todas iguais, sejam príncipes, sejam pessoas simples, uma vez que estão sob os cuidados dos outros, não mandando nem escolhendo nada. Cristo então veio para que fossemos libertos e pudessemos ser filhos de Deus. Assim, temos direitos que antes não tinhamos, não devemos servir a quem não é Deus. Muitas vezes nós que deixamos de ser servos para sermos filhos de Deus abandonamos por alguma razão esta condição e servimos a tantos deuses. Paulo exorta aos gálatas a mesmo na fraqueza, como ele mesmo estava fraco, não sucumbirem aos desejos da carne. Isso me faz lembrar de outro texto bíblico em que ele diz que "Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado" (HB 12.4). Assim encerro esta reflexão, até onde resistimos nesta luta?

Gálatas 3.15-29

Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta. Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo. Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa. Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão. Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.



Paulo vem falando da aliança feita entre Deus e Abraão, para a salvação de Seu povo, vindo posteriormente, não a ser anulada, mas deixada abaixo da graça. A lei era a guia, a regra para que se pudesse chegar a Deus. Após Cristo, a lei é rebaixada de plano. Nós hoje somos herdeiros da promessa de Deus, a vida eterna. Não há mais distinção entre os indivíduos, Deus chama a todos indistintamente, independentemente de raça, classe social ou qualquer outra diferença. Apesar da lei ter sido posta em 2º plano, não significa que não devemos a cumprir. Muito pelo contrário, a cumprimos por amor a Deus, e pelo nosso sentimento de gratidão por ter enviado a Cristo para morrer por nós.

Gálatas 3.1-14

O insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós? Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão. Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé? Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão. Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.



Paulo vem falando dos cristãos que aceitavam o evangelho, mas se desviavam por causa da carne. Fala também que a fé vem pelo ouvir. Não há como viver pela lei, ja que não cumprimos. Cristo morreu para que sejamos salvos não pelo cumprimento da lei, mas pela fé em Cristo. Dentro de uma perspectiva prática, lembramos da nossa vida. Muitas vezes quando aceitamos o evangelho estamos tendo ações de cristãos, depois aos poucos vamos deixando de fazer tudo da forma como deveriamos, aceitando coisas que nunca fizeram parte do evangelho como normais. Em regra isso ocorre, como diz o texto, por deixarmos de meditar no evangelho. A fé vem pelo ouvir e se não lemos e ouvimos, não temos nosso tempo com Deus em nossos quartos, ou outro lugar separado. Por vezes tentamos viver a vida cristã por nossas próprias forças, achando que nós somos auto-suficientes, esquecendo-nos do sacrificio de Cristo que é o que realmente pode nos salvar.

Gálatas 2.11-21

E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.
Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.



Paulo afirma que resistiu a Pedro quando este apresentou duas faces ao aceitar os gentios quando não tinha judeus com ele. Depois ele fala sobre a justificação do homem, que somente se dá a partir da fé em Jesus e não pelas obras. Assim afirma que a vida que vive é com base nos ensinamentos de Cristo e pela fé nele. Podemos perceber no texto que muitas vezes podemos ser como Pedro, tendo posturas distintas. Infelizmente ainda que não percebamos podemos ter mais de 1 face, mudando de acordo com o lugar que estamos ou as companhias. Se percebermos esta diferença devemos mudar, ou se virmos isto em alguém devemos alertar, para que a pessoa tenha oportunidade de mudar.
Lembremos que nós somos justificados pela fé em Cristo, e não por nossas obras. Quantas vezes fazemos algo imaginando que aquilo é bom para nossa salvação? Sei que nem todos têm isso, mas às vezes ficamos presos nesta visão que tínhamos enquanto não cristãos. Se fossemos responsáveis pela nossa salvação, estaríamos, automaticamente, dizendo que o sacrifício de Cristo na cruz nada valeu. Somos pecadores até a morte e não podemos impedir, mas isto não significa que apesar de ser salvo independentemente de obras pecaremos a vontade, porque não devemos ter prazer em pecar, senão não somos realmente salvos. Devemos buscar viver não mais na carne, ou seja, presos a prazeres carnais.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Gálatas 2.1-10

Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito. E subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão. Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se; e isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós. E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram; antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão (Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios), e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão; recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência.



Paulo comenta sobre a questão de pregar o evangelho, mas abstendo-se de exigir que se cumpram também os elementos culturais judaicos.
No versículo 4 Paulo comenta sobre os falsos irmãos, provavelmente fazendo referência aos que pregavam um outro evangelho, como ele comenta no 1º capitulo versículo 7, que agora vem tentando tirar deles a liberdade que Cristo os concedia.
Ele continua comentando o quão sadia é a diferença entre ele e Pedro, com relação a costumes, que por terem culturas diferentes eram enviados para conviver com pessoas distintas. Por fim encerra lembrando que deviam se lembrar dos pobres.
Vejo que nos nossos dias muitas vezes ao pregar o evangelho queremos que as pessoas se submetam a nossa cultura, não apenas nos limitando ao “Jesus te ama”, mas colocando parâmetros para que Jesus as ame ou para que possam ser considerados cristãos. Claro que há determinados parâmetros necessários para ser chamado de
cristão, mas não devemos colocar outros para tal além dos necessários.
Hoje ao vermos o evangelho sendo pregado de forma diferente da que deveria ser, sendo acrescentado de doutrinas não ensinadas por Cristo ou algumas delas sendo tiradas por não interessarem devemos lutar contra, para que não percamos a liberdade que Ele nos concedeu.
Interessante que podemos ver a diferença cultural entre os 2 maiores homens do Novo Testamento, depois de Jesus, claro, o que nos mostra que somos, podemos e devemos ser diferentes uns dos outros, sem todavia aceitarmos que desvios doutrinários, heresias estejam no meio, como infelizmente às vezes constatamos. Nossas diferenças não podem estar por ter elementos pregados além ou aquém do evangelho de Cristo, senão estaremos cometendo o erro que os gálatas estavam, ao aceitarem o extra como do evangelho. Por fim que não nos esqueçamos dos pobres, dos ricos, dos belos, dos feios, de qualquer um que possa por nossa causa sofrer um preconceito. As vezes nós temos preconceito com outros por motivos diversos e é isto que nos separa do evangelho, mas que procuremos como Paulo “procurei fazer com diligência”.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Gálatas 1

Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos), e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: graça e paz da parte de Deus Pai e do nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai, ao qual seja dada glória para todo o sempre. Amém.
Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo. Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava. E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto. Depois fui para as partes da Síria e da Cilícia. E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo; mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía. E glorificavam a Deus a respeito de mim.


Paulo começa sua carta defendendo sua situação enquanto apóstolo, que provavelmente vinha sendo contestada, alegando ter sido enviado por Cristo e não por homens (“apó” – por “stolo” – envio = enviado por).
Os crentes da Galacia estavam se desviando do evangelho por causa de pessoas que pregavam coisas não ensinadas por Paulo. Assim ele manda que não se esqueçam do que ele pregou e queiram ser bem vistas por Deus e não pelos homens. Este evangelho não foi criação dele, mas Deus mostrou aos homens, e claro, a Paulo.
Deus separou a Paulo para si, antes mesmo que ele nascesse. Por muito tempo ele perseguiu a igreja cristã, mas depois passou a ser perseguido por ter se unido a ela.
Hoje nós somos chamados por Cristo e enviados para que proclamemos Sua Palavra. Proclamar Sua Palavra não é só falar do que a Bíblia diz, mas viver, colocar seus ensinamentos em prática. Por vezes podemos ver pessoas pregando um evangelho diferente daquele que Deus determinou.
Devemos corrigir estas palavras, já que Deus não nos propõe uma vida de riquezas e facilidades como muitos pregam. Deus também nos separou desde o ventre de nossas mães. Podemos ter
passado por períodos em que perseguíamos os cristãos, que éramos contra Deus, mas tudo isso Ele usa para nos moldar, para atingirmos a pessoas que jamais atingiríamos se não passássemos por isso, além de nossa mudança de vida ser motivo para glorificar a Deus e as pessoas verem a obra que Ele faz em nós.

Intenção do blog

Este é o blog que criei para fazer breves exposições sobre a Bíblia. De modo que ao final tenha comentado todos os textos, ainda que demore anos. Espero contribuições e comentários.

OBS: Os textos bíblicos foram retirados do site www.bibliaonline.com.br