segunda-feira, 30 de junho de 2014

Josué 15

As terras distribuídas à tribo de Judá, clã por clã, estendiam-se para o sul até a fronteira com Edom, até o deserto de Zim, no extremo sul. Sua fronteira sul começava na ponta de terra do extremo sul do mar Salgado, passava pelo sul da subida de Acrabim, prosseguia até Zim e daí até o sul de Cades-Barnéia. Depois passava por Hezrom, indo até Adar e fazia uma curva em direção a Carca. Dali continuava até Azmom, indo até o ribeiro do Egito e terminando no mar. Essa é a fronteira sul deles. A fronteira oriental é o mar Salgado, até a foz do Jordão. A fronteira norte começava na enseada, na foz do Jordão, subia até Bete-Hogla e passava ao norte de Bete-Arabá, até a Pedra de Boã, filho de Rúben. A fronteira subia então do vale de Acor até Debir, e virava para o norte, na direção de Gilgal, que fica defronte da subida de Adumim, ao sul do ribeiro. Passava pelas águas de En-Semes, indo até En-Rogel. Depois subia pelo vale de Ben-Hinom, ao longo da encosta sul da cidade dos jebuseus, isto é, Jerusalém. Dali subia até o alto da montanha, a oeste do vale de Hinom, no lado norte do vale de Refaim. Do alto da montanha a fronteira prosseguia para a fonte de Neftoa, ia para as cidades do monte Efrom e descia na direção de Baalá, que é Quiriate-Jearim. De Baalá fazia uma curva em direção ao oeste, até o monte Seir, prosseguia pela encosta norte do monte Jearim, isto é Quesalom; em seguida continuava descendo até Bete-Semes e passava por Timna. Depois ia para a encosta norte de Ecrom, virava na direção de Sicrom, continuava até o monte Baalá e chegava a Jabneel, terminando no mar. A fronteira ocidental era o litoral do mar Grande. Eram essas as fronteiras que demarcavam Judá por todos os lados, de acordo com os seus clãs. Conforme a ordem dada pelo Senhor, Josué deu a Calebe, filho de Jefoné, uma porção de terra em Judá, que foi Quiriate-Arba, isto é, Hebrom. Arba era antepassado de Enaque. Calebe expulsou de Hebrom os três enaquins: Sesai, Aimã e Talmai, descendentes de Enaque.
Dali avançou contra o povo de Debir, anteriormente chamada Quiriate-Sefer. E Calebe disse: "Darei minha filha Acsa por mulher ao homem que atacar e conquistar Quiriate-Sefer". Otoniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, a conquistou; e Calebe lhe deu sua filha Acsa por mulher. Quando Acsa foi viver com Otoniel, ela o pressionou para que pedisse um campo ao pai dela. Assim que ela desceu do jumento, perguntou-lhe Calebe: "O que você quer?" "Quero um presente", respondeu ela. "Já que me deu terras no Neguebe, dê-me também fontes de água. " Então Calebe lhe deu as fontes superiores e as inferiores. Esta é a herança da tribo de Judá, clã por clã: As cidades que ficavam no extremo sul da tribo de Judá, no Neguebe, na direção da fronteira de Edom, eram: Cabzeel, Eder, Jagur, Quiná, Dimona, Adada, Quedes, Hazor, Itnã, Zife, Telém, Bealote, Hazor-Hadata, Queriote-Hezrom, que é Hazor, Amã, Sema, Moladá, Hazar-Gada, Hesmom, Bete-Pelete, Hazar-Sual, Berseba, Biziotiá, Baalá, Iim, Azém, Eltolade, Quesil, Hormá, Ziclague, Madmana, Sansana, Lebaote, Silim, Aim e Rimom. Eram um total de vinte e nove cidades com seus povoados. Na Sefelá: Estaol, Zorá, Asná, Zanoa, En-Ganim, Tapua, Enã, Jarmute, Adulão, Socó, Azeca, Saaraim, Aditaim, e Gederá ou Gederotaim. Eram catorze cidades com seus povoados.
Zenã, Hadasa, Migdal-Gade, Dileã, Mispá, Jocteel, Láquis, Bozcate, Eglom, Cabom, Laamás, Quitlis, Gederote, Bete-Dagom, Naamá e Maquedá. Eram dezesseis cidades com seus povoados. Libna, Eter, Asã, Iftá, Asná, Nezibe, Queila, Aczibe e Maressa. Eram nove cidades com seus povoados. Ecrom, com suas vilas e seus povoados; de Ecrom até o mar, todas as cidades nas proximidades de Asdode, juntamente com os seus povoados; Asdode, com suas vilas e seus povoados; e Gaza, com suas vilas e seus povoados, até o ribeiro do Egito e o litoral do mar Grande. Na região montanhosa: Samir, Jatir, Socó, Daná, Quiriate-Sana, que é Debir, Anabe, Estemo, Anim, Gósen, Holom e Gilo. Eram onze cidades com seus povoados. Arabe, Dumá, Esã, Janim, Bete-Tapua, Afeca, Hunta, Quiriate-Arba, que é Hebrom e Zior. Eram nove cidades com seus povoados. Maom, Carmelo, Zife, Jutá, Jezreel, Jocdeão, Zanoa, Caim, Gibeá e Timna. Eram dez cidades com seus povoados. Halul, Bete-Zur, Gedor, Maarate, Bete-Anote e Eltecom. Eram seis cidades com seus povoados. Quiriate-Baal, que é Quiriate-Jearim e Rabá. Eram duas cidades com seus povoados. No deserto: Bete-Arabá, Midim, Secacá, Nibsã, Cidade do Sal e En-Gedi. Eram seis cidades com seus povoados. Os descendentes de Judá não conseguiram expulsar os jebuseus, que viviam em Jerusalém; até hoje os jebuseus vivem ali com o povo de Judá.



Neste capítulo há duas observações a serem feitas. Apesar de estarem listadas as cidades conquistadas não há menção de Deus agindo na guerra contra Quiriate-Sefer, apenas uma promessa para o homem que liderasse o ataque a esta cidade. No final do capítulo diz que os descendentes de Judá não conseguiram expulsar os jebuseus, apesar da promessa de Deus no capítulo 3. Isto muito provavelmente significa que eles diante de tantas conquistas se esqueceram de Deus e começaram a crer em suas próprias forças. Mesmo Jericó que seria humanamente conquistar a cidade por estar o povo trancado dentro das muralhas Deus providenciou uma forma de a tomarem. Se Deus não estiver junto nem mesmo um pequeno povo pode ser derrotado.

domingo, 29 de junho de 2014

Josué 14

Foram estas as terras que os israelitas receberam por herança em Canaã, e que o sacerdote Eleazar, Josué, filho de Num, e os chefes dos clãs das tribos dos israelitas repartiram entre eles. A divisão da herança foi decidida por sorteio entre as nove tribos e meia, como o Senhor tinha ordenado por meio de Moisés, pois Moisés já tinha dado herança às duas tribos e meia a leste do Jordão. Mas aos levitas não dera herança entre os demais. Os filhos de José formaram as duas tribos de Manassés e Efraim. Os levitas não receberam porção alguma da terra; receberam apenas cidades onde viver, com pastagens para os seus rebanhos. Os israelitas dividiram a terra conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés. Os homens de Judá vieram a Josué em Gilgal, e Calebe, filho do quenezeu Jefoné, lhe disse: "Você sabe o que o Senhor disse a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, sobre mim e sobre você. Eu tinha quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, enviou-me de Cades-Barnéia para espionar a terra. Eu lhe dei um relatório digno de confiança, mas os meus irmãos israelitas que foram comigo fizeram o povo desanimar-se de medo. Eu, porém, fui inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus. Por isso naquele dia Moisés me jurou: ‘Certamente a terra em que você pisou será uma herança perpétua para você e para os seus descendentes, porquanto você foi inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus’. "Pois bem, o Senhor manteve-me vivo, como prometeu. E foi há quarenta e cinco anos que ele disse isso a Moisés, quando Israel caminhava pelo deserto. Por isso aqui estou hoje, com oitenta e cinco anos de idade! Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; tenho agora tanto vigor para ir à guerra como naquela época. Dê-me, pois, a região montanhosa que naquela ocasião o Senhor me prometeu. Na época, você ficou sabendo que os enaquins lá viviam com suas cidades grandes e fortificadas; mas, se o Senhor estiver comigo, eu os expulsarei de lá, como ele prometeu". Então Josué abençoou Calebe, filho de Jefoné, e lhe deu Hebrom por herança. Por isso, até hoje, Hebrom pertence aos descendentes de Calebe, filho do quenezeu Jefoné, pois ele foi inteiramente fiel ao Senhor, ao Deus de Israel. Hebrom era chamada Quiriate-Arba, em homenagem a Arba, o maior dos enaquins. E a terra teve descanso da guerra.


Calebe, o único vivo a época da liderança de Moisés a entrar na Terra Prometida, fora Josué, veio a este pedir sua benção para conquistar sua parte da terra. A afirmação feita por ele não foi que se tivesse um grande exército ou muitas armas poderosas conquistaria a terra, mas que se Deus estivesse com ele a terra seria tomada. Sua confiança não estava na força das mãos, mas no Deus do céu.

sábado, 28 de junho de 2014

Josué 13

Sendo Josué já velho, de idade bastante avançada, o Senhor lhe disse: "Você já está velho, e ainda há muita terra para ser conquistada. "Esta é a terra que resta: todas as regiões dos filisteus e dos gesuritas; desde o rio Sior, próximo ao Egito, até o território de Ecrom, ao norte, todo esse território considerado cananeu. Abrange a região dos aveus, isto é, dos cinco chefes filisteus, governantes de Gaza, de Asdode, de Ascalom, de Gate e de Ecrom. Resta ainda, desde o sul, toda a terra dos cananeus, desde Ara dos sidônios até Afeque, a região dos amorreus, a dos gibleus, todo o Líbano, para o leste, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até Lebo-Hamate. "Todos os habitantes das montanhas, desde o Líbano até Misrefote-Maim, isto é, todos os sidônios; eu mesmo os expulsarei da presença dos israelitas. Você, porém, distribuirá esta terra a Israel por herança, como lhe ordenei, repartindo-a agora entre as nove tribos e a metade da tribo de Manassés". Com a outra metade da tribo de Manassés, as tribos de Rúben e de Gade já haviam recebido a herança a leste do Jordão, conforme Moisés, servo do Senhor, lhes tinha designado. Esse território se estendia de Aroer, na margem do ribeiro do Arnom, e da cidade situada no meio do vale desse ribeiro, e incluía todo o planalto de Medeba, até Dibom, e todas as cidades de Seom, rei dos amorreus, que governava em Hesbom, e prosseguia até a fronteira dos amonitas. Também incluía Gileade, o território dos gesuritas e maacatitas, toda a região do monte Hermom e toda a Basã, até Salcá, isto é, todo o reino de Ogue, em Basã, que tinha reinado em Asterote e Edrei, um dos últimos refains sobreviventes. Moisés os tinha derrotado e tomado as suas terras. Mas os israelitas não expulsaram os gesuritas e maacatitas, de modo que até hoje continuam a viver no meio deles. Mas à tribo de Levi não deu herança alguma, visto que as ofertas preparadas no fogo ao Senhor, ao Deus de Israel, são a herança deles, como já lhes dissera. À tribo de Rúben, clã por clã, Moisés dera o seguinte território: Desde Aroer, na margem do ribeiro do Arnom, e desde a cidade situada no meio do vale desse ribeiro, e todo o planalto depois de Medeba, até Hesbom e todas as suas cidades no planalto, inclusive Dibom, Bamote-Baal, Bete-Baal-Meom, Jaza, Quedemote, Mefaate, Quiriataim, Sibma, Zerete-Saar, na encosta do vale, Bete-Peor, as encostas do Pisga, e Bete-Jesimote: todas as cidades do planalto e todo o domínio de Seom, rei dos amorreus, que governava em Hesbom. Moisés o tinha derrotado, bem como aos líderes midianitas Evi, Requém, Zur, Hur e Reba, aliados de Seom, que viviam naquela terra. Além dos que foram mortos na guerra, os israelitas mataram à espada Balaão, filho de Beor, que praticava adivinhação. A fronteira da tribo de Rúben era a margem do Jordão. Essas cidades e os seus povoados foram a herança de Rúben, clã por clã. À tribo de Gade, clã por clã, Moisés dera o seguinte território: O território de Jazar, todas as cidades de Gileade e metade do território amonita até Aroer, perto de Rabá. Estendia-se desde Hesbom até Ramate-Mispa e Betonim, e desde Maanaim até o território de Debir. No vale do Jordão incluía Bete-Arã, Bete-Ninra, Sucote e Zafom; o restante do domínio de Seom, rei de Hesbom. Abrangia a margem leste do Jordão até o mar de Quinerete. Essa região com suas cidades e povoados foram a herança de Gade, clã por clã. À metade da tribo de Manassés, isto é, à metade dos descendentes de Manassés, clã por clã, Moisés dera o seguinte território: O seu território se estendia desde Maanaim e incluía toda a região de Basã, todo o domínio de Ogue, rei de Basã: todos os povoados de Jair em Basã, sessenta cidades; metade de Gileade, e Asterote e Edrei, cidades do reino de Ogue, em Basã. Esse foi o território destinado à metade dos descendentes de Maquir, filho de Manassés, clã por clã. Essa foi a herança que Moisés lhes deu quando estava na planície de Moabe, do outro lado do Jordão, a leste de Jericó. Mas à tribo de Levi, Moisés não deu herança alguma; o Senhor, o Deus de Israel, é a herança deles, como já lhes dissera.


As terras foram divididas pelas tribos todavia a tribo de Levi não recebeu terra alguma. Apesar de podermos achar que estavam sendo prejudicados eles, como bem diz o texto bíblico, receberam como herança o privilégio de servir a Deus, de habitarem onde Deus habitava. Não há presente que possa ser maior do que este, especialmente no A.T. visto que tinham uma percepção de que Deus morava, literalmente, dentro do tabernáculo/templo.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Josué 12

São estes os reis que os israelitas derrotaram, e de cujo território se apossaram a leste do Jordão, desde o ribeiro do Arnom até o monte Hermom, inclusive todo o lado leste da Arabá: Seom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom. Governou desde Aroer, na borda do ribeiro do Arnom, desde o meio do ribeiro, até o rio Jaboque, que é a fronteira dos amonitas. Esse território incluía a metade de Gileade. Também governou a Arabá oriental, desde o mar de Quinerete até o mar da Arabá, o mar Salgado, até Bete-Jesimote, e mais ao sul, ao pé das encostas do Pisga. Tomaram o território de Ogue, rei de Basã, um dos últimos refains, que reinou em Asterote e Edrei. Ele governou o monte Hermom, Salcá, toda a Basã, até a fronteira do povo de Gesur e de Maaca, e metade de Gileade, até a fronteira de Seom, rei de Hesbom. Moisés, servo do Senhor, e os israelitas os derrotaram. E Moisés, servo do Senhor, deu a terra deles como propriedade às tribos de Rúben, de Gade e à metade da tribo de Manassés. São estes os reis que Josué e os israelitas derrotaram no lado ocidental do Jordão, desde Baal-Gade, no vale do Líbano, até o monte Halaque, que se ergue na direção de Seir. Josué deu a terra deles por herança às tribos de Israel, repartindo-a entre elas — a serra central, a Sefelá, a Arabá, as encostas das montanhas, o deserto e o Neguebe — as terras dos hititas, dos amorreus, dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus: o rei de Jericó, o rei de Ai, próxima a Betel, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Láquis, o rei de Eglom, o rei de Gezer, o rei de Debir, o rei de Geder, o rei de Hormá, o rei de Arade, o rei de Libna, o rei de Adulão, o rei de Maquedá, o rei de Betel, o rei de Tapua, o rei de Héfer, o rei de Afeque, o rei de Lasarom, o rei de Madom, o rei de Hazor, o rei de Sinrom-Merom, o rei de Acsafe, o rei de Taanaque, o rei de Megido, o rei de Quedes, o rei de Jocneão do Carmelo, o rei de Dor em Nafote-Dor, o rei de Goim de Gilgal, e o rei de Tirza. Trinta e um reis ao todo.


Muitos foram os povos que enfrentaram a Israel, todavia sequer os 31 reis com todos seus exércitos reunidos seriam capazes de enfrentar o Rei de Israel. A batalha enfrentada pelos israelitas foi longa. Foram anos de luta para que ao final pudessem conquistar a terra prometida. Deus também nos prometeu uma terra. Todavia não chegaremos a ela sem lutarmos. Muitos serão os adversários, mas em Deus podemos vencer. Importante lembrar que nossa luta não é contra carne, nem sangue (Ef. 6.12).

terça-feira, 24 de junho de 2014

Josué 11

Quando Jabim, rei de Hazor, soube disso, enviou mensagem a Jobabe, rei de Madom, aos reis de Sinrom e Acsafe, e aos reis do norte que viviam nas montanhas, na Arabá ao sul de Quinerete, na Sefelá e em Nafote-Dor, a oeste; aos cananeus a leste e a oeste; aos amorreus, aos hititas, aos ferezeus e aos jebuseus das montanhas; e aos heveus do sopé do Hermom, na região de Mispá. Saíram com todas as suas tropas, um exército imenso, tão numeroso como a areia da praia, além de um grande número de cavalos e carros. Todos esses reis se uniram e acamparam junto às águas de Merom, para lutar contra Israel. E o Senhor disse a Josué: "Não tenha medo deles, porque amanhã a esta hora entregarei todos mortos a Israel. A você cabe cortar os tendões dos cavalos deles e queimar os seus carros". Josué e todo o seu exército os surpreenderam junto às águas de Merom e os atacaram, e o Senhor os entregou nas mãos de Israel, que os derrotou e os perseguiu até Sidom, a grande, até Misrefote-Maim e até o vale de Mispá, a leste. Eles os mataram sem deixar sobrevivente algum. Josué os tratou como o Senhor lhe tinha ordenado. Cortou os tendões dos seus cavalos e queimou os seus carros. Na mesma ocasião Josué voltou, conquistou Hazor e matou o seu rei à espada. (Hazor tinha sido a capital de todos esses reinos.) Matou à espada todos os que nela estavam. Exterminou-os totalmente, sem poupar nada que respirasse, e incendiou Hazor. Josué conquistou todas essas cidades e matou à espada os reis que as governavam. Destruiu-as totalmente, como Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado. Contudo, Israel não incendiou nenhuma das cidades construídas nas colinas, com exceção de Hazor, que Josué incendiou. Os israelitas tomaram posse de todos os despojos e dos animais dessas cidades, mas mataram todo o povo à espada, até exterminá-lo completamente, sem poupar ninguém. Tudo o que o Senhor tinha ordenado a seu servo Moisés, Moisés ordenou a Josué, e Josué obedeceu, sem deixar de cumprir nada de tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés. Assim Josué conquistou toda aquela terra: a serra central, todo o Neguebe, toda a região de Gósen, a Sefelá, a Arabá e os montes de Israel e suas planícies, desde o monte Halaque, que se ergue na direção de Seir, até Baal-Gade, no vale do Líbano, no sopé do monte Hermom. Ele capturou todos os seus reis e os matou. Josué guerreou contra todos esses reis por muito tempo. Com exceção dos heveus que viviam em Gibeom, nenhuma cidade fez a paz com os israelitas, que a todas conquistou em combate. Pois foi o próprio Senhor que endureceu os seus corações para guerrearem contra Israel, para que ele os destruísse totalmente, exterminando-os sem misericórdia, como o Senhor tinha ordenado a Moisés. Naquela ocasião Josué exterminou os enaquins dos montes de Hebrom, de Debir e de Anabe, de todos os montes de Judá, e de Israel. Josué destruiu-os totalmente, e também as suas cidades. Nenhum enaquim foi deixado vivo no território israelita; somente em Gaza, em Gate e em Asdode é que alguns sobreviveram. Foi assim que Josué conquistou toda a terra, conforme o Senhor tinha dito a Moisés, e deu-a por herança a Israel, repartindo-a entre as suas tribos. E a terra teve descanso da guerra.


Mesmo quando todos os povos restantes se uniram para guerrear contra Israel não puderam prevalecer, pois Deus estava ao lado deles. Não há forças humanas capazes de guerrear contra Deus e vencer. Quando todos os povos foram vencidos e toda a terra prometida foi conquistada cessou a guerra.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Josué 10

E sucedeu que, ouvindo Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, que Josué tomara a Ai, e a tinha destruído totalmente, e fizera a Ai, e ao seu rei, como tinha feito a Jericó e ao seu rei, e que os moradores de Gibeom fizeram paz com os israelitas, e estavam no meio deles, Temeram muito, porque Gibeom era uma cidade grande, como uma das cidades reais, e ainda maior do que Ai, e todos os seus homens valentes. Pelo que Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, enviou a Hoão, rei de Hebrom, e a Pirão, rei de Jarmute, e a Jafia, rei de Laquis e a Debir, rei de Eglom, dizendo: Subi a mim, e ajudai-me, e firamos a Gibeom, porquanto fez paz com Josué e com os filhos de Israel. Então se ajuntaram, e subiram cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, eles e todos os seus exércitos; e sitiaram a Gibeom e pelejaram contra ela. Enviaram, pois, os homens de Gibeom a Josué, ao arraial de Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos de teus servos; sobe apressadamente a nós, e livra-nos e ajuda-nos, porquanto todos os reis dos amorreus, que habitam na montanha, se ajuntaram contra nós. Então subiu Josué, de Gilgal, ele e toda a gente de guerra com ele, e todos os homens valorosos. E o Senhor disse a Josué: Não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles te poderá resistir. E Josué lhes sobreveio de repente, porque toda a noite veio subindo desde Gilgal. E o Senhor os conturbou diante de Israel, e os feriu com grande matança em Gibeom; e perseguiu-os pelo caminho que sobe a Bete-Horom, e feriu-os até Azeca e a Maquedá. E sucedeu que fugindo eles de diante de Israel, à descida de Bete-Horom, o Senhor lançou sobre eles, do céu, grandes pedras, até Azeca, e morreram; e foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada. Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom. E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel. E voltou Josué, e todo o Israel com ele, ao arraial, em Gilgal. Aqueles cinco reis, porém, fugiram, e se esconderam numa cova em Maquedá. E foi anunciado a Josué, dizendo: Acharam-se os cinco reis escondidos numa cova em Maquedá. Disse, pois, Josué: Arrastai grandes pedras à boca da cova, e ponde sobre ela homens que os guardem; Porém vós não vos detenhais; persegui os vossos inimigos, e atacai os que vão ficando atrás; não os deixeis entrar nas suas cidades, porque o Senhor vosso Deus já vo-los deu na vossa mão. E sucedeu que, acabando Josué e os filhos de Israel de os ferir com grande matança, até consumi-los, e os que ficaram deles se retiraram às cidades fortificadas, Todo o povo voltou em paz a Josué, ao arraial em Maquedá; não havendo ninguém que movesse a sua língua contra os filhos de Israel. Depois disse Josué: Abri a boca da cova, e trazei-me para fora aqueles cinco reis. Fizeram, pois, assim, e trouxeram-lhe aqueles cinco reis para fora da cova: o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis e o rei de Eglom. E sucedeu que, trazendo aqueles reis a Josué, este chamou todos os homens de Israel, e disse aos capitães dos homens de guerra, que foram com ele: Chegai, ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis. E chegaram, e puseram os seus pés sobre os pescoços deles. Então Josué lhes disse: Não temais, nem vos espanteis; esforçai-vos e animai-vos; porque assim o fará o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes. E, depois disto, Josué os feriu, e os matou, e os enforcou em cinco madeiros; e ficaram enforcados nos madeiros até à tarde. E sucedeu que, ao pôr do sol, deu Josué ordem que os tirassem dos madeiros; e lançaram-nos na cova onde se esconderam; e puseram grandes pedras à boca da cova, que ainda ali estão até o dia de hoje. E naquele mesmo dia tomou Josué a Maquedá, e feriu-a a fio de espada, bem como ao seu rei; totalmente a destruiu com todos que nela havia, sem nada deixar; e fez ao rei de Maquedá como fizera ao rei de Jericó. Então Josué, e todo o Israel com ele, passou de Maquedá a Libna e pelejou contra ela. E também o Senhor a deu na mão de Israel, a ela e a seu rei, e a feriu a fio de espada, a ela e a todos que nela estavam; sem nada deixar; e fez ao seu rei como fizera ao rei de Jericó. Então Josué, e todo o Israel com ele, passou de Libna a Laquis; e a sitiou, e pelejou contra ela; E o Senhor deu a Laquis nas mãos de Israel, e tomou-a no dia seguinte e a feriu a fio de espada, a ela e a todos os que nela estavam, conforme a tudo o que fizera a Libna. Então Horão, rei de Gezer, subiu a ajudar a Laquis, porém Josué o feriu, a ele e ao seu povo, até não lhe deixar nem sequer um. E Josué, e todo o Israel com ele, passou de Laquis a Eglom, e a sitiaram, e pelejaram contra ela. E no mesmo dia a tomaram, e a feriram a fio de espada; e a todos os que nela estavam, destruiu totalmente no mesmo dia, conforme a tudo o que fizera a Laquis. Depois Josué, e todo o Israel com ele, subiu de Eglom a Hebrom, e pelejaram contra ela. E a tomaram, e a feriram ao fio de espada, assim ao seu rei como a todas as suas cidades; e a todos os que nelas estavam, a ninguém deixou com vida, conforme a tudo o que fizera a Eglom; e a destruiu totalmente, a ela e a todos os que nela estavam. Então Josué, e todo o Israel com ele, tornou a Debir, e pelejou contra ela. E tomou-a com o seu rei, e a todas as suas cidades, e as feriu a fio de espada, e a todos os que nelas estavam destruiu totalmente; nada deixou; como fizera a Hebrom, assim fez a Debir e ao seu rei, e como fizera a Libna e ao seu rei. Assim feriu Josué toda aquela terra, as montanhas, o sul, e as campinas, e as descidas das águas, e a todos os seus reis; nada deixou; mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como ordenara o Senhor Deus de Israel. E Josué os feriu desde Cades-Barnéia, até Gaza, como também toda a terra de Gósen, e até Gibeom. E de uma vez tomou Josué todos estes reis, e as suas terras; porquanto o Senhor Deus de Israel pelejava por Israel. Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou ao arraial em Gilgal.


O povo de Gibeom estava sendo atacado e, por encontrarem-se como servos de Israel, eles vieram ajudá-los. Deus batalhou pelo povo de Israel e fez um sinal ("o sol parar") para que todos vissem que era Deus que agia e não apenas o povo de Israel. Muitos poderiam não crer nesse texto, mas apesar de ser Palavra de Deus foi escrita de forma que homens compreendessem e o que viam era o sol andar e não a Terra girar. Josué avisa ao povo que todos os inimigos serão derrotados pelo Senhor pois Ele cumpriria sua promessa de dar-lhes a terra prometida.

sábado, 21 de junho de 2014

Josué 9

E souberam disso todos os reis que viviam a oeste do Jordão, nas montanhas, na Sefelá e em todo o litoral do mar Grande até o Líbano. Eram os reis dos hititas, dos amorreus, dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. Eles se ajuntaram para guerrear contra Josué, contra Israel. Contudo, quando os habitantes de Gibeom souberam o que Josué tinha feito com Jericó e Ai, recorreram a um ardil. Enviaram uma delegação, com jumentos carregados de sacos gastos e vasilhas de couro velhas, rachadas e remendadas. Os homens calçavam sandálias gastas e remendadas e vestiam roupas velhas. Todos os pães do suprimento deles estavam secos e esmigalhados. Foram a Josué, ao acampamento de Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: "Viemos de uma terra distante. Queremos que façam um acordo conosco". Os israelitas disseram aos heveus: "Talvez vocês vivam perto de nós. Como poderemos fazer um acordo com vocês? " "Somos seus servos", disseram a Josué. Josué, porém, perguntou: "Quem são vocês? De onde vocês vêm? " Ele responderam: "Seus servos vieram de uma terra muito distante por causa da fama do Senhor, do seu Deus. Pois ouvimos falar dele, de tudo o que fez no Egito, e de tudo o que fez aos dois reis dos amorreus a leste do Jordão: Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que reinava em Asterote. E os nossos líderes e todos os habitantes de nossa terra nos disseram: ‘Juntem provisões para a viagem, vão encontrar-se com eles e digam-lhes: Somos seus servos, façam um acordo conosco’. Este nosso pão estava quente quando o embrulhamos em casa no dia em que saímos de viagem para cá. Mas vejam como agora está seco e esmigalhado. Estas vasilhas de couro que enchemos de vinho eram novas, mas agora estão rachadas. E as nossas roupas e sandálias estão gastas por causa da longa viagem". Os israelitas examinaram as provisões dos heveus, mas não consultaram o Senhor. Então Josué fez um acordo de paz com eles, garantindo poupar-lhes a vida, e os líderes da comunidade o ratificaram com juramento. Três dias depois de fazerem o acordo com os gibeonitas, os israelitas souberam que eram vizinhos e que viviam perto deles. Por isso partiram de viagem, e três dias depois chegaram às cidades dos heveus, que eram Gibeom, Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim. Mas não os atacaram, porque os líderes da comunidade lhes haviam feito um juramento em nome do Senhor, o Deus de Israel. Toda a comunidade, porém, queixou-se contra os líderes, que lhes responderam: "Fizemos a eles o nosso juramento em nome do Senhor, o Deus de Israel; por isso não podemos tocar neles. Todavia, nós os trataremos assim: Vamos deixá-los viver, para que não caia sobre nós a ira divina por quebrarmos o juramento que lhes fizemos". E acrescentaram: "Eles ficarão vivos, mas serão lenhadores e carregadores de água para toda a comunidade". E assim se manteve a promessa dos líderes. Então Josué convocou os gibeonitas e disse: "Por que vocês nos enganaram dizendo que viviam muito longe de nós, quando na verdade vivem perto? Agora vocês estão debaixo de maldição: Nunca deixarão de ser escravos, rachando lenha e carregando água para a casa do meu Deus". Eles responderam a Josué: "Os seus servos ficaram sabendo como o Senhor, o seu Deus, ordenou que o seu servo Moisés lhes desse toda esta terra e que destruísse todos os seus habitantes da presença de vocês. Tivemos medo do que poderia acontecer conosco por causa de vocês. Por isso agimos assim. Estamos agora nas suas mãos. Faça conosco o que lhe parecer bom e justo". Josué então os protegeu e não permitiu que os matassem. Mas naquele dia fez dos gibeonitas lenhadores e carregadores de água para a comunidade e para o altar do Senhor, no local que o Senhor escolhesse. É o que eles são até hoje.


Como o povo de Israel fez uma promessa para os gibeonitas sem terem consultado a Deus para saber o que fazer tiveram que cumprir sua palavra. A fama dos feitos do Senhor fez com que eles preferissem servir ao povo do que serem exterminados. Mesmo com a mentira dos gibeonitas Israel precisava cumprir sua palavra principalmente porque a promessa foi feita em nome do Senhor. Um detalhe interessante é que apos questionados pela mentira a resposta não foi um lembrete de que simplesmente deveriam cumprir a promessa, mas uma total sujeição ao que o povo julgasse justo. Mais uma vez eles tomaram uma decisão sem consultar ao Senhor.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Josué 8

E disse o Senhor a Josué: "Não tenha medo! Não se desanime! Leve todo o exército com você e avance contra Ai. Eu entreguei nas suas mãos o rei de Ai, seu povo, sua cidade e sua terra. Você fará com Ai e seu rei o que fez com Jericó e seu rei; e desta vez vocês poderão se apossar dos despojos e dos animais. Prepare uma emboscada atrás da cidade". Então Josué e todo o exército se prepararam para atacar a cidade de Ai. Ele escolheu trinta mil dos seus melhores homens de guerra e os enviou de noite com a seguinte ordem: "Atenção! Preparem uma emboscada atrás da cidade, e não se afastem muito dela. Fiquem todos alerta. Eu e todos os que estiverem comigo nos aproximaremos da cidade. Quando os homens nos atacarem como fizeram antes, fugiremos deles. Eles nos perseguirão até que os tenhamos atraído para longe da cidade, pois dirão: ‘Estão fugindo de nós como fizeram antes’. Quando estivermos fugindo, vocês sairão da emboscada e tomarão a cidade. O Senhor, o seu Deus, a entregará em suas mãos. Depois que tomarem a cidade, vocês a incendiarão. Façam o que o Senhor ordenou. Atentem bem para as minhas instruções". Então Josué os enviou. Eles foram ficar de emboscada, entre Betel e Ai, a oeste de Ai. Josué, porém, passou aquela noite com o povo. Na manhã seguinte Josué passou em revista os homens, e ele e os líderes de Israel partiram à frente deles para atacar a cidade. Todos os homens de guerra que estavam com ele avançaram, aproximaram-se da cidade pela frente e armaram acampamento ao norte de Ai, onde o vale os separava da cidade. Josué pôs de emboscada cerca de cinco mil homens entre Betel e Ai, a oeste da cidade. Os que estavam no acampamento ao norte da cidade, e os que estavam na emboscada a oeste, tomaram posição. Naquela noite Josué foi ao vale. Quando o rei de Ai viu isso, ele e todos os homens da cidade se apressaram, levantaram-se logo cedo e saíram para enfrentar Israel no campo de batalha, no local de onde se avista a Arabá. Ele não sabia da emboscada armada contra ele atrás da cidade. Josué e todo o Israel deixaram-se perseguir por eles e fugiram para o deserto. Todos os homens de Ai foram chamados para persegui-los. Eles perseguiram Josué e foram atraídos para longe da cidade. Nem um só homem ficou em Ai e em Betel; todos foram atrás de Israel. Deixaram a cidade aberta e saíram em perseguição de Israel. Disse então o Senhor a Josué: "Estende a lança que você tem na mão na direção de Ai, pois nas suas mãos entregarei a cidade". Josué estendeu a lança na direção de Ai, e assim que o fez, os homens da emboscada saíram correndo da sua posição, entraram na cidade, tomaram-na e depressa a incendiaram. Quando os homens de Ai olharam para trás e viram a fumaça da cidade subindo ao céu, não tinham para onde escapar, pois os israelitas que fugiam para o deserto se voltaram contra os seus perseguidores. Vendo Josué e todo o Israel que os homens da emboscada tinham tomado a cidade e que desta subia fumaça, deram meia-volta e atacaram os homens de Ai. Os outros israelitas também saíram da cidade para lutar contra eles, de modo que foram cercados, tendo os israelitas dos dois lados. Então os israelitas os mataram, sem deixar sobreviventes nem fugitivos, mas prenderam vivo o rei de Ai e o levaram a Josué. Israel terminou de matar os habitantes de Ai no campo e no deserto, onde os tinha perseguido; eles morreram ao fio da espada. Depois disso, todos os israelitas voltaram à cidade de Ai e mataram os que lá haviam ficado. Doze mil homens e mulheres caíram mortos naquele dia. Era toda a população de Ai. Pois Josué não recuou a lança até exterminar todos os habitantes de Ai. Mas Israel se apossou dos animais e dos despojos daquela cidade, conforme a ordem que o Senhor tinha dado a Josué. Assim Josué incendiou Ai e fez dela um perpétuo monte de ruínas, um lugar abandonado até hoje. Enforcou o rei de Ai numa árvore e ali o deixou até à tarde. Ao pôr-do-sol Josué ordenou que tirassem o corpo da árvore e que o atirassem à entrada da cidade. E sobre ele ergueram um grande monte de pedras, que perdura até hoje. Então Josué construiu no monte Ebal um altar ao Senhor, ao Deus de Israel, conforme Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado aos israelitas. Ele o construiu de acordo com o que está escrito no Livro da Lei de Moisés: um altar de pedras não lavradas, nas quais não se usou ferramenta de ferro. Sobre ele ofereceram ao Senhor holocaustos e sacrifícios de comunhão. Ali, na presença dos israelitas, Josué copiou nas pedras a Lei que Moisés havia escrito. Todo o Israel, estrangeiros e naturais da terra, com os seus líderes, os seus oficiais e os seus juízes, estavam de pé dos dois lados da arca da aliança do Senhor, diante dos sacerdotes levitas, que a carregavam. Metade do povo estava de pé, defronte do monte Gerizim, e metade, defronte do monte Ebal. Tudo conforme Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado anteriormente, para que o povo de Israel fosse abençoado. Em seguida Josué leu todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, segundo o que está escrito no Livro da Lei. Não houve uma só palavra de tudo o que Moisés tinha ordenado que Josué não lesse para toda a assembléia de Israel, inclusive mulheres, crianças, e os estrangeiros que viviam no meio deles.


Mais uma vez Deus dá ao povo de Israel o meio que deve agir para que a batalha seja ganha. Para que Deus agisse apenas era necessário ao povo uma coisa, obediência. Importante destacar que após a batalha a palavra de Deus foi ensinada ao povo, mais uma vez. O motivo é que apenas conhecendo bem o texto o povo tem condição de conhecer melhor a Deus e obedecê-lo corretamente.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Josué 7

Mas os israelitas foram infiéis com relação às coisas consagradas. Acã, filho de Carmi, filho de Zinri, filho de Zerá, da tribo de Judá, apossou-se de algumas delas. E a ira do Senhor acendeu-se contra Israel. Sucedeu que Josué enviou homens de Jericó a Ai, que fica perto de Bete-Áven, a leste de Betel, e ordenou-lhes: "Subam e espionem a região". Os homens subiram e espionaram Ai. Quando voltaram a Josué, disseram: "Não é preciso que todos avancem contra Ai. Envie uns dois ou três mil homens para atacá-la. Não canse todo o exército, pois eles são poucos". Por isso cerca de três mil homens atacaram a cidade; mas os homens de Ai os puseram em fuga, chegando a matar trinta e seis deles. Eles perseguiram os israelitas desde a porta da cidade até Sebarim, e os feriram na descida. Diante disso o povo desanimou-se completamente. Então Josué, com as autoridades de Israel, rasgou as vestes, prostrou-se, rosto em terra, diante da arca do Senhor, cobrindo de terra a cabeça, e ali permaneceu até à tarde. Disse então Josué: "Ah, Soberano Senhor, por que fizeste este povo atravessar o Jordão? Foi para nos entregar nas mãos dos amorreus e nos destruir? Antes nos contentássemos em continuar no outro lado do Jordão! Que poderei dizer, Senhor, agora que Israel foi derrotado por seus inimigos? Os cananeus e os demais habitantes desta terra saberão disso, nos cercarão e eliminarão o nosso nome da terra. Que farás, então, pelo teu grande nome?" O Senhor disse a Josué: "Levante-se! Por que você está aí prostrado? Israel pecou. Violaram a aliança que eu lhes ordenei. Eles se apossaram de coisas consagradas, roubaram-nas, esconderam-nas, e as colocaram junto de seus bens. Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição. "Vá, santifique o povo! Diga-lhes: Santifiquem-se para amanhã, pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Há coisas consagradas à destruição no meio de vocês, ó Israel. Vocês não conseguirão resistir aos seus inimigos enquanto não as retirarem. "Apresentem-se de manhã, uma tribo de cada vez. A tribo que o Senhor escolher virá à frente, um clã de cada vez; o clã que o Senhor escolher virá à frente, uma família de cada vez; e a família que o Senhor escolher virá à frente, um homem de cada vez. Aquele que for pego com as coisas consagradas será queimado no fogo com tudo o que lhe pertence. Violou a aliança do Senhor e cometeu loucura em Israel!" Na manhã seguinte Josué mandou os israelitas virem à frente segundo as suas tribos, e a de Judá foi a escolhida. Os clãs de Judá vieram à frente, e ele escolheu os zeraítas. Fez o clã dos zeraítas vir à frente, família por família, e o escolhido foi Zinri. Josué fez a família de Zinri vir à frente, homem por homem, e Acã, filho de Carmi, filho de Zinri, filho de Zerá, da tribo de Judá, foi o escolhido. Então Josué disse a Acã: "Meu filho, para a glória do Senhor, o Deus de Israel, diga a verdade. Conte-me o que você fez; não me esconda nada". Acã respondeu: "É verdade que pequei contra o Senhor, contra o Deus de Israel. O que fiz foi o seguinte: quando vi entre os despojos uma bela capa feita na Babilônia, dois quilos e quatrocentos gramas de prata e uma barra de ouro de seiscentos gramas, eu os cobicei e me apossei deles. Estão escondidos no chão da minha tenda, com a prata por baixo". Josué enviou alguns homens que correram à tenda de Acã; lá estavam escondidas as coisas, com a prata por baixo. Retiraram-nas da tenda e as levaram a Josué e a todos os israelitas, e as puseram perante o Senhor. Então Josué, junto com todo o Israel, levou Acã, bisneto de Zerá, e a prata, a capa, a barra de ouro, seus filhos e filhas, seus bois, seus jumentos, suas ovelhas, sua tenda e tudo o que lhe pertencia, ao vale de Acor. Disse Josué: "Por que você nos causou esta desgraça? Hoje o Senhor lhe causará desgraça". E todo o Israel o apedrejou, e depois apedrejou também os seus, e os queimou no fogo. Sobre Acã ergueram um grande monte de pedras, que existe até hoje. Então o Senhor se afastou do fogo da sua ira. Por isso foi dado àquele lugar o nome de vale de Acor, nome que permanece até hoje.


Crendo que tudo estava bem Israel prosseguiu com a investida contra seus inimigos, todavia alguém do povo havia pecado. Para que Deus pudesse voltar a estar no meio deles era necessário santificá-los. O sacrifício do pecador foi necessário pois o mandamento divino era para que eles se mantivessem longe dos despojos que seriam entregues a Deus. Acã roubou de Deus e para que não contaminasse todo o povo ele foi morto.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Josué 6

Jericó estava completamente fechada por causa dos israelitas. Ninguém saía nem entrava. Então o Senhor disse a Josué: "Saiba que entreguei nas suas mãos Jericó, seu rei e seus homens de guerra. Marche uma vez ao redor da cidade, com todos os homens armados. Faça isso durante seis dias. Sete sacerdotes levarão cada um uma trombeta de chifre de carneiro à frente da arca. No sétimo dia, marchem todos sete vezes ao redor da cidade, e os sacerdotes toquem as trombetas. Quando as trombetas soarem um longo toque, todo o povo dará um forte grito; o muro da cidade cairá e o povo atacará, cada um do lugar onde estiver". Josué, filho de Num, chamou os sacerdotes e lhes disse: "Levem a arca da aliança do Senhor. Sete de vocês levarão trombetas à frente da arca". E ordenou ao povo: "Avancem! Marchem ao redor da cidade! Os soldados armados irão à frente da arca do Senhor". Quando Josué terminou de falar ao povo, os sete sacerdotes que levavam suas trombetas perante o Senhor saíram à frente, tocando as trombetas. E a arca da aliança do Senhor ia atrás deles. Os soldados armados marchavam à frente dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e o restante dos soldados seguia a arca. Durante todo esse tempo tocavam-se as trombetas. Mas, Josué tinha ordenado ao povo: "Não dêem o brado de guerra, não levantem a voz, não digam palavra alguma, até ao dia em que eu lhes ordenar. Então vocês gritarão!" Assim se fez a arca do Senhor rodear a cidade, dando uma volta em torno dela. Então o povo voltou para o acampamento, onde passou a noite. Josué levantou-se na manhã seguinte, e os sacerdotes levaram a arca do Senhor. Os sete sacerdotes que levavam as trombetas iam adiante da arca do Senhor, tocando as trombetas. Os homens armados iam à frente deles, e o restante dos soldados seguia a arca do Senhor, enquanto as trombetas tocavam continuamente. No segundo dia também rodearam a cidade uma vez, e voltaram ao acampamento. E durante seis dias repetiram aquilo. No sétimo dia, levantaram-se ao romper da manhã e marcharam da mesma maneira sete vezes ao redor da cidade; foi apenas nesse dia que rodearam a cidade sete vezes. Na sétima vez, quando os sacerdotes deram o toque de trombeta, Josué ordenou ao povo: "Gritem! O Senhor lhes entregou a cidade! A cidade, com tudo o que nela existe, será consagrada ao Senhor para destruição. Somente a prostituta Raabe e todos os que estão com ela em sua casa serão poupados, pois ela escondeu os espiões que enviamos. Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel. Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao Senhor e deverão ser levados para o seu tesouro". Quando soaram as trombetas o povo gritou. Ao som das trombetas, e do forte grito, o muro caiu. Cada um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade. Consagraram a cidade ao Senhor, destruindo ao fio da espada homens, mulheres, jovens, velhos, bois, ovelhas e jumentos, todos os seres vivos que nela havia. Josué disse aos dois homens que tinham espionado a terra: "Entrem na casa da prostituta e tirem-na de lá com todos os seus parentes, conforme o juramento que fizeram a ela". Então os jovens que tinham espionado a terra entraram e trouxeram Raabe, seu pai, sua mãe, seus irmãos e todos os seus parentes. Tiraram de lá todos os da sua família e os deixaram num local fora do acampamento de Israel. Depois incendiaram a cidade inteira e tudo o que nela havia, mas entregaram a prata, o ouro e os utensílios de bronze e de ferro ao tesouro do santuário do Senhor. Mas Josué poupou a prostituta Raabe, a sua família, e todos os seus pertences, pois ela escondeu os homens que Josué tinha enviado a Jericó como espiões. E Raabe vive entre os israelitas até hoje. Naquela ocasião Josué pronunciou este juramento solene: "Maldito seja diante do Senhor o homem que reconstruir esta cidade de Jericó: "Ao preço de seu filho mais velho lançará os alicerces da cidade; ao preço de seu filho mais novo porá suas portas!" Assim o Senhor esteve com Josué, cuja fama espalhou-se por toda a região.


A primeira coisa informada aos israelitas é que a batalha não era deles, Deus lutaria por eles. Os moradores de Jericó estavam assustados e trancados dentro da cidade crendo que assim estariam protegidos. Para cumprir a promessa feita a Raabe ela e sua família foram retirados para que não fossem mortos por engano.

domingo, 15 de junho de 2014

Josué 5

Todos os reis amorreus que habitavam a oeste do Jordão e todos os reis cananeus que viviam ao longo do litoral souberam como o Senhor tinha secado o Jordão diante dos israelitas até que tivéssemos atravessado. Por isso, desanimaram-se e perderam a coragem de enfrentar os israelitas. Naquela ocasião o Senhor disse a Josué: "Faça facas de pedra e circuncide os israelitas de novo". Josué fez facas de pedra e circuncidou os israelitas em Gibeate-Aralote. Ele fez isso porque todos os homens aptos para a guerra morreram no deserto depois de terem saído do Egito. Todos os que saíram haviam sido circuncidados, mas todos os que nasceram no deserto, no caminho, depois da saída do Egito, não passaram pela circuncisão. Os israelitas tinham andado quarenta anos pelo deserto, até que todos os guerreiros que saíram do Egito morressem, visto que não tinham obedecido ao Senhor. Pois o Senhor lhes havia jurado que não veriam a terra que prometera aos seus antepassados que nos daria, terra onde manam leite e mel. Assim, em lugar deles colocou os seus filhos, e foram os filhos que Josué circuncidou. Ainda estavam incircuncisos porque não tinham sido circuncidados durante a viagem. E, depois que a nação inteira foi circuncidada, eles ficaram onde estavam, no acampamento, até se recuperarem. Então o Senhor disse a Josué: "Hoje removi de vocês a humilhação sofrida no Egito". Por isso até hoje o lugar se chama Gilgal. Na tarde do décimo quarto dia do mês, enquanto estavam acampados em Gilgal, na planície de Jericó, os israelitas celebraram a Páscoa. No dia seguinte ao da Páscoa, nesse mesmo dia, eles comeram pães sem fermento e grãos de trigo tostados, produtos daquela terra. Um dia depois de comerem do produto da terra, o maná cessou. Já não havia maná para os israelitas, e naquele mesmo ano eles comeram do fruto da terra de Canaã. Estando Josué já perto de Jericó, olhou para cima e viu um homem de pé, empunhando uma espada. Aproximou-se dele e perguntou-lhe: "Você é por nós, ou por nossos inimigos? " "Nem uma coisa nem outra", respondeu ele. "Venho na qualidade de comandante do exército do Senhor". Então Josué prostrou-se, rosto em terra, em sinal de respeito, e lhe perguntou: "Que mensagem o meu senhor tem para o seu servo?" O comandante do exército do Senhor respondeu: "Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é santo". E Josué as tirou.


Neste trecho podemos ver duas coisas, uma é o cuidado de Deus que deu maná até que o povo tivesse como se alimentar ao chegar na terra prometida e, também, por meio da circuncisão que além de um símbolo do pacto era também uma forma de evitar doenças pois não havia noção de higiene. A outra é que a lição dada a Moisés de que lugar santo é qualquer lugar onde Deus está é dada também a Josué.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Josué 4

Quando toda a nação terminou de atravessar o Jordão, o Senhor disse a Josué: "Escolha doze homens dentre o povo, um de cada tribo, e mande que apanhem doze pedras do meio do Jordão, do lugar onde os sacerdotes ficaram parados. Levem-nas com vocês para o local onde forem passar a noite". Josué convocou os doze homens que escolhera dentre os israelitas, um de cada tribo, e lhes disse: "Passem adiante da arca do Senhor, o seu Deus, até o meio do Jordão. Ponha cada um de vocês uma pedra nos ombros, conforme o número das tribos dos israelitas. Elas servirão de sinal para vocês. No futuro, quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘Que significam essas pedras? ’, respondam que as águas do Jordão foram interrompidas diante da arca da aliança do Senhor. Quando a arca atravessou o Jordão, as águas foram interrompidas. Essas pedras serão um memorial perpétuo para o povo de Israel". Os israelitas fizeram como Josué lhes havia ordenado. Apanharam doze pedras do meio do Jordão, conforme o número das tribos de Israel, como o Senhor tinha ordenado a Josué; e as levaram ao acampamento, onde as deixaram. Josué ergueu também doze pedras no meio do Jordão, no local onde os sacerdotes que carregavam a arca da aliança tinham ficado. E elas estão lá até hoje. Os sacerdotes que carregavam a arca permaneceram de pé no meio do Jordão até que o povo fez tudo o que o Senhor ordenara a Josué, por meio de Moisés. E o povo atravessou apressadamente. Quando todos tinham acabado de atravessar, a arca do Senhor e os sacerdotes passaram para o outro lado, diante do povo. Os homens das tribos de Rúben, de Gade e da metade da tribo de Manassés atravessaram preparados para lutar, à frente dos israelitas, como Moisés os tinha orientado. Cerca de quarenta mil homens preparados para a guerra passaram perante o Senhor, rumo à planície de Jericó. Naquele dia o Senhor exaltou Josué à vista de todo o Israel; e eles o respeitaram enquanto viveu, como tinham respeitado Moisés. Então o Senhor disse a Josué: "Ordene aos sacerdotes que carregam a arca da aliança que saiam do Jordão". E Josué lhes ordenou que saíssem. Quando os sacerdotes que carregavam a arca da aliança do Senhor saíram do Jordão, mal tinham posto os pés em terra seca, as águas do Jordão voltaram ao seu lugar, e cobriram como antes as suas margens. No décimo dia do primeiro mês o povo subiu do Jordão e acampou em Gilgal, na fronteira leste de Jericó. E em Gilgal Josué ergueu as doze pedras tiradas do Jordão.Disse ele aos israelitas: "No futuro, quando os filhos perguntarem aos seus pais: ‘Que significam essas pedras? ’, expliquem a eles: Aqui Israel atravessou o Jordão em terra seca. Pois o Senhor, o seu Deus, secou o Jordão perante vocês até que o tivessem atravessado. O Senhor, o seu Deus, fez com o Jordão como fizera com o mar Vermelho, quando o secou diante de nós até que o tivéssemos atravessado. Ele assim fez para que todos os povos da terra saibam que a mão do Senhor é poderosa e para que vocês sempre temam o Senhor, o seu Deus".


Deus providenciou uma forma de fazer o povo de Israel, como um todo, lembrar eternamente da travessia do Rio Jordão. Interessante reparar que as pedras foram "deixadas" por Deus no meio do Jordão, mais precisamente na parte seca. O cuidado de Deus para com os seus é tão grande que somente após todos saírem do meio do rio que as águas voltam ao seu devido lugar.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Josué 3

De manhã bem cedo Josué e todos os israelitas partiram de Sitim e foram para o Jordão, onde acamparam antes de atravessar o rio. Três dias depois, os oficiais percorreram o acampamento, e deram esta ordem ao povo: "Quando virem a arca da aliança do Senhor, o seu Deus, e os sacerdotes levitas carregando a arca, saiam das suas posições e sigam-na. Mas mantenham a distância de cerca de novecentos metros entre vocês e a arca; não se aproximem! Desse modo saberão que caminho seguir, pois vocês nunca passaram por lá". Josué ordenou ao povo: "Santifiquem-se, pois amanhã o Senhor fará maravilhas entre vocês". E disse aos sacerdotes: "Levantem a arca da aliança e passem à frente do povo". Eles a levantaram e foram na frente. E o Senhor disse a Josué: "Hoje começarei a exaltá-lo à vista de todo o Israel, para que saibam que estarei com você como estive com Moisés. Portanto, você é quem dará a seguinte ordem aos sacerdotes que carregam a arca da aliança: ‘Quando chegarem às margens das águas do Jordão, parem junto ao rio’". Então Josué disse aos israelitas: "Venham ouvir as palavras do Senhor, o seu Deus. Assim saberão que o Deus vivo está no meio de vocês e que certamente expulsará de diante de vocês os cananeus, os hititas, os heveus, os ferezeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus. Vejam, a arca da aliança do Soberano de toda a terra atravessará o Jordão à frente de vocês. Agora, escolham doze israelitas, um de cada tribo. Quando os sacerdotes que carregam a arca do Senhor, o Soberano de toda a terra, puserem os pés no Jordão, a correnteza será represada e as águas formarão uma muralha". Quando, pois, o povo desmontou o acampamento para atravessar o Jordão, os sacerdotes que carregavam a arca da aliança foram adiante. ( O Jordão transborda em ambas as margens na época da colheita. ) Assim que os sacerdotes que carregavam a arca da aliança chegaram ao Jordão e seus pés tocaram as águas, a correnteza que descia parou de correr e formou uma muralha a grande distância, perto de uma cidade chamada Adã, nas proximidades de Zaretã; e as águas que desciam para o mar da Arabá, o mar Salgado, escoaram totalmente. E assim o povo atravessou o rio em frente de Jericó. Os sacerdotes que carregavam a arca da aliança do Senhor ficaram parados em terra seca no meio do Jordão, enquanto todo o Israel passava, até que toda a nação o atravessou também em terra seca.


Da mesma forma que aconteceu com o povo de Israel o Senhor faz conosco. Se nos santificarmos, ou seja, nos separarmos e buscarmos ao Senhor Ele fará maravilha no nosso meio. Um detalhe importante desta história é que a arca do Senhor foi a frente do povo, representando que Ele iria adiante guiando o povo e abrindo caminho para ele passar. Deste povo que atravessou o rio Jordão a seco apenas uma parte estava no momento em que atravessaram o mar Vermelho e era bem novos. Este é praticamente um novo povo, mas Deus mostrou a eles um pouco do que fizera anteriormente. O rio Jordão tem de 20 a 30 metros de largura dependendo do ponto e chega até 5 metros de profundidade. Não haveria a possibilidade de atravessarem se Deus não tivesse parado o rio, principalmente crianças e animais.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Josué 2

Então Josué, filho de Num, enviou secretamente de Sitim dois espiões e lhes disse: "Vão examinar a terra, especialmente Jericó". Eles foram e entraram na casa de uma prostituta chamada Raabe, e ali passaram a noite. Todavia o rei de Jericó foi avisado: "Alguns israelitas vieram aqui esta noite para espionar a terra". Diante disso, o rei de Jericó enviou esta mensagem a Raabe: "Mande embora os homens que entraram em sua casa, pois vieram espionar a terra toda". Mas a mulher que tinha escondido os dois homens respondeu: "É verdade que os homens vieram a mim, mas eu não sabia de onde tinham vindo. Ao anoitecer, na hora de fechar a porta da cidade, eles partiram. Não sei por onde foram. Corram atrás deles. Talvez os alcancem". Ela, porém, os tinha levado para o terraço e os tinha escondido sob os talos de linho que havia arrumado lá. Os perseguidores partiram atrás deles pelo caminho que vai para o lugar de passagem do Jordão. E logo que saíram, a porta foi trancada. Antes dos espiões se deitarem, Raabe subiu ao terraço e lhes disse: "Sei que o Senhor lhes deu esta terra. Vocês nos causaram um medo terrível, e todos os habitantes desta terra estão apavorados por causa de vocês. Pois temos ouvido como o Senhor secou as águas do mar Vermelho perante vocês quando saíram do Egito, e o que vocês fizeram a leste do Jordão com Seom e Ogue, os dois reis amorreus que aniquilaram. Quando soubemos disso, o povo desanimou-se completamente, e por causa de vocês todos perderam a coragem, pois o Senhor, o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra. Jurem-me pelo Senhor que, assim como eu fui bondosa com vocês, vocês também serão bondosos com a minha família. Dêem-me um sinal seguro de que pouparão a vida de meu pai e de minha mãe, de meus irmãos e minhas irmãs, e de tudo o que lhes pertence. Livrem-nos da morte". "As nossas vidas pelas de vocês! ", os homens lhe garantiram. "Se você não contar o que estamos fazendo, nós a trataremos com bondade e fidelidade quando o Senhor nos der a terra". Então Raabe os ajudou a descer pela janela com uma corda, pois a casa em que morava fazia parte do muro da cidade, e lhes disse: "Vão para aquela montanha, para que os perseguidores não os encontrem. Escondam-se lá por três dias, até que eles voltem; depois poderão seguir o seu caminho". Os homens lhe disseram: "Estaremos livres do juramento que você nos levou a fazer se, quando entrarmos na terra, você não tiver amarrado este cordão vermelho na janela pela qual nos ajudou a descer, e se não tiver trazido para a sua casa o seu pai e a sua mãe, os seus irmãos e toda a sua família. Qualquer pessoa que sair da casa será responsável por sua própria morte; nós seremos inocentes. Mas, seremos responsáveis pela morte de quem estiver na casa com você, caso alguém toque nessa pessoa. E se você contar o que estamos fazendo, estaremos livres do juramento que você nos levou a fazer". "Seja como vocês disseram", respondeu Raabe. Assim ela os despediu, e eles partiram. Depois ela amarrou o cordão vermelho na janela. Quando partiram, foram para a montanha e ali ficaram três dias, até que os seus perseguidores regressassem. Estes os procuraram ao longo de todo o caminho e não os acharam. Por fim os dois homens voltaram; desceram a montanha, atravessaram o rio e chegaram a Josué, filho de Num, e lhe contaram tudo o que lhes havia acontecido. E disseram a Josué: "Sem dúvida o Senhor entregou a terra toda em nossas mãos; todos estão apavorados por nossa causa".


Josué mandou espias para a terra prometida e ao saberem de tal fato buscaram matá-los, mas Raabe, uma prostituta que veio a ser da linhagem de Jesus, sabendo quem era o Deus de Israel e O temendo abriga os espias e os salva. Importante destacar que a atitude de Raabe ao esconder os espias, se fosse pega por seu povo seu castigo, com certeza seria a morte por traição. Mas ela temia muito mais o que o Deus de Israel poderia fazer do que os homens. Como ela diz, diante das obras do Senhor as pessoas da cidade estavam totalmente apavoradas sabendo que não poderiam lutar contra esse Deus. Diante do pedido os espias prometeram não tocar na família dela quando conquistassem a terra se ela deixasse a vista o cordão vermelho que os faria reconhecer sua casa.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Josué 1

Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, disse o Senhor a Josué, filho de Num, auxiliar de Moisés: "Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo, preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas. Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés eu darei a vocês. Seu território se estenderá do deserto ao Líbano, e do grande rio, o Eufrates, toda a terra dos hititas, até o mar Grande, no oeste. Ninguém conseguirá resistir a você, todos os dias da sua vida. Assim como estive com Moisés, estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei. "Seja forte e corajoso, porque você conduzirá esse povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados. Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido. Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". Assim Josué ordenou aos oficiais do povo: "Percorram o acampamento e ordenem ao povo que preparem as provisões. Daqui a três dias vocês atravessarão o Jordão neste ponto para entrar e tomar posse da terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá". Mas às tribos de Rúben, de Gade e à metade da tribo de Manassés Josué disse: "Lembrem-se da ordem que Moisés, servo do Senhor, deu a vocês, quando o Senhor, o seu Deus, lhes prometeu descanso e dar-lhes esta terra: ‘As suas mulheres, os seus filhos e os seus rebanhos poderão ficar na terra que Moisés lhes deu a leste do Jordão, mas todos os homens de guerra, preparados para lutar, atravessarão à frente dos seus irmãos israelitas’. Vocês os ajudarão até que o Senhor conceda um lugar de descanso para eles, como deu a vocês, e até que eles também tenham tomado posse da terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá. Depois disso vocês poderão voltar e ocupar a sua própria terra, que Moisés, servo do Senhor, lhes deu a leste do Jordão, na direção do nascer do sol". Então eles responderam a Josué: "Tudo o que você nos ordenar, faremos, e aonde quer que nos enviar, iremos. Assim como obedecemos totalmente a Moisés, também obedeceremos a você. Somente que o Senhor, o seu Deus, seja com você, como foi com Moisés. Todo aquele que se rebelar contra as suas instruções e não obedecer às suas ordens, seja o que for que você lhe ordenar, será morto. Somente seja forte e corajoso!"


Com a morte de Moisés Josué tornou-se o líder de Israel. A ordem de Deus para que Josué fosse forte e corajoso foi insistente, todavia a chave para que ele tivesse essa força e coragem não estava nele mesmo, mas em Deus. O caminho para tal está no versículo 8, na necessidade de proclamar a mensagem de Deus e meditar em sua lei a todo instante. Uma vez que ele tenha mais conhecimento de Deus saberá que é a força de Deus que faz sua fraqueza ser sua força, conforme II Coríntios 12 versículo 10. Outra lição a ser aprendida é a união que devemos ter. Uma parte do povo já tinha obtido sua terra, mas ainda assim eles somente descansaram e deixaram de batalhar quando seus irmãos conseguiram a parte deles. A conquista de toda a terra prometida não era missão de alguns, mas de todo o povo.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Filemom

Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, a você, Filemom, nosso amado cooperador, à irmã Áfia, a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que se reúne com você em sua casa. A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Sempre dou graças a meu Deus, lembrando-me de você nas minhas orações, porque ouço falar da sua fé no Senhor Jesus e do seu amor por todos os santos. Oro para que a comunhão que procede da sua fé seja eficaz no pleno conhecimento de todo o bem que temos em Cristo. Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos. Por isso, mesmo tendo em Cristo plena liberdade para mandar que você cumpra o seu dever, prefiro fazer um apelo com base no amor. Eu, Paulo, já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso. Ele antes lhe era inútil, mas agora é útil, tanto para você quanto para mim. Mando-o de volta a você, como se fosse o meu próprio coração. Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu lugar enquanto estou preso por causa do evangelho. Mas não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não forçado. Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você o tivesse de volta para sempre, não mais como escravo, mas, acima de escravo, como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão. Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a mim. Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta. Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei — para não dizer que você me deve a sua própria pessoa. Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo! Escrevo-lhe certo de que você me obedecerá, sabendo que fará ainda mais do lhe que peço. Além disso, prepare-me um aposento, porque, graças às suas orações, espero poder ser restituído a vocês. Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia-lhe saudações, assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores. A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de todos vocês.


Conforme Paulo inicia a carta, ele demonstra que se encontrava preso. Paulo nos mostra que Filemom estava, com suas ações, demonstrando sua fé e amor pelo Senhor. Também intercede a Filemom por Onésimo, seu escravo, para que este ao retornar seja tratado como irmão e não como escravo. Há também a disposição, pela parte de Paulo, de pagar qualquer dívida de Onésimo para com seu senhor. Nesta época o escravo não era tido como alguém com direitos, mas apenas como uma coisa e ainda assim Paulo quebra o paradigma e pede tratamento ao escravo igual ao que ele, cidadão romano, recebia de seus amigos. Por fim a carta se encerra com a declaração de que exclusivamente por causa das orações Paulo crê em sua libertação.

domingo, 8 de junho de 2014

Esdras 10

Enquanto Esdras estava orando e confessando, chorando prostrado diante do templo de Deus, uma grande multidão de israelitas, homens, mulheres e crianças, reuniram-se em volta dele. Eles também choravam amargamente. Então Secanias, filho de Jeiel, um dos descendentes de Elão, disse a Esdras: "Fomos infiéis ao nosso Deus quando nos casamos com mulheres estrangeiras procedentes dos povos vizinhos. Mas, apesar disso, ainda há esperança para Israel. Façamos agora um acordo diante do nosso Deus, e mandemos de volta todas essas mulheres e seus filhos, segundo o conselho do meu senhor e daqueles que tremem diante dos mandamentos de nosso Deus. Que isso seja feito em conformidade com a Lei. Levante-se! Esta questão está em suas mãos, mas nós o apoiaremos. Tenha coragem e mãos à obra!" Esdras levantou-se e fez os sacerdotes principais e os levitas e todo o Israel jurarem que fariam o que fora sugerido. E eles juraram. Então Esdras retirou-se de diante do templo de Deus e foi para o quarto de Joanã, filho de Eliasibe. Enquanto esteve ali, não comeu nem bebeu nada, lamentando a infidelidade dos exilados. Fez-se então uma proclamação em todo o Judá e em Jerusalém convocando todos os exilados a se reunirem em Jerusalém. Os líderes e as demais autoridades tinham decidido que aquele que não viesse no prazo de três dias perderia todos os seus bens e seria excluído da comunidade dos exilados. No prazo de três dias, todos os homens de Judá e de Benjamim tinham se reunido em Jerusalém, e no vigésimo dia do nono mês todo o povo estava sentado na praça que ficava diante do templo de Deus. Todos estavam profundamente abatidos por causa do motivo da reunião e também porque chovia muito. Então o sacerdote Esdras levantou-se e disse-lhes: "Vocês têm sido infiéis! Vocês se casaram com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel. Agora confessem ao Senhor, o Deus dos seus antepassados, e façam a vontade dele. Separem-se dos povos vizinhos e das suas mulheres estrangeiras". A comunidade toda respondeu em voz alta: "Você está certo! Devemos fazer o que você diz. Mas há muita gente aqui, e esta é a estação das chuvas; por isso não podemos ficar do lado de fora. Além disso, essa questão não pode ser resolvida em um dia ou dois, porquanto foram muitos os que assim pecaram. Que os nossos líderes decidam por toda a assembléia. Então que cada um de nossas cidades que se casou com mulher estrangeira venha numa data marcada, acompanhado dos líderes e juízes de cada cidade, para que se afaste de nós o furor da ira de nosso Deus por causa deste pecado". Somente Jônatas, filho de Asael, e Jaseías, filho de Ticvá, apoiados por Mesulão e o levita Sabetai, discordaram. E assim os exilados fizeram conforme proposto. O sacerdote Esdras escolheu chefes de famílias, um de cada grupo de famílias, todos eles chamados por nome. E no dia primeiro do décimo mês eles se assentaram para investigar cada caso. No dia primeiro do primeiro mês terminaram de investigar todos os casos de casamento com mulheres estrangeiras. Entre os descendentes dos sacerdotes, estes foram os que se casaram com mulheres estrangeiras: Dentre os descendentes de Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos Maaséias, Eliézer, Jaribe e Gedalias. Todos eles apertaram as mãos em sinal de garantia que iam despedir suas mulheres, e cada um apresentou um carneiro do rebanho como oferta por sua culpa. Dentre os descendentes de Imer: Hanani e Zebadias. Dentre os descendentes de Harim: Maaséias, Elias, Semaías, Jeiel e Uzias. Dentre os descendentes de Pasur: Elioenai, Maaséias, Ismael, Natanael, Jozabade e Eleasa. Dentre os levitas: Jozabade, Simei, Quelaías, também chamado Quelita, Petaías, Judá e Eliézer. Dentre os cantores: Eliasibe. Dentre os porteiros: Salum, Telém e Uri. E dentre os outros israelitas: Dentre os descendentes de Parós: Ramias, Jezias, Malquias, Miamim, Eleazar, Malquias e Benaia. Dentre os descendentes de Elão: Matanias, Zacarias, Jeiel, Abdi, Jeremote e Elias. Dentre os descendentes de Zatu: Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jeremote, Zabade e Aziza. Dentre os descendentes de Bebai: Joanã, Hananias, Zabai e Atlai. Dentre os descendentes de Bani: Mesulão, Maluque, Adaías, Jasube, Seal e Jeremote. Dentre os descendentes de Paate-Moabe: Adna, Quelal, Benaia, Maaséias, Matanias, Bezalel, Binui e Manassés. Dentre os descendentes de Harim: Eliézer, Issias, Malquias, Semaías, Simeão, Benjamim, Maluque e Semarias. Dentre os descendentes de Hasum: Matenai, Matatá, Zabade, Elifelete, Jeremai, Manassés e Simei. Dentre os descendentes de Bani: Maadai, Anrão, Uel, Benaia, Bedias, Queluí, Vanias, Meremote, Eliasibe, Matanias, Matenai e Jaasai. Dentre os descendentes de Binui: Simei, Selemias, Natã, Adaías, Macnadbai, Sasai, Sarai, Azareel, Selemias, Semarias, Salum, Amarias e José. Dentre os descendentes de Nebo: Jeiel, Matitias, Zabade, Zebina, Jadai, Joel e Benaia. Todos esses tinham se casado com mulheres estrangeiras, e alguns deles tiveram filhos dessas mulheres.


Após Esdras se entristecer pelos pecados cometidos por Israel o próprio povo reconhece seu erro, se arrepende e decide consertá-lo. Este é o caminho necessário para que se possa seguir o caminho apresentado por Deus: reconhecer o pecado, arrepender-se e mudar de vida. Para organizar tudo Esdras dividiu o povo e excluiu do meio dele os que não quiseram consertar suas vidas. A igreja deve ser assim, dar a chance de as pessoas se converterem de seu mau caminho e somente caso não o façam excluí-los da comunidade. Infelizmente está correto o provérbio popular que diz que uma maçã estraga todo o cesto.

sábado, 7 de junho de 2014

Esdras 9

Depois que foram feitas essas coisas, os líderes vieram dizer-me: "O povo de Israel, inclusive os sacerdotes e os levitas, não se mantiveram separados dos povos vizinhos e suas práticas repugnantes, como as dos cananeus, dos hititas, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus. Eles e seus filhos se casaram com mulheres daqueles povos e com eles misturaram a descendência santa. E os líderes e os oficiais estão à frente nessa atitude infiel!" Quando ouvi isso, rasguei a minha túnica e o meu manto, arranquei os cabelos da cabeça e da barba e me sentei estarrecido! Então todos os que tremiam diante das palavras do Deus de Israel reuniram-se ao meu redor por causa da infidelidade dos exilados. E eu fiquei sentado ali, estarrecido, até o sacrifício da tarde. Então, na hora do sacrifício da tarde, eu saí do meu abatimento, com a túnica e o manto rasgados, e caí de joelhos com as mãos estendidas para o Senhor, para o meu Deus, e orei: Meu Deus, estou por demais envergonhado e humilhado para levantar o rosto diante de ti, meu Deus, porque os nossos pecados cobrem as nossas cabeças e a nossa culpa sobe até aos céus. Desde os dias dos nossos antepassados até agora, a nossa culpa tem sido grande. Por causa dos nossos pecados, nós, os nossos reis e os nossos sacerdotes temos sido entregues à espada e ao cativeiro, ao despojo e à humilhação nas mãos de reis estrangeiros, como acontece hoje. Mas agora, por um breve momento, o Senhor nosso Deus foi misericordioso, deixando-nos um remanescente e dando-nos um lugar seguro em seu santuário, e dessa maneira o nosso Deus ilumina os nossos olhos e nos dá um pequeno alívio em nossa escravidão. Somos escravos, mas o nosso Deus não nos abandonou na escravidão. Ele tem sido bondoso para conosco diante dos reis da Pérsia: Ele nos deu vida nova para reconstruir o templo do nosso Deus e levantar suas ruínas, e nos deu um muro de proteção em Judá e em Jerusalém. Mas agora, ó nosso Deus, o que podemos dizer depois disto? Pois nós abandonamos os mandamentos que nos deste por meio dos teus servos, os profetas, quando disseste: "A terra que vocês estão conquistando está contaminada pelas práticas repugnantes de seus povos. Com essas práticas eles encheram de impureza toda essa terra. Por isso, não dêem as suas filhas em casamento aos filhos deles, nem aceitem as filhas deles para os filhos de vocês. Nunca procurem o bem-estar e a prosperidade desses povos, para que vocês sejam fortes e desfrutem os bons produtos da terra e a deixem para os seus filhos como herança eterna". Depois de tudo o que nos aconteceu por causa de nossas más obras e por causa de nossa grande culpa, apesar de que, ó Deus, tu nos puniste menos do que os nossos pecados mereciam e ainda nos deste um remanescente como este, como podemos voltar a quebrar os teus mandamentos e a realizar casamentos mistos com esses povos de práticas repugnantes? Como não ficarias irado conosco, não nos destruirias, e não nos deixarias sem remanescente ou sobrevivente algum? Ó Senhor, Deus de Israel, tu és justo! E até hoje nos deixaste sobreviver como um remanescente. Aqui estamos diante de ti com a nossa culpa, embora saibamos que por causa dela nenhum de nós pode permanecer na tua presença.


Na época do AT o ato de rasgar as vestes tinha o significado de humilhar-se, de demonstrar encontrar-se em desgraça. Esdras reconhece a pecaminosidade do povo ao descumprir o mandamento de que não se misturassem com os povos da terra. Isto tem íntima ligação com o texto de II Corintios 6.14. O povo se misturando com outros que não tivessem aceitado adorar somente a Deus faria com que muitos tolerassem o culto a outras divindades e posteriormente se esquecessem do pacto feito de que não adorariam outros deuses senão o Senhor.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Esdras 8

Estes são os chefes de suas famílias e dos que com eles foram registrados, os quais saíram comigo da Babilônia durante o reinado do rei Artaxerxes: dos descendentes de Finéias, Gérson; dos descendentes de Itamar, Daniel; dos descendentes de Davi, Hatus, dos descendentes de Secanias; dos descendentes de Parós, Zacarias, sendo registrados com ele 150 homens; dos descendentes de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraías, e com ele 200 homens; dos descendentes de Zatu, Secanias, filho de Jaaziel, e com ele 300 homens; dos descendentes de Adim, Ebede, filho de Jônatas, e com ele 50 homens; dos descendentes de Elão, Jesaías, filho de Atalias, e com ele 70 homens; dos descendentes de Sefatias, Zebadias, filho de Micael, e com ele 80 homens; dos descendentes de Joabe, Obadias, filho de Jeiel, e com ele 218 homens; dos descendentes de Bani, Selomite, filho de Josifias, e com ele 160 homens; dos descendentes de Bebai, Zacarias, filho de Bebai, e com ele 28 homens; dos descendentes de Azgade, Joanã, filho de Hacatã, e com ele 110 homens; dos descendentes de Adonicão, os últimos que chegaram, Elifelete, Jeiel e Semaías, e com eles 60 homens; dos descendentes de Bigvai, Utai e Zabude, e com eles 70 homens. Eu os reuni junto ao canal que corre para Aava, e acampamos ali por três dias. Quando passei em revista o povo e os sacerdotes, não encontrei nenhum levita. Por isso convoquei Eliézer, Ariel, Semaías, Elnatã, Jaribe, Elnatã, Natã, Zacarias e Mesulão, que eram líderes, e Joiaribe e Natã, que eram homens sábios, e eu os enviei a Ido, o líder de Casifia. Eu lhes falei o que deveriam dizer a Ido e aos parentes dele, os servidores do templo, em Casifia, para que nos trouxessem servidores para o templo de nosso Deus. Como a bondosa mão de Deus estava sobre nós, eles nos trouxeram Serebias, homem capaz, dentre os descendentes de Mali, filho de Levi, neto de Israel, e os filhos e irmãos de Serebias, dezoito homens; e também Hasabias, acompanhado de Jesaías, dentre os descendentes de Merari, e seus irmãos e filhos, vinte homens. Eles trouxeram ainda duzentos e vinte dos servidores do templo, um grupo que Davi e os seus oficiais tinham formado para ajudar os levitas. Todos eles tinham seus nomes registrados. Ali, junto ao canal de Aava, proclamei um jejum, a fim de que nos humilhássemos diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos filhos, com todos os nossos bens. Tive vergonha de pedir soldados e cavaleiros ao rei para nos protegerem dos inimigos na estrada, pois tínhamos dito ao rei: "A mão bondosa de nosso Deus está sobre todos os que o buscam, mas o seu poder e a sua ira são contra todos os que o abandonam". Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu. Depois separei doze dos principais sacerdotes, a saber, Serebias, Hasabias e com eles, dez dos seus irmãos, e pesei diante deles a oferta de prata e de ouro e os utensílios que o rei, seus conselheiros, seus oficiais e todo o Israel ali presente tinham doado para a casa de nosso Deus. Pesei e entreguei-lhes vinte e duas toneladas e setecentos e cinqüenta quilos de prata, três toneladas e meia de utensílios de prata, três toneladas e meia de ouro, vinte tigelas de ouro pesando oito quilos e meio, e dois utensílios finos de bronze polido, tão valiosos quanto ouro. E eu lhes disse: Tanto vocês quanto estes utensílios estão consagrados ao Senhor. A prata e o ouro são uma oferta voluntária ao Senhor, o Deus dos seus antepassados. Guardem-nos bem até que os pesem nas salas do templo do Senhor em Jerusalém diante dos sacerdotes principais, dos levitas e dos chefes das famílias de Israel. Então os sacerdotes e os levitas receberam a prata, o ouro e os utensílios sagrados, depois que tinham sido pesados, para levá-los a Jerusalém, ao templo do nosso Deus. No décimo segundo dia do primeiro mês nós partimos do canal de Aava e fomos para Jerusalém. A mão do nosso Deus esteve sobre nós, e ele nos protegeu do ataque de inimigos e assaltantes pelo caminho. Assim chegamos a Jerusalém, e ficamos descansando três dias. No quarto dia, no templo do nosso Deus, pesamos a prata, o ouro e os utensílios sagrados, e os demos a Meremote, filho do sacerdote Urias. Estavam com ele Eleazar, filho de Finéias, e os levitas Jozabade, filho de Jesua, e Noadias, filho de Binui. Tudo foi contado e pesado, e o peso total foi registrado naquela mesma hora. Então os exilados que tinham voltado do cativeiro sacrificaram holocaustos ao Deus de Israel: doze touros em favor de todo o Israel, noventa e seis carneiros, setenta e sete cordeiros e, como oferta pelo pecado, doze bodes. Tudo isso foi oferecido como um holocausto ao Senhor. Eles também entregaram as ordens do rei aos sátrapas e aos governadores do território a oeste do Eufrates, e eles ajudaram o povo na obra do templo de Deus.


Esdras demonstrou confiança em Deus para o guardar na viagem quando recusou exército real para levá-los em segurança no trajeto. Como diz no versículo 31 a oração não impediu que os inimigos de Israel de armarem ciladas pelo caminho, mas foi por meio dela que eles não caíram nas armadilhas. Uma vida vivida junto a Deus não garante falta de problemas, mas tranquilidade apesar deles.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Esdras 7

Depois dessas coisas, no reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia, vivia Esdras, filho de Seraías, filho de Azarias, filho de Hilquias, filho de Salum, filho de Zadoque, filho de Aitube, filho de Amarias, filho de Azarias, filho de Meraiote, filho de Zeraías, filho de Uzi, filho de Buqui, filho de Abisua, filho de Finéias, filho de Eleazar, filho do sumo sacerdote Arão. Este Esdras veio da Babilônia. Ele era um escriba que conhecia muito a Lei de Moisés dada pelo Senhor, o Deus de Israel. O rei lhe concedera tudo o que ele tinha pedido, pois a mão do Senhor, o seu Deus, estava sobre ele. Alguns dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas, cantores, porteiros e servidores do templo, também foram para Jerusalém no sétimo ano do reinado de Artaxerxes. Esdras chegou a Jerusalém no quinto mês do sétimo ano desse reinado. No dia primeiro do primeiro mês ele saiu da Babilônia, e chegou a Jerusalém no primeiro dia do quinto mês, porquanto a boa mão de seu Deus estava sobre ele. Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas. Temos aqui uma cópia da carta que o rei Artaxerxes entregou ao sacerdote e escriba Esdras, conhecedor dos mandamentos e decretos do Senhor para Israel: "Artaxerxes, rei dos reis, "Ao sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus: "Paz e prosperidade! "Estou decretando que qualquer israelita em meu reino, inclusive sacerdotes e levitas, que desejar ir a Jerusalém com você, poderá fazê-lo. Você está sendo enviado pelo rei e por seus sete conselheiros para fazer uma investigação em Judá e em Jerusalém com respeito à Lei do seu Deus, que está nas suas mãos. Além disso, você levará a prata e o ouro que o rei e seus conselheiros voluntariamente ofereceram ao Deus de Israel, cuja habitação está em Jerusalém, juntamente com toda a prata e ouro que você receber da província da Babilônia, bem como as ofertas voluntárias do povo e dos sacerdotes para o templo do Deus deles em Jerusalém. Com esse dinheiro compre novilhos, carneiros e cordeiros, como também o que for necessário para as suas ofertas de cereal e de bebida, e sacrifique-os no altar do templo do seu Deus em Jerusalém. "Você e seus irmãos poderão fazer o que acharem melhor com o restante da prata e do ouro, de acordo com a vontade do seu Deus. Entregue ao Deus de Jerusalém todos os utensílios que foram confiados a você para o culto no templo de seu Deus. E todas as demais despesas necessárias com relação ao templo de seu Deus serão pagas pelo tesouro real. "Agora eu, o rei Artaxerxes, ordeno a todos os tesoureiros do território a oeste do Eufrates que forneçam tudo o que o sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus, solicitar a vocês, até três toneladas e meia de prata, cem tonéis de trigo, dez barris de vinho, dez barris de azeite de oliva, e sal à vontade. Tudo o que o Deus dos céus tenha prescrito, que se faça com presteza para o templo do Deus dos céus, para que a sua ira não venha contra o império do rei e dos seus descendentes. Saibam também que vocês não têm autoridade para exigir impostos, tributos ou taxas de nenhum sacerdote, levita, cantor, porteiro, servidor do templo e de todos quantos trabalham neste templo de Deus. "E você, Esdras, com a sabedoria que o seu Deus lhe deu, nomeie magistrados e juízes para ministrarem justiça a todo o povo do território a oeste do Eufrates, a todos os que conhecem as leis do seu Deus. E aos que não as conhecem, você deverá ensiná-las. Aquele que não obedecer à lei do Deus de vocês e à lei do rei seja punido com a morte, ou com o exílio, ou com o confisco de bens ou com a prisão". Bendito seja o Senhor, o Deus de nossos antepassados, que pôs no coração do rei o propósito de honrar desta maneira o templo do Senhor em Jerusalém, e que, por sua bondade, levou o rei, os seus conselheiros e todos os seus altos oficiais. Como a mão do Senhor meu Deus esteve sobre mim, tomei coragem e reuni alguns líderes de Israel para me acompanharem.


O rei Artaxerxes autorizou a qualquer judeu a ir a Jerusalém, bem como fez doações para o templo e para o culto a ser realizado lá. Todavia, infelizmente, isso não aconteceu porque ele começou a crer no Deus de Israel e adorá-lo, mas para não sofrer a ira divina. Com Esdras podemos aprender sobre seu caráter e desejo de servir a Deus. Ele recebeu a responsabilidade de administrar os bens recebidos, conforme o próprio rei, e "fazer o que acharem melhor com o restante da prata e do ouro". O rei, se não chegara a conhecer pessoalmente a Esdras, ao menos deve ter ouvido muito bem dele para crer que não desviaria em proveito próprio os bens recebidos. Outra forma como ele serviu a Deus foi aproveitando-se de seus conhecimentos da Lei do Senhor, ensinando assim aos seus para que pudessem cumprir fielmente aos mandamentos. Como bem diz o final do capítulo tudo ocorreu pela mão do Senhor que utilizou a Esdras que se colocou a disposição dEle.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Esdras 6

O rei Dario mandou então fazer uma pesquisa nos arquivos da Babilônia, onde se guardavam os tesouros. Encontrou-se um rolo na cidadela de Ecbatana, na província da Média, e nele estava escrito o seguinte, que Dario comunicou: "No primeiro ano do seu reinado o rei Ciro promulgou um decreto acerca do templo de Deus em Jerusalém, nestes termos: " ‘Que o templo seja reconstruído como local para apresentar sacrifícios, e que se lancem os seus alicerces. Ele terá vinte e sete metros de altura e vinte e sete metros de largura, com três carreiras de pedras grandes e uma carreira de madeira. O custo será pago pela tesouraria do rei. E os utensílios de ouro e de prata da casa de Deus que Nabucodonosor tirou do templo de Jerusalém e trouxe para a Babilônia serão devolvidos aos seus lugares no templo de Jerusalém; devem ser colocados na casa de Deus’. "Agora, então, Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, e Setar-Bozenai, e vocês, funcionários dessa província e amigos deles, mantenham-se afastados de lá. Não interfiram na obra que se faz nesse templo de Deus. Deixem o governador e os líderes dos judeus reconstruírem este templo de Deus em seu antigo local. "Além disso, promulgo o seguinte decreto a respeito do que vocês farão por esses líderes dos judeus na construção deste templo de Deus: "As despesas destes homens serão integralmente pagas pela tesouraria do rei, do tributo recebido do território a oeste do Eufrates, para que a obra não pare. E o que for necessário: novilhos, carneiros, cordeiros para os holocaustos oferecidos ao Deus dos céus, e trigo, sal, vinho e azeite, conforme for solicitado pelos sacerdotes em Jerusalém, tudo deverá ser entregue diariamente a eles, sem falta, para que ofereçam sacrifícios agradáveis ao Deus dos céus e orem pelo bem-estar do rei e dos seus filhos. "Além disso determino que, se alguém alterar este decreto, atravessem-lhe o corpo com uma viga tirada de sua casa e deixem-no empalado. E seja a casa dele transformada num monte de entulho. E que Deus, que fez o seu nome ali habitar, derrube qualquer rei ou povo que estender a mão para mudar este decreto ou para destruir esse templo de Jerusalém. "Eu, Dario, o decretei. Que seja plenamente executado". Então, em vista do decreto do rei Dario, Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e os companheiros deles o cumpriram plenamente. Dessa maneira, os líderes dos judeus continuaram a construir e a prosperar, encorajados pela pregação dos profetas Ageu e Zacarias, descendente de Ido. Eles terminaram a reconstrução do templo conforme a ordem do Deus de Israel e os decretos de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia. O templo foi concluído no terceiro dia do mês de adar, no sexto ano do reinado do rei Dario. Então o povo de Israel, sacerdotes, levitas e o restante dos exilados, celebraram com alegria a dedicação do templo de Deus. Para a dedicação do templo de Deus ofereceram cem touros, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e, como oferta pelo pecado de todo o Israel, doze bodes, de acordo com o número das tribos de Israel. E organizaram os sacerdotes em suas divisões e os levitas em seus grupos para o serviço de Deus em Jerusalém, de acordo com o que está escrito no Livro de Moisés. No décimo quarto dia do primeiro mês, os exilados celebraram a Páscoa. Os sacerdotes e os levitas tinham se purificado; estavam todos cerimonialmente puros. Os levitas sacrificaram o cordeiro da Páscoa para todos os exilados, para os seus colegas sacerdotes e para eles mesmos. Assim os israelitas, que tinham voltado do exílio, comeram do cordeiro, juntamente com todos que se haviam separado das práticas impuras de seus vizinhos gentios, a fim de buscarem o Senhor, o Deus de Israel. Durante sete dias eles celebraram com alegria a festa dos pães sem fermento, pois o Senhor os enchera de alegria ao mudar o coração do rei da Assíria, de maneira que ele lhes deu força para realizarem a obra de reconstrução do templo de Deus, do Deus de Israel.


Conforme lemos no capítulo anterior o inimigo de Israel tentou impedir a reconstrução do templo, todavia com a ação de Deus, ainda no passado, foi decretada a autorização de reconstrução do templo. É quase inacreditável que o rei do povo que mantinha Israel no exílio não só autorizou a reconstrução, como garantiu que tudo fosse feito com recursos reais, bem como se preocupou em providenciar as ofertas a serem apresentadas a Deus. Segundo diz o texto, a primeira festa realizada após o templo ficar pronto foi a pascoa. Neste momento essa celebração do povo não apenas comemorava a saída do Egito, mas também a providência divina que lhes permitiu voltar a sua cidade para adorar ao seu Deus. Se observarmos o texto vemos um elemento da ceia de hoje em dia. Eles comeram o cordeiro, da mesma forma que Jesus, por meio de Paulo, nos instrui em I Corintios 11.24, utilizando-se do pão como simbolo de sua carne, do cordeiro santo de Deus.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Esdras 5

Ora, os profetas Ageu e Zacarias, descendente de Ido, profetizaram aos judeus de Judá e de Jerusalém, em nome do Deus de Israel, que estava sobre eles. Então Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, começaram a reconstruir o templo de Deus em Jerusalém. E os profetas de Deus estavam com eles e os ajudavam. Naquela época Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e seus companheiros foram perguntar a eles: "Quem os autorizou a reconstruir este templo e estes muros? E como se chamam os homens que estão construíndo este edifício?" Mas os olhos do seu Deus estavam sobre os líderes dos judeus, e eles não foram impedidos de trabalhar até que um relatório fosse enviado a Dario e dele se recebesse uma ordem oficial a respeito do assunto. Temos aqui uma cópia da carta que Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e seus companheiros, os funcionários do oeste do Eufrates, enviaram ao rei Dario. O relatório que lhe enviaram dizia o seguinte: "Ao rei Dario: Paz e prosperidade! Informamos ao rei que fomos à província de Judá, ao templo do grande Deus. O povo o está reconstruindo com grandes pedras e colocando vigas de madeira nas paredes. A obra está sendo executada com diligência e está tendo rápido progresso. Então perguntamos aos líderes: Quem os autorizou a reconstruir este templo e estes muros? Também perguntamos os nomes dos líderes deles, para que registrássemos para a tua informação. Esta é a resposta que nos deram: Somos servos do Deus dos céus e da terra, e estamos reconstruindo o templo construído há muitos anos, templo que foi construído e terminado por um grande rei de Israel. Mas, visto que os nossos antepassados irritaram o Deus dos céus, ele os entregou nas mãos do babilônio Nabucodonosor, rei da Babilônia, que destruiu este templo e deportou o povo para a Babilônia. Contudo, no seu primeiro ano como rei de Babilônia, o rei Ciro emitiu um decreto ordenando a reconstrução desta casa de Deus. Ele até mesmo tirou do templo da Babilônia os utensílios de ouro e de prata da casa de Deus, os quais Nabucodonosor havia tirado do templo de Jerusalém e levara para o templo da Babilônia. O rei Ciro os confiou a um homem chamado Sesbazar, ao qual tinha nomeado governador, e lhe disse: ‘Leve estes utensílios e coloque-os no templo de Jerusalém, e reconstrua a casa de Deus em seu antigo local’. Então Sesbazar veio e lançou os alicerces do templo de Deus em Jerusalém. Desde aquele dia ela tem estado em construção, mas ainda não foi concluída. Agora, se for do agrado do rei que se faça uma pesquisa nos arquivos reais da Babilônia para verificar se o rei Ciro de fato emitiu um decreto ordenando a reconstrução da casa de Deus de Jerusalém. E que o rei nos envie sua decisão sobre o assunto".


O povo de Israel não parou a obra e aguardou que um aviso que viesse diretamente do rei para que deixarem de reconstruir o templo. Como bem diz o texto, Deus estava observando tudo e cuidando deles. Como prova de que Deus estava com eles, seus profetas, Ageu e Zacarias, estavam no meio do povo. Ainda que a situação fosse adversa somente Deus tem poder para fazer seu povo deixar de cumprir algo. Não são as dificuldades empecilhos para tal. Sabiamente os judeus mandaram uma carta ao rei, da mesma forma que os inimigos, para informá-lo que a reconstrução do templo foi autorizada, e até solicitada, pelo rei anterior.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Esdras 4

Quando os inimigos de Judá e de Benjamim souberam que os exilados estavam reconstruindo o templo do Senhor, o Deus de Israel, foram falar com Zorobabel e com os chefes das famílias: "Vamos ajudá-los nessa obra porque, como vocês, nós buscamos o Deus de vocês e temos sacrificado a ele desde a época de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos trouxe para cá". Contudo, Zorobabel, Jesua e os demais líderes das famílias de Israel responderam: "Não compete a vocês a reconstrução do templo de nosso Deus. Somente nós o construiremos para o Senhor, o Deus de Israel, conforme Ciro, o rei da Pérsia, nos ordenou". Então a gente da região começou a desanimar o povo de Judá e a atemorizá-lo, para que não continuassem a construção. Pagaram alguns funcionários para que se opusessem a eles e frustrassem o plano deles. E fizeram isso durante todo o reinado de Ciro até o reinado de Dario, reis da Pérsia. No início do reinado de Xerxes, apresentaram uma acusação contra o povo de Judá e de Jerusalém. E nos dias de Artaxerxes, rei da Pérsia, Bislão, Mitredate, Tabeel e o restante dos seus companheiros escreveram uma carta a Artaxerxes. A carta foi escrita em aramaico, com caracteres aramaicos. O comandante Reum e o secretário Sinsai escreveram uma carta contra Jerusalém ao rei Artaxerxes nos seguintes termos: O comandante Reum e o secretário Sinsai, e o restante de seus companheiros, os juízes e os oficiais de Trípoli, da Pérsia, de Ereque e da Babilônia, os elamitas de Susã, e as outras nações a quem o grande e renomado Assurbanípal deportou e assentou na cidade de Samaria e noutros lugares a oeste do Eufrates, ( esta é uma cópia da carta que lhe enviaram ): "Ao rei Artaxerxes, De seus servos, que vivem a oeste do Eufrates: É bom o rei ficar sabendo que os judeus que chegaram a nós da tua parte vieram a Jerusalém e estão reconstruindo aquela cidade rebelde e má. Estão fazendo reparos nos muros e consertando os alicerces. Além disso, é preciso que o rei saiba que, se essa cidade for reconstruída e os seus muros reparados, não mais se pagarão impostos, tributos ou taxas, e as rendas do rei sofrerão prejuízo. Agora, visto que estamos a serviço do palácio e não nos é conveniente ver a desonra do rei, estamos enviando esta mensagem ao rei, a fim de que se faça uma pesquisa nos arquivos de seus antecessores. Nesses arquivos o rei descobrirá e saberá que essa cidade é uma cidade rebelde, problemática para reis e províncias, um lugar de revoltas desde épocas antigas, motivo pelo qual foi destruída. Informamos ao rei que, se essa cidade for reconstruída e seus muros reparados, nada lhe sobrará a oeste do Eufrates". O rei enviou-lhes a seguinte resposta: "Ao comandante Reum, ao secretário Sinsai e aos seus demais companheiros que vivem em Samaria e em outras partes, a oeste do Eufrates: Saudações de paz! A carta que vocês nos enviaram foi traduzida e lida na minha presença. Sob minhas ordens fez-se uma pesquisa, e descobriu-se que essa cidade tem uma longa história de rebeldia contra os reis e que tem sido um lugar de rebeliões e revoltas. Jerusalém teve reis poderosos que governaram toda a região a oeste do Eufrates, aos quais se pagavam impostos, tributos e taxas. Ordene agora a esses homens que parem a obra, para que essa cidade não seja reconstruída enquanto eu não mandar. "Tenham cuidado, não sejam negligentes neste assunto, para que os interesses reais não sofram prejuízo". Lida a cópia da carta do rei Artaxerxes para Reum, para o secretário Sinsai e para os seus companheiros, eles foram depressa a Jerusalém e forçaram os judeus a parar a obra. Assim a obra do templo de Deus em Jerusalém foi interrompida, e ficou parada até o segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.


Apesar de Deus ter colocado no coração do rei da Pérsia o desejo de permitir a Israel reconstruir seu templo e adorar seu Deus, os inimigos do povo não deixaram de existir. Com a mudança do rei, os inimigos de Israel tiveram mais chance para atrapalhar a construção. Após enviarem uma carta informando que Israel se rebelaria conseguiram chamar a atenção do rei, que não conhecera o Deus de Israel, e obtiveram sucesso em seu plano de parar a construção. O inimigo tentou de tudo que pode para atrapalhar: ofereceram "ajuda", ameaçaram, tentaram desanimar, pagaram funcionários do rei para tentar convencê-lo de desautorizar a construção. O inimigo não desiste, tenta de todas as formas a destruição do povo de Deus. Segundo outra tradução quando chegaram para parar a obra usaram de violência, apesar de desnecessária.

domingo, 1 de junho de 2014

Esdras 3

Quando chegou o sétimo mês e os israelitas já estavam em suas cidades, o povo se reuniu como um só homem em Jerusalém. Então Jesua, filho de Jozadaque, seus colegas, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus companheiros começaram a construir o altar do Deus de Israel para nele sacrificarem holocaustos, conforme o que está escrito na Lei de Moisés, homem de Deus. Apesar do receio que tinham dos povos ao redor, construíram o altar sobre a sua base e nele sacrificaram holocaustos ao Senhor, tanto os sacrifícios da manhã como os da tarde. Então, de acordo com o que está escrito, celebraram a festa das cabanas com o número determinado de holocaustos prescritos para cada dia. Depois disso, apresentaram os holocaustos regulares, os sacrifícios da lua nova e os sacrifícios requeridos para todas as festas sagradas determinadas pelo Senhor, bem como os que foram trazidos como ofertas voluntárias ao Senhor. A partir do dia primeiro do sétimo mês começaram a oferecer holocaustos ao Senhor, embora ainda não tivessem sido lançados os alicerces do templo do Senhor. Então eles deram dinheiro aos pedreiros e os carpinteiros, e deram comida, bebida e azeite ao povo de Sidom e de Tiro, para que, pelo mar, trouxessem do Líbano para Jope toras de cedro, o que tinha sido autorizado por Ciro, rei da Pérsia. No segundo mês do segundo ano depois de chegarem ao templo de Deus em Jerusalém, Zorobabel, filho de Sealtiel, Jesua, filho de Jozadaque, e o restante dos seus irmãos, os sacerdotes, os levitas e todos os que tinham voltado do cativeiro para Jerusalém, começaram o trabalho, designando levitas de vinte anos para cima para supervisionarem a construção do templo do Senhor. Jesua, seus filhos e seus irmãos, e Cadmiel e seus filhos, descendentes de Hodavias, e os filhos de Henadade e seus filhos e seus irmãos, todos eles levitas, uniram-se para supervisionar os que trabalhavam no templo de Deus. Quando os construtores lançaram os alicerces do templo do Senhor, os sacerdotes, com suas vestes e suas trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, tomaram seus lugares para louvar o Senhor, conforme prescrito por Davi, rei de Israel. Com louvor e ações de graças, cantaram responsivamente ao Senhor: "Ele é bom; seu amor a Israel dura para sempre". E todo o povo louvou ao Senhor em alta voz, pois haviam sido lançados os alicerces do templo do Senhor. Mas muitos dos sacerdotes, dos levitas e dos líderes de família mais velhos, que tinham visto o antigo templo, choraram em voz alta quando viram o lançamento dos alicerces desse templo; muitos, porém, gritavam de alegria. Não era possível distinguir entre o som dos gritos de alegria e o som do choro, pois o povo fazia enorme barulho. E o som foi ouvido a grande distância.


Neste momento a construção do templo começa. Eles ao iniciar a construção fazem um momento de culto, de louvor ao Senhor. Há uma separação da função de cada pessoa na construção, ficando para os sacerdotes supervisionar. O momento de culto faz, principalmente os mais antigos, não só se alegrarem com a possibilidade de poderem participar da construção, mas gera neles reflexão sobre o cuidado do Senhor mesmo em terras estranhas e, provavelmente, sobre o pecado cometido pelo povo. A reconstrução do templo no antigo testamento tinha mais do que apenas o sentido de ter um local de culto, mas era como se Deus que estaria longe do povo pudesse voltar para perto.