terça-feira, 17 de agosto de 2010

Provérbios 11

Balança enganosa é abominação para o SENHOR, mas o peso justo é o seu prazer. Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria. A sinceridade dos íntegros os guiará, mas a perversidade dos aleivosos os destruirá. De nada aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte. A justiça do sincero endireitará o seu caminho, mas o perverso pela sua falsidade cairá. A justiça dos virtuosos os livrará, mas na sua perversidade serão apanhados os iníquos. Morrendo o homem perverso perece sua esperança, e acaba-se a expectação de riquezas. O justo é libertado da angústia, e vem o ímpio para o seu lugar. O hipócrita com a boca destrói o seu próximo, mas os justos se libertam pelo conhecimento. No bem dos justos exulta a cidade; e perecendo os ímpios, há júbilo. Pela bênção dos homens de bem a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derrubada. O que despreza o seu próximo carece de entendimento, mas o homem entendido se mantém calado. O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto. Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança. Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que evita a fiança estará seguro. A mulher graciosa guarda a honra como os violentos guardam as riquezas. O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o seu corpo. O ímpio faz obra falsa, mas para o que semeia justiça haverá galardão fiel. Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal vai para a sua morte. Abominação ao SENHOR são os perversos de coração, mas os de caminho sincero são o seu deleite. Ainda que junte as mãos, o mau não ficará impune, mas a semente dos justos será liberada. Como jóia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição. O desejo dos justos é tão somente para o bem, mas a esperança dos ímpios é criar contrariedades. Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido. Ao que retém o trigo o povo amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do que o vende. O que cedo busca o bem, busca favor, mas o que procura o mal, esse lhe sobrevirá. Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem. O que perturba a sua casa herdará o vento, e o tolo será servo do sábio de coração. O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio. Eis que o justo recebe na terra a retribuição; quanto mais o ímpio e o pecador!


Salomão nos mostra de maneira prática as conseqüências dos atos dos justos e dos ímpios. Na primeira frase, ele fala sobre vendedores que utilizavam-se de balanças que ao pesarem os alimentos, apontavam o peso destes como maior do que realmente eram, lucrando muito mais com os compradores do que realmente deveriam. As ações dos ímpios os fazem cair, levando-os a morte, enquanto que os justos se encaminham a vida. As ações, como diz no último versículo, tem seu pagamento ainda aqui, em vida, portanto devemos observar nossos atos. Vale observar que as atitudes que Salomão fala no texto não se resumem apenas a pecados que são crimes, como o furto, mas também a imoralidade, e egoismo.

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