sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Apocalipse 17
A prostituta representa as seduções do mundo e a "Babilônia" muito provavelmente seria Roma visto que o paganismo estava nela de forma a incentivar a imoralidade sexual e idolatria, inclusive dos cristãos. Os poderes do império às vezes acabavam com a prosperidade e assim as circunvizinhanças destroem Roma. A besta falsifica a soberania de Deus para atrair as pessoas.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Apocalipse 16
As pragas das 7 taças são semelhantes às pragas do Egito. Apesar de todo sofrimento, o texto diz que as pessoas não se arrependem dos seus pecados. Na batalha final todas as forças do mal são reunidas para lutar contra o Cordeiro, se assemelhando, novamente, a batalha de Faraó contra Israel, apesar da extensão universal das forças serem distintas. As batalhas apocalípticas se baseiam nos textos de Ezequiel 38 e 39. O nome Armagedom, em hebraico, significa "monte de Megido" que era uma cidade do A.T. de grande importância, ligando os grandes reinos da Mesopotâmia e do Egito.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Apocalipse 15
A cena da adoração se assemelha a cena dos capítulos 4 e 5. As taças se assemelham às trombetas, todavia são mais terríveis, visto que atingem a toda a terra. A alusão ao cântico de Moisés se refere a Êxodo 15, no qual os israelitas são libertos da opressão idólatra através dos flagelos enviados por Deus. Por fim, o santuário cheio da fumaça lembra que essa fumaça, geralmente, está ligada a presença de Deus, especialmente quando está irado, como é o caso do monte Sinai (Êx. 19) e as visões de Isaías e Ezequiel (Is 6.4 e Ez 1.4).
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Apocalipse 14
Os 144.000 representam todos os santos. A castidade, espiritualmente falando, representa a pureza espiritual. Os que não fazem parte dos santos são idólatras, representação de prostituição. A parte da colheita é a descrição da segunda vinda de Cristo, que lembrando textos como Mateus 13 e Joel 3.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Apocalipse 13
A besta emergindo do mar representa um poder que vem para perseguir, especialmente um poder de um estado endemoninhado. As bestas descritas representam reinos de idolatria e tem em comum aspectos citados em Daniel 7. Muitos entendem que a perseguição começou com Roma, visto que o imperador romano mandava matar todos quanto não o adorassem, e se estende até o fim. Os cristãos se surpreendidos por essas pressões não devem sucumbir, mas se necessário enfrentar o martírio, visto que Deus está no controle. Os cristãos mortos apesar de parecerem perdedores, são vitoriosos, pois imediatamente usufruem da vitória de Cristo. A besta que emerge da terra, ou falso profeta, faz propaganda da primeira besta. Assim, falsifica o testemunho do Espírito Santo, especialmente porque antes da segunda vinda falsos milagres acompanharão o aparecimento do "homem da iniquidade". Da mesma forma que os cristãos têm o selo de Deus (o Espírito Santo), a besta marcará os seus, como um sinal. Muitos alegam ser uma marca visível, mas o mais provável, pensando no selo de Deus, é a falsificação de um selo espiritual. Por causa da data mencionada muitos alegam ter sido Nero o anticristo, mas não é possível garantir sua veracidade, já que tudo o que Nero tem de semelhança é o nome em hebraico, que equivale ao número 666. Não há como fixar data para a segunda vinda de Cristo.
domingo, 14 de dezembro de 2014
Apocalipse 12
Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz. Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse. Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. A mulher fugiu para o deserto, para um lugar que lhe havia sido preparado por Deus, para que ali a sustentassem durante mil duzentos e sessenta dias. Houve então uma guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar no céu. O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançado à terra. Então ouvi uma forte voz do céu que dizia: "Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite. Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida. Portanto, celebrem, ó céus, e os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês! Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo". Quando o dragão viu que havia sido lançado à terra, começou a perseguir a mulher que dera à luz o menino. Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que ela pudesse voar para o lugar que lhe havia sido preparado no deserto, onde seria sustentada durante um tempo, tempos e meio tempo, fora do alcance da serpente. Então a serpente fez jorrar da sua boca água como um rio, para alcançar a mulher e arrastá-la com a correnteza. A terra, porém, ajudou a mulher, abrindo a boca e engolindo o rio que o dragão fizera jorrar da sua boca. O dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus. Então o dragão se pôs em pé na areia do mar.
A partir daqui, as visões sao uma demonstração da guerra espiritual travada. Ainda que com toda a perseguição, Deus continua a cuidar dos seus. No texto a mulher representa Maria, que tem um papel importante como geradora do Salvador, não sendo mais importante que os demais. A passagem não fala da expulsão de Satanás do céu no início da criação, mas de sua derrota na cruz e ressurreição. Visto que o diabo não pôde destruir a Cristo, decidiu perseguir sua igreja no intuito de destruí-la.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Apocalipse 11
Quando Deus manda medir o templo mostra que Deus conhece e cuida dos seus. Os que estão do lado de fora do templo estão sujeitos a destruição por não serem os verdadeiros adoradores. Pouco antes da segunda vinda de Cristo haverá um tempo de conflito entre o povo de Deus e seus inimigos, o tempo que durará é extremamente controverso entre os comentaristas bíblicos. As duas testemunhas citadas são representantes importantes de Deus. Não necessariamente serão dois indivíduos, podendo simbolizar igrejas. Há menções que se relacionam, provavelmente, com Zacarias 4. A ressurreição das testemunhas lembra a ressurreição de Jesus e o arrebatamento de Elias. Elas são exemplo de perseverança, ainda que a perseguição da besta implique em martírio. Se as testemunhas são indivíduos literalmente a interpretação deve ser vista de forma literal, se forem igrejas, interpreta-se como a vitória do testemunho cristão. O segundo ciclo de juízos se encerra com a descrição da segunda vinda e menção do juízo final.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Apocalipse 10
Em regra, entende-se o livro como as Escrituras Sagradas, que para o cristão é um livro saboroso, doce, que traz felicidade. Há, também, referências ao que se supõe ser o mesmo livro em Ezequiel 2.9 e Daniel 12. Apesar do livro trazer aviso de julgamento e condenação eterna, para o cristão, mesmo não sendo agradável imaginar o próximo sofrendo, se satisfará na justiça divina sendo feita. Diante desta consciência, somos incitados a profetizar, a proclamar a mensagem de condenação e a possibilidade de salvação da humanidade. Esta mensagem deve ser entregue a todos "povos, nações, línguas e reis".
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Apocalipse 9
Neste momento, segundo comentaristas, os demônios são libertos para agir contra, somente, os ímpios. Vale destacar que a praga se assemelha a do Egito (Êxodo 10). O anjo do Abismo tem o nome, traduzido, de "Destruidor". Apesar de, para alguns, Deus parecer mal por permitir a morte de muitos, a bondade de Deus pode ser vista no fato de permitir que muitos outros vivam para se arrependerem. Todavia, segundo o texto, eles ainda assim continuam nos caminhos perversos.
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Apocalipse 8
As trombetas tocadas pelos anjos são o anúncio da próxima calamidade, que mostra o juízo ficando mais intenso. As quatro primeiras taças afetavam exatamente as quatro partes: terra, mar, água doce e céu. A segunda vinda é acompanhada pela destruição final do universo natural e pelo julgamento dos seres humanos. Como aconteceu com as pragas no Egito, as três últimas pragas separação nitidamente os justos dos perversos.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Apocalipse 7
Os santos são protegidos por Deus de forma que, somente após terem a certeza de que Deus os reconhece como filhos, o sétimo selo é aberto. Deus conhece todos os santos e nenhum é esquecido. Alguns entendem que a grande tribulação será um período final de perseguição, todavia em toda história da igreja os cristãos foram perseguidos. O final do capítulo visa, principalmente, confortar os cristão do 1º século por causa da perseguição que vinham sofrendo.
domingo, 7 de dezembro de 2014
Apocalipse 6
e as estrelas do céu caíram sobre a terra como figos verdes caem da figueira quando sacudidos por um vento forte. O céu foi se recolhendo como se enrola um pergaminho, e todas as montanhas e ilhas foram removidas de seus lugares. Então os reis da terra, os príncipes, os generais, os ricos, os poderosos — todos os homens, quer escravos, quer livres, esconderam-se em cavernas e entre as rochas das montanhas. Eles gritavam às montanhas e às rochas: "Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar?"
Os 4 cavaleiros representam conquista, guerra, fome e morte. Vale ressaltar que essas coisas acontecem desde o Império Romano. As sete igrejas foram exortadas a colocarem sua fé em Deus, não no Império Romano. Apesar de o cavalo branco poder parecer Cristo, não o é, sendo mais provável simbolizar a conquista em forma de calamidade terrena. A fome será tão intensa que os pobres apenas terão condições de se alimentar e de comida de menor qualidade, todavia a menção ao azeite e vinho indicam que os ricos ainda conseguirão comprar itens mais caros. Os santos martirizados não clamam por justiça desejando vingança, mas porque desejam ver a justiça divina plenamente manifesta. Todos serão julgados por Deus, não há um sequer que escapará.
sábado, 6 de dezembro de 2014
Apocalipse 5
O livro pode ter diversos significados: o pacto de Deus, sua lei, seus promessas ou seus planos. João chora por ansiar o cumprimento dos desígnios divinos. Todavia pelo sacrifício de Cristo somos redimidos. O texto fala em "parecia ter estado morto" porque apesar de Cristo ter morrido, ele estava vivo, ressurreto. Em regra os chifres significam poder, assim pode-se entender como o poder do Espírito de Cristo cheio da vida eterna. O texto se encerra com o louvor que é dado por todas as criaturas.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Apocalipse 4
Neste momento João consegue ver o céu para relatar um pouco da grandeza. Os 24 anciãos, segundo a maior parte dos estudiosos, representam as 12 tribos de Israel e os 12 apóstolos, ou seja, a igreja ideal. Quando aos seres viventes há algumas possibilidades, representarem os 4 evangelhos (segundo os pais da igreja), representação de todos os seres criados ou dos anjos. Há diferença entre os cânticos entoados pelos anciãos e pelos seres viventes. Ainda assim ambos exaltam a onipotência e soberania de Deus.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Apocalipse 3
O capítulo começa dirigido a igreja de Sardes e a condena por ser uma igreja morta, mas que finge estar viva. Isto não se refere a liturgia, mas à conduta dela. Ela conhece muito bem o evangelho, mas não o segue. Apesar disto há pessoas que fazem parte desta igreja que são realmente convertidas e elas herdarão o Reino e por nada, absolutamente nada, perderão a salvação. Ressalta-se o conceito de salvação, qual seja, um processo contínuo que só tem fim no céu. Ou a pessoa é salva ou jamais foi, salvação são se perde. Posteriormente Filadélfia é mencionada, nela há o reconhecimento de que ela é fraca, ou pouco forte, mas, ainda assim, ela não negou o evangelho. Desta forma é instada a manter-se fiel. Por fim, Laodicéia é mencionada. Ela é uma igreja que é morna, ou seja, como se diz, uma igreja de "crente raimundo" (um pé na igreja e outro no mundo). Pode-se supor que seja do tipo de gente que domingo na igreja é o santarrão, conhece todas as Escrituras e se declara um cristão fiel, durante a semana no trabalho, escola e demais ambientes até parece que a pessoa jamais ouviu sobre o evangelho, dando sempre mal testemunho. A estes Deus dá a chance de se arrependerem. O castigo divino não é sinônimo de ira, de ódio, mas de amor que busca ensinar. Quando o texto fala de Jesus batendo na porta, ao contrário do que se fala, não é do coração, mas da igreja. Esta igreja do texto participava de uma ceia sem o dono do banquete, o que mostra o quão longe de Deus estavam. Imaginar a ceia sem o messias é tão grave quanto imaginar o céu sem Deus. O texto diz "cearei com ele, e ele comigo" o que nos mostra chance de intimidade. Permitir que Jesus entre em nossas vidas e nossas igrejas significa partilhar não apenas uma refeição, mas toda a vida, é permitir que Ele seja o dono da casa. A estes Ele chama para reinar ao lado dEle por toda a eternidade.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Apocalipse 2
O grande erro da igreja de Éfeso foi ter deixado o primeiro amor, ou seja, Deus. Eles estavam amando mais coisas ou pessoas do que ao Criador. O texto remete à árvore da vida (Gn. 2.9). O homem teve a chance de comer dela e não morrer, mas preferiu comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Aqui os crentes comerão da 1ª árvore, fazendo a escolha que Adão devia ter feito e, assim, vivendo eternamente. Conforme o texto, havia falsos cristãos na igreja de Esmirna, assim, Deus permitiria uma provação de forma a que mostrassem serem joio ou trigo. A igreja de Pérgamo era cristão apenas no nome, mas não seguia os ensinamentos de Cristo e por isso o próprio Deus ameaçou batalhar contra esta igreja. De nada vale demonstrar boas obras, amor, etc e ser tolerante com o pecado. Deus dá a chance de nos arrependermos, mas se não o fazemos estamos provando nossa verdadeira essência. João encerra o capítulo repetindo a frase que manda que se dê ouvidos ao que o Espírito diz.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Apocalipse 1
João estava exilado na ilha de Patmos quando teve a visão do livro de Apocalipse. Este livro é, talvez, o de maior divergência na interpretação, o que faz necessário observar diversos estudiosos para se adotar uma possível interpretação. Infelizmente há, também, muitas interpretações equivocadas que são passadas como verdade ou mesmo que não equivocadas que são passadas como a única possível. Ressalto que João Calvino, grande estudioso que era, comentou toda a Bíblia, exceto Apocalipse. João começa o texto dizendo que naquela época o tempo do final dos tempos estava próximo, o que nos mostra que o tempo de Deus é completamente diferente do nosso. O fim pode se dar ainda hoje, como daqui a milhares de anos. A volta messiânica será aos olhos de todos, inclusive os mortos a verão. Interessante reparar que nenhuma das 7 igrejas, hoje, ainda existe. João viu o Messias em sua forma mais gloriosa de tal forma que sequer conseguiu se manter em pé.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
2 Timóteo 4
Paulo nos instrui a estarmos sempre prontos pra testemunhar de nossa fé, que nada mais é do que expor as Escrituras. Paulo sabe que sua morte se aproxima e afirma que cumpriu sua missão sem abandonar a fé apesar dos problemas. Apesar de alguns terem abandonado a Paulo ou o terem traído ele não pede vingança, mas deixa a cargo do Senhor. Mesmo sem ninguém ter tido coragem de ser testemunha de Paulo Deus o fortificou para pregar a Palavra. A morte não é algo que amedronte a Paulo, mas apenas um meio usado por Deus para levá-lo para Seu reino.