quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mateus 18.21-35

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; e, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.


Jesus responde a Pedro que ao contrário do que pensava, devia perdoar ao próximo infinitamente e não apenas 7, que era considerado pelos judeus o número da perfeição. Então lhes conta a parábola que ensina que Deus nos perdoou de uma grande dívida (o pecado, para os que crêem em Cristo como salvador) que é uma ofensa a sua honra e santidade, mas por termos recebido este presente devemos perdoar ao próximo da mesma forma, já que por maior que seja o erro do próximo, jamais será tão grande como a dívida que temos para com Deus. Assim, se não perdoamos ao próximo, teremos que pagar a nossa dívida para com Deus, e isto somente ocorre pagando com a vida, seremos eternamente entregues aos atormentadores, e ficaremos separados de Deus no inferno.

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