quinta-feira, 11 de julho de 2013

Marcos 3

Noutra ocasião ele entrou na sinagoga, e estava ali um homem com uma das mãos atrofiada. Alguns deles estavam procurando um motivo para acusar Jesus; por isso o observavam atentamente, para ver se ele iria curá-lo no sábado. Jesus disse ao homem da mão atrofiada: "Levante-se e venha para o meio". Depois Jesus lhes perguntou: "O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou matar?" Mas eles permaneceram em silêncio. Irado, olhou para os que estavam à sua volta e, profundamente entristecido por causa dos seus corações endurecidos, disse ao homem: "Estenda a mão". Ele a estendeu, e ela foi restaurada. Então os fariseus saíram e começaram a conspirar com os herodianos contra Jesus, sobre como poderiam matá-lo. Jesus retirou-se com os seus discípulos para o mar, e uma grande multidão vinda da Galiléia o seguia. Quando ouviram a respeito de tudo o que ele estava fazendo, muitas pessoas procedentes da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia e das regiões do outro lado do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom foram atrás dele. Por causa da multidão, ele disse aos discípulos que lhe preparassem um pequeno barco, para evitar que o comprimissem. Pois ele havia curado a muitos, de modo que os que sofriam de doenças ficavam se empurrando para conseguir tocar nele. Sempre que os espíritos imundos o viam, prostravam-se diante dele e gritavam: "Tu és o Filho de Deus". Mas ele lhes dava ordens severas para que não dissessem quem ele era. Jesus subiu a um monte e chamou a si aqueles que ele quis, os quais vieram para junto dele. Escolheu doze, designando-os como apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar e tivessem autoridade para expulsar demônios. Estes são os doze que ele escolheu: Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que significa filhos do trovão; André; Filipe; Bartolomeu; Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, o zelote, e Judas Iscariotes, que o traiu. Então Jesus entrou numa casa, e novamente reuniu-se ali uma multidão, de modo que ele e os seus discípulos não conseguiam nem comer. Quando seus familiares ouviram falar disso, saíram para apoderar-se dele, pois diziam: "Ele está fora de si". E os mestres da lei que haviam descido de Jerusalém diziam: "Ele está com Belzebu! Pelo príncipe dos demônios é que ele expulsa demônios". Então Jesus os chamou e lhes falou por parábolas: "Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir. Se uma casa estiver dividida contra si mesma, também não poderá subsistir. E se Satanás se opuser a si mesmo e estiver dividido, não poderá subsistir; chegou o seu fim. De fato, ninguém pode entrar na casa do homem forte e levar dali os seus bens, sem que antes o amarre. Só então poderá roubar a casa dele. Eu lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados, mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: é culpado de pecado eterno". Jesus falou isso porque eles estavam dizendo: "Ele está com um espírito imundo". Então chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficando do lado de fora, mandaram alguém chamá-lo. Havia muita gente assentada ao seu redor; e lhe disseram: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te procuram". "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos? ", perguntou ele. Então olhou para os que estavam assentados ao seu redor e disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe".


No começo deste capítulo Jesus toma uma atitude que muito provavelmente o homem da mão atrofiada não via constantemente. Ele foi posto no centro, passou de alguém em um canto para centro das atenções. Então Jesus o curou. Um ponto importante é que depois que as pessoas ouviram falar do que Jesus fazia foram procurá-lo. O erro delas não estava em desejar cura, mas em contentarem-se apenas com a cura física que Jesus estava dando. O mais importante em seu ministério eram suas palavras, seus ensinamentos, a cura espiritual. Apesar de parecer estranho Jesus mandar os demônios calarem-se, o objetivo era que as pessoas por meio de Sua pregação percebessem que Ele era o Messias prometido e o aceitassem não pelos milagres, mas por quem Ele era. Também há que se observar que Sua vinda não era para que se tornasse um rei e constituísse o maior império da Terra, mas anunciar o Reino de Deus que era chegado e que podemos nos tornar cidadãos deste Reino, por meio da morte e ressurreição de Cristo. O último pedaço deste texto nos mostra que os cidadãos do Reino fazem parte da família real, a família de Deus.

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