segunda-feira, 2 de junho de 2014

Esdras 4

Quando os inimigos de Judá e de Benjamim souberam que os exilados estavam reconstruindo o templo do Senhor, o Deus de Israel, foram falar com Zorobabel e com os chefes das famílias: "Vamos ajudá-los nessa obra porque, como vocês, nós buscamos o Deus de vocês e temos sacrificado a ele desde a época de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos trouxe para cá". Contudo, Zorobabel, Jesua e os demais líderes das famílias de Israel responderam: "Não compete a vocês a reconstrução do templo de nosso Deus. Somente nós o construiremos para o Senhor, o Deus de Israel, conforme Ciro, o rei da Pérsia, nos ordenou". Então a gente da região começou a desanimar o povo de Judá e a atemorizá-lo, para que não continuassem a construção. Pagaram alguns funcionários para que se opusessem a eles e frustrassem o plano deles. E fizeram isso durante todo o reinado de Ciro até o reinado de Dario, reis da Pérsia. No início do reinado de Xerxes, apresentaram uma acusação contra o povo de Judá e de Jerusalém. E nos dias de Artaxerxes, rei da Pérsia, Bislão, Mitredate, Tabeel e o restante dos seus companheiros escreveram uma carta a Artaxerxes. A carta foi escrita em aramaico, com caracteres aramaicos. O comandante Reum e o secretário Sinsai escreveram uma carta contra Jerusalém ao rei Artaxerxes nos seguintes termos: O comandante Reum e o secretário Sinsai, e o restante de seus companheiros, os juízes e os oficiais de Trípoli, da Pérsia, de Ereque e da Babilônia, os elamitas de Susã, e as outras nações a quem o grande e renomado Assurbanípal deportou e assentou na cidade de Samaria e noutros lugares a oeste do Eufrates, ( esta é uma cópia da carta que lhe enviaram ): "Ao rei Artaxerxes, De seus servos, que vivem a oeste do Eufrates: É bom o rei ficar sabendo que os judeus que chegaram a nós da tua parte vieram a Jerusalém e estão reconstruindo aquela cidade rebelde e má. Estão fazendo reparos nos muros e consertando os alicerces. Além disso, é preciso que o rei saiba que, se essa cidade for reconstruída e os seus muros reparados, não mais se pagarão impostos, tributos ou taxas, e as rendas do rei sofrerão prejuízo. Agora, visto que estamos a serviço do palácio e não nos é conveniente ver a desonra do rei, estamos enviando esta mensagem ao rei, a fim de que se faça uma pesquisa nos arquivos de seus antecessores. Nesses arquivos o rei descobrirá e saberá que essa cidade é uma cidade rebelde, problemática para reis e províncias, um lugar de revoltas desde épocas antigas, motivo pelo qual foi destruída. Informamos ao rei que, se essa cidade for reconstruída e seus muros reparados, nada lhe sobrará a oeste do Eufrates". O rei enviou-lhes a seguinte resposta: "Ao comandante Reum, ao secretário Sinsai e aos seus demais companheiros que vivem em Samaria e em outras partes, a oeste do Eufrates: Saudações de paz! A carta que vocês nos enviaram foi traduzida e lida na minha presença. Sob minhas ordens fez-se uma pesquisa, e descobriu-se que essa cidade tem uma longa história de rebeldia contra os reis e que tem sido um lugar de rebeliões e revoltas. Jerusalém teve reis poderosos que governaram toda a região a oeste do Eufrates, aos quais se pagavam impostos, tributos e taxas. Ordene agora a esses homens que parem a obra, para que essa cidade não seja reconstruída enquanto eu não mandar. "Tenham cuidado, não sejam negligentes neste assunto, para que os interesses reais não sofram prejuízo". Lida a cópia da carta do rei Artaxerxes para Reum, para o secretário Sinsai e para os seus companheiros, eles foram depressa a Jerusalém e forçaram os judeus a parar a obra. Assim a obra do templo de Deus em Jerusalém foi interrompida, e ficou parada até o segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.


Apesar de Deus ter colocado no coração do rei da Pérsia o desejo de permitir a Israel reconstruir seu templo e adorar seu Deus, os inimigos do povo não deixaram de existir. Com a mudança do rei, os inimigos de Israel tiveram mais chance para atrapalhar a construção. Após enviarem uma carta informando que Israel se rebelaria conseguiram chamar a atenção do rei, que não conhecera o Deus de Israel, e obtiveram sucesso em seu plano de parar a construção. O inimigo tentou de tudo que pode para atrapalhar: ofereceram "ajuda", ameaçaram, tentaram desanimar, pagaram funcionários do rei para tentar convencê-lo de desautorizar a construção. O inimigo não desiste, tenta de todas as formas a destruição do povo de Deus. Segundo outra tradução quando chegaram para parar a obra usaram de violência, apesar de desnecessária.

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