Lembra-te, Senhor, do que tem acontecido conosco; olha e vê a nossa desgraça. Nossa herança foi entregue aos estranhos, nossas casas, aos estrangeiros. Somos órfãos de pai, nossas mães são viúvas. Temos que comprar a água que bebemos; nossa lenha, só conseguimos pagando. Aqueles que nos perseguem estão bem próximos; estamos exaustos e não temos como descansar. Submetemo-nos ao Egito e à Assíria a fim de conseguirmos pão. Nossos pais pecaram e já não existem mais, e nós levamos o castigo pelos seus pecados. Escravos dominam sobre nós, e não há quem possa livrar-nos das suas mãos. Conseguimos pão arriscando as nossas vidas enfrentando a espada do deserto. Nossa pele está quente como um forno, febril de tanta fome. As mulheres têm sido violentadas em Sião, e as virgens, nas cidades de Judá. Os líderes foram pendurados pelas mãos; aos idosos não se mostra nenhum respeito. Os jovens trabalham nos moinhos; os meninos cambaleiam sob o fardo de lenha. Os líderes já não se reúnem junto às portas da cidade; os jovens cessaram a sua música. Dos nossos corações fugiu a alegria; nossas danças se transformaram em lamentos. A coroa caiu da nossa cabeça. Ai de nós, porque temos pecado! E por esse motivo o nosso coração desfalece, e os nossos olhos perdem o brilho. Tudo porque o monte Sião está deserto, e os chacais perambulam por ele. Tu, Senhor, reinas para sempre; teu trono permanece de geração a geração. Por que motivo então te esquecerias de nós? Por que haverias de desamparar-nos por tanto tempo? Restaura-nos para ti, Senhor, para que voltemos; renova os nossos dias como os de antigamente, a não ser que já nos tenhas rejeitado completamente e a tua ira contra nós não tenha limite!
O profeta continua a lamentar a situação em que o povo se encontra, mas, ao final, pede a Deus que perdoe o povo e o traga de volta, de forma que não mais estejam em lamento, como estejam próximo ao Senhor. Ainda que passemos por situação semelhante, podemos lamentar, questionar a Deus, mas devemos ter ciência de que temos que ter esperança. Deus nos permite passar por tristeza, mas a alegria sempre vem pela manhã (Sl. 30).
terça-feira, 2 de junho de 2015
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Lamentações 4
Como o ouro perdeu o brilho! Como o ouro fino ficou embaçado! As pedras sagradas estão espalhadas pelas esquinas de todas as ruas. Como os preciosos filhos de Sião, que antes valiam seu peso em ouro, hoje são considerados como vasos de barro, obra das mãos de um oleiro! Até os chacais oferecem o peito para amamentar os seus filhotes, mas o meu povo não tem mais coração; é como as avestruzes do deserto. De tanta sede, a língua dos bebês gruda no céu da boca; as crianças imploram pelo pão, mas ninguém as atende. Aqueles que costumavam comer comidas finas passam necessidades nas ruas. Aqueles que se adornavam de púrpura hoje estão prostrados sobre montes de cinza. A punição do meu povo é maior que a de Sodoma, que foi destruída num instante sem que ninguém a socorresse. Seus príncipes eram mais brilhantes que a neve e mais brancos do que o leite, tinham a pele mais rosada que rubis; sua aparência lembrava safiras. Mas agora estão mais negros do que o carvão; não são reconhecidos nas ruas. Sua pele enrugou-se sobre os seus ossos; parecem agora madeira seca. Os que foram mortos pela espada estão melhor do que os que morrem de fome, os quais, torturados pela fome, definham pela falta de produção das lavouras. Com as próprias mãos, mulheres bondosas cozinharam os próprios filhos, que se tornaram a sua comida quando o meu povo foi destruído. O Senhor deu vazão total à sua ira; derramou a sua grande fúria. Ele acendeu em Sião um fogo que consumiu os seus alicerces. Os reis da terra e os povos de todo o mundo, não acreditavam que os inimigos e os adversários pudessem entrar pelas portas de Jerusalém. Dentro da cidade foi derramado o sangue dos justos por causa do pecado dos seus profetas e das maldades dos seus sacerdotes. Hoje eles tateiam pelas ruas como cegos, e tão sujos de sangue estão, que ninguém ousa tocar em suas vestes. "Vocês estão imundos! ", o povo grita para eles. "Afastem-se! Não nos toquem! " Quando eles fogem e ficam vagando, os povos das outras nações dizem: "Aqui eles não podem habitar". O próprio Senhor os espalhou; ele já não cuida deles. Ninguém honra os sacerdotes nem respeita os líderes. Nossos olhos estão cansados de buscar ajuda em vão; de nossas torres buscávamos uma nação que não podia salvar-nos. Cada passo nosso era vigiado, de forma que não podíamos caminhar por nossas ruas. Nosso fim estava próximo, nossos dias estavam contados; o nosso fim já havia chegado. Nossos perseguidores eram mais velozes do que águias nos céus; perseguiam-nos por sobre as montanhas, ficavam de tocaia contra nós no deserto. O ungido do Senhor, o próprio fôlego da nossa vida, foi capturado em suas armadilhas. E nós que pensávamos que sob a sua sombra viveríamos entre as nações! Alegre-se e exulte, ó terra de Edom, você que vive na terra de Uz. Mas a você também será servido o cálice: você será embriagada e as suas roupas serão arrancadas. Ó cidade de Sião, o seu castigo terminará; o Senhor não prolongará o seu exílio. Mas, ó terra de Edom, ele punirá o seu pecado e porá à mostra a sua perversidade.
De acordo com a descrição do profeta, a vida perdeu a beleza, a fome do povo era tamanha que sequer as riquezas eram bem vistas. As mulheres estavam comendo seus próprios filhos para não morrerem de fome. O profeta reconhece que a situação é consequência do pecado. Por fim, o profeta diz que Deus não abandonou o povo, mas que o castigo tem limite. O povo ainda se alegrará na volta para casa.
De acordo com a descrição do profeta, a vida perdeu a beleza, a fome do povo era tamanha que sequer as riquezas eram bem vistas. As mulheres estavam comendo seus próprios filhos para não morrerem de fome. O profeta reconhece que a situação é consequência do pecado. Por fim, o profeta diz que Deus não abandonou o povo, mas que o castigo tem limite. O povo ainda se alegrará na volta para casa.
domingo, 17 de maio de 2015
Lamentações 3
Eu sou o homem que viu a aflição trazida pela vara da sua ira. Ele me impeliu e me fez andar na escuridão, e não na luz; sim, ele voltou sua mão contra mim vez após vez, o tempo todo. Fez que a minha pele e a minha carne envelhecessem e quebrou os meus ossos. Ele me sitiou e me cercou de amargura e de pesar. Fez-me habitar na escuridão como os que há muito morreram. Cercou-me de muros, e não posso escapar; atou-me a pesadas correntes. Mesmo quando chamo ou grito por socorro, ele rejeita a minha oração. Ele impediu o meu caminho com blocos de pedra; e fez tortuosas as minhas sendas. Como um urso à espreita, como um leão escondido, arrancou-me do caminho e despedaçou-me, deixando-me abandonado. Preparou o seu arco e me fez alvo de suas flechas. Atingiu o meu coração com flechas de sua aljava. Tornei-me motivo de riso de todo o meu povo; nas suas canções eles zombam de mim o tempo todo. Fez-me comer ervas amargas e fartou-me de fel. Quebrou os meus dentes com pedras; e pisoteou-me no pó. Tirou-me a paz; esqueci-me do que significa prosperidade. Por isso digo: "Meu esplendor já se foi, bem como tudo o que eu esperava do Senhor". Lembro-me da minha aflição e do meu delírio, da minha amargura e do meu pesar. Lembro-me bem disso tudo, e a minha alma desfalece dentro de mim. Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança: Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade! Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança. O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam; é bom esperar tranqüilo pela salvação do Senhor. É bom que o homem suporte o jugo enquanto é jovem. Leve-o sozinho e em silêncio, porque o Senhor o pôs sobre ele. Ponha o seu rosto no pó; talvez ainda haja esperança. Ofereça o rosto a quem o quer ferir, e engula a desonra. Porque o Senhor não o desprezará para sempre. Embora ele traga tristeza, mostrará compaixão, tão grande é o seu amor infalível. Porque não é do seu agrado trazer aflição e tristeza aos filhos dos homens. Esmagar com os pés todos os prisioneiros da terra, negar a alguém os seus direitos, enfrentando o Altíssimo, impedir a alguém o acesso à justiça; não veria o Senhor tais coisas? Quem poderá falar e fazer acontecer, se o Senhor não o tiver decretado? Não é da boca do Altíssimo que vêm tanto as desgraças como as bênçãos? Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados? Examinemos e submetamos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor. Levantemos o coração e as mãos para Deus, que está nos céus, e digamos: "Pecamos e nos rebelamos, e tu não nos perdoaste. Tu te cobriste de ira e nos perseguiste, massacraste-nos sem piedade. Tu te escondeste atrás de uma nuvem para que nenhuma oração chegasse a ti. Tu nos tornaste escória e refugo entre as nações. Todos os nossos inimigos escancaram a boca contra nós. Sofremos terror e ciladas, ruína e destruição". Rios de lágrimas correm dos meus olhos porque o meu povo foi destruído. Meus olhos choram sem parar, sem nenhum descanso, até que o Senhor contemple dos céus e veja. O que eu enxergo enche-me a alma de tristeza, de pena de todas as mulheres da minha cidade. Aqueles que, sem motivo, eram meus inimigos caçaram-me como a um passarinho. Procuraram fazer minha vida acabar na cova e me jogaram pedras; as águas me encobriram a cabeça, e cheguei a pensar que o fim de tudo tinha chegado. Clamei pelo teu nome, Senhor, das profundezas da cova. Tu ouviste o meu clamor: "Não feches os teus ouvidos aos meus gritos de socorro". Tu te aproximaste quando a ti clamei, e disseste: "Não tenha medo". Senhor, tu assumiste a minha causa; e redimiste a minha vida. Tu tens visto, Senhor, o mal que me tem sido feito. Toma a teu cargo a minha causa! Tu viste como é terrível a vingança deles, todas as suas ciladas contra mim. Senhor, tu ouviste os seus insultos, todas as suas ciladas contra mim, aquilo que os meus inimigos sussurram e murmuram o tempo todo contra mim. Olha para eles! Sentados ou em pé, zombam de mim com as suas canções. Dá-lhes o que merecem, Senhor, conforme o que as suas mãos têm feito. Coloca um véu sobre os seus corações e esteja a tua maldição sobre eles. Persegue-os com fúria e elimina-os de debaixo dos teus céus, ó Senhor.
Apesar de tudo o que o profeta está passando ele reconhece que Deus é sua esperança, que somente por sua misericórdia não fomos consumidos. No momento de tristeza a forma que temos de superar é nos humilhando diante de Deus. Jeremias reconhece seus pecados e pede perdão a Deus.
Apesar de tudo o que o profeta está passando ele reconhece que Deus é sua esperança, que somente por sua misericórdia não fomos consumidos. No momento de tristeza a forma que temos de superar é nos humilhando diante de Deus. Jeremias reconhece seus pecados e pede perdão a Deus.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Lamentações 2
O Senhor cobriu a cidade de Sião com a nuvem da sua ira! Lançou por terra o esplendor de Israel, que se elevava para os céus; não se lembrou do estrado dos seus pés no dia da sua ira. Sem piedade o Senhor devorou todas as habitações de Jacó; em sua ira destruiu as fortalezas da filha de Judá. Derrubou ao chão e desonrou o seu reino e os seus líderes. No acender da sua ira cortou todo o poder de Israel. Retirou a sua mão direita diante da aproximação do inimigo. Queimou Jacó como um fogo ardente que consome tudo ao redor. Como um inimigo, preparou o seu arco; como um adversário, a sua mão direita está pronta. Ele massacrou tudo o que era agradável contemplar; derramou sua ira como fogo sobre a tenda da cidade de Sião. O Senhor é como um inimigo; ele tem devorado Israel. Tem devorado todos os seus palácios e destruído as suas fortalezas. Tem feito multiplicar os prantos e as lamentações da filha de Judá. Ele destroçou a sua morada como se fosse um simples jardim; destruiu o seu local de reuniões. O Senhor fez esquecidas em Sião suas festas fixas e seus sábados; em seu grande furor rejeitou o rei e o sacerdote. O Senhor rejeitou o seu altar e abandonou o seu santuário. Entregou aos inimigos os muros dos seus palácios, e eles deram gritos na casa do Senhor, como fazíamos nos dias de festa. O Senhor está decidido a derrubar os muros da cidade de Sião. Esticou uma trena e não poupou a sua mão destruidora. Fez com que os muros e as paredes se lamentassem; juntos eles se desmoronaram. Suas portas caíram por terra; suas trancas ele quebrou e destruiu. O seu rei e os seus líderes foram exilados para diferentes nações, e a lei já não existe; seus profetas já não recebem visões do Senhor. Os líderes da cidade de Sião sentam-se no chão em silêncio; despejam pó sobre a cabeça e usam vestes de lamento. As moças de Jerusalém inclinam a cabeça até o chão. Meus olhos estão cansados de chorar, minha alma está atormentada, meu coração se derrama, porque o meu povo está destruído, porque crianças e bebês desmaiam pelas ruas da cidade. "Eles clamam às suas mães: Onde estão o pão e o vinho? " Ao mesmo tempo em que desmaiam pelas ruas da cidade, como os feridos, e suas vidas se desvanecem nos braços de suas mães. Que posso dizer a seu favor? Com que posso compará-la, ó cidade de Jerusalém? Com que posso assemelhá-la, a fim de trazer-lhe consolo, ó virgem, ó cidade de Sião? Sua ferida é tão profunda quanto o oceano; quem pode curá-la? As visões dos seus profetas eram falsas e inúteis; eles não expuseram o seu pecado para evitar o seu cativeiro. As mensagens que eles lhe deram eram falsas e enganosas. Todos os que cruzam o seu caminho batem palmas; eles zombam e meneiam a cabeça diante da cidade de Jerusalém: "É esta a cidade que era chamada, a perfeição da beleza, a alegria de toda a terra?" Todos os seus inimigos escancaram a boca contra você; eles zombam, rangem os dentes e dizem: "Nós a devoramos. Este é o dia que esperávamos; pois não é que vivemos até vê-lo chegar?" O Senhor fez o que planejou; cumpriu a sua palavra, que há muito tinha decretado. Derrubou tudo sem piedade, permitiu que o inimigo zombasse de você, exaltou o poder dos seus adversários. O coração do povo clama ao Senhor. Ó muro da cidade de Sião, corram como um rio as suas lágrimas dia e noite; não se permita nenhum descanso nem dê repouso à menina dos seus olhos. Levante-se, grite no meio da noite, quando começam as vigílias noturnas; derrame o seu coração como água na presença do Senhor. Levante para ele as mãos em favor da vida de seus filhos, que desmaiam de fome nas esquinas de todas as ruas. "Olha, Senhor, e considera: A quem o Senhor tratou dessa maneira? Deverão as mulheres comer os próprios filhos, as crianças de quem elas cuidaram? Deverão os profetas e os sacerdotes ser assassinados no santuário do Senhor? Jovens e velhos espalham-se em meio ao pó das ruas; meus jovens e minhas virgens caíram mortos à espada. Tu os sacrificaste no dia da tua ira; tu os mataste sem piedade. Como se faz convocação para um dia de festa, convocaste contra mim terrores por todos os lados. No dia da ira do Senhor, ninguém escapou nem sobreviveu; aqueles dos quais eu cuidava e os quais eu fiz crescer, o meu inimigo destruiu."
Jeremias tem consciência de que Israel foi derrotado, não porque o povo inimigo era mais forte, mas porque Deus abandonou a Israel e deixou. Até mesmo o templo foi destruído. Isso significava para os judeus que Deus os abandonou. A fome assola a todos, inclusive crianças e bebês. As mães cogitam matar seus próprios filhos para deles se alimentarem. Deus avisou previamente que se o povo o abandonasse sofreria as consequências de seus atos e Jeremias reconhece o pecado do povo.
Jeremias tem consciência de que Israel foi derrotado, não porque o povo inimigo era mais forte, mas porque Deus abandonou a Israel e deixou. Até mesmo o templo foi destruído. Isso significava para os judeus que Deus os abandonou. A fome assola a todos, inclusive crianças e bebês. As mães cogitam matar seus próprios filhos para deles se alimentarem. Deus avisou previamente que se o povo o abandonasse sofreria as consequências de seus atos e Jeremias reconhece o pecado do povo.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Lamentações 1
Como está deserta a cidade, antes tão cheia de gente! Como se parece com uma viúva, a que antes era grandiosa entre as nações! A que era a princesa das províncias agora tornou-se uma escrava. Chora amargamente à noite, as lágrimas rolam por seu rosto. De todos os seus amantes nenhum a consola. Todos os seus amigos a traíram; tornaram-se seus inimigos. Em aflição e sob trabalhos forçados, Judá foi levado ao exílio. Vive entre as nações sem encontrar repouso. Todos os que a perseguiram a capturaram em meio ao seu desespero. Os caminhos para Sião pranteiam, porque ninguém comparece às suas festas fixas. Todas as suas portas estão desertas, seus sacerdotes gemem, suas moças se entristecem, e ela se encontra em angústia profunda. Seus adversários são os seus chefes; seus inimigos estão tranqüilos. O Senhor lhe trouxe tristeza por causa dos seus muitos pecados. Seus filhos foram levados ao exílio, prisioneiros dos adversários. Todo o esplendor fugiu da cidade de Sião. Seus líderes são como corças que não encontram pastagem; sem forças fugiram diante do perseguidor. Nos dias de sua aflição e de seu desnorteio Jerusalém se lembra de todos os tesouros que lhe pertenciam nos tempos passados. Quando o seu povo caiu nas mãos do inimigo, ninguém veio ajudá-la. Seus inimigos olharam para ela e zombaram da sua queda. Jerusalém cometeu graves pecados; por isso tornou-se impura. Todos os que a honravam agora a desprezam, porque viram a sua nudez; ela mesma geme e se desvia deles. Sua impureza prende-se às suas saias; ela não esperava que chegaria o seu fim. Sua queda foi surpreendente; ninguém veio consolá-la. "Olha, Senhor, para a minha aflição, pois o inimigo triunfou." O adversário saqueia todos os seus tesouros; ela viu nações pagãs entrarem em seu santuário, sendo que tu as tinhas proibido de participar das tuas assembléias. Todo o seu povo se lamenta enquanto vai em busca de pão; e para sobreviverem, trocam os tesouros por comida. "Olha, Senhor, e considera, pois tenho sido desprezada." "Vocês não se comovem, todos vocês que passam por aqui? Olhem ao redor e vejam se há sofrimento maior do que o que me foi imposto e que o Senhor trouxe sobre mim no dia em que se acendeu a sua ira. Do alto ele fez cair fogo sobre os meus ossos. Armou uma rede para os meus pés e me derrubou de costas. Deixou-me desolada, desfalecida o dia todo. Os meus pecados foram amarrados num jugo; suas mãos os ataram todos juntos, e os colocaram em meu pescoço; o Senhor abateu a minha força. Ele me entregou àqueles que não consigo vencer. O Senhor dispersou todos os guerreiros que me apoiavam; convocou um exército contra mim para destruir os meus jovens. O Senhor pisou no seu lagar a virgem, a cidade de Judá. É por isso que eu choro; as lágrimas inundam os meus olhos. Ninguém está por perto para consolar-me, não há ninguém que restaure o meu espírito. Meus filhos estão desamparados porque o inimigo prevaleceu." Sião estende as mãos suplicantes mas não há quem a console. O Senhor decretou que os vizinhos de Jacó se tornem seus adversários; Jerusalém tornou-se coisa imunda entre eles. "O Senhor é justo, mas eu me rebelei contra a sua ordem. Ouçam, todos os povos; olhem para o meu sofrimento. Meus jovens e minhas moças foram para o exílio. Chamei os meus aliados, mas eles me traíram. Meus sacerdotes e meus líderes pereceram na cidade, enquanto procuravam comida para poderem sobreviver. Veja, Senhor, como estou angustiada! Estou atormentada no íntimo, e no meu coração me perturbo pois tenho sido muito rebelde. Lá fora, a espada a todos consome; dentro impera a morte. Os meus lamentos têm sido ouvidos, mas não há ninguém que me console. Todos os meus inimigos sabem da minha agonia; eles se alegram com o que fizeste. Quem dera trouxesses o dia que anunciaste para que eles ficassem como eu. Que toda a maldade deles seja conhecida diante de ti; faze com eles o que fizeste comigo por causa de todos os meus pecados. Os meus gemidos são muitos e o meu coração desfalece."
Este capítulo fala sobre a destruição que Israel sofreu por parte dos outros povos. Em Israel, todos, independentemente de classe social, sofreram sendo enviados para o exílio. O profeta, demonstra tristeza pelas glórias do passado, lembrando-se dos bons momentos antes de serem derrotados. O choro, conforme se pode perceber, não é condenado. Há momento para todo propósito debaixo do céu (Ec.3). Jeremias sabe que Deus está no controle, mas isso não impede que ele expresse sua tristeza. Importante destacar o versículo que Jeremias afirma saber que Deus é justo, apesar de tudo o que ele e o povo passam. Ninguém deseja passar por momentos de tristeza, mas, quando Deus permite, não só devemos ter esperança que esses momentos passarão, como saber que sairemos deles renovados e mais fortes.
Este capítulo fala sobre a destruição que Israel sofreu por parte dos outros povos. Em Israel, todos, independentemente de classe social, sofreram sendo enviados para o exílio. O profeta, demonstra tristeza pelas glórias do passado, lembrando-se dos bons momentos antes de serem derrotados. O choro, conforme se pode perceber, não é condenado. Há momento para todo propósito debaixo do céu (Ec.3). Jeremias sabe que Deus está no controle, mas isso não impede que ele expresse sua tristeza. Importante destacar o versículo que Jeremias afirma saber que Deus é justo, apesar de tudo o que ele e o povo passam. Ninguém deseja passar por momentos de tristeza, mas, quando Deus permite, não só devemos ter esperança que esses momentos passarão, como saber que sairemos deles renovados e mais fortes.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Apocalipse 22
Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que dá doze colheitas, dando fruto todos os meses. As folhas da árvore servem para a cura das nações. Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão. Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas. Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre. O anjo me disse: "Estas palavras são dignas de confiança e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer". "Eis que venho em breve! Feliz é aquele que guarda as palavras da profecia deste livro". Eu, João, sou aquele que ouviu e viu estas coisas. Tendo-as ouvido e visto, caí aos pés do anjo que me mostrou tudo aquilo para mim, para adorá-lo. Mas ele me disse: "Não faça isso! Sou servo como você e seus irmãos, os profetas, e como os que guardam as palavras deste livro. Adore a Deus!" Então me disse: "Não sele as palavras da profecia deste livro, pois o tempo está próximo. Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça; e continue o santo a santificar-se". "Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. "Felizes os que lavam as suas vestes, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira. "Eu, Jesus, enviei o meu anjo para dar a vocês este testemunho concernente às igrejas. Eu sou a Raiz e o Descendente de Davi, e a resplandecente Estrela da Manhã". O Espírito e a noiva dizem: "Vem!" E todo aquele que ouvir diga: "Vem!" Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida. Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: "Sim, venho em breve! " Amém. Vem, Senhor Jesus! A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém.
Da mesma forma que Gênesis começa com o jardim do Éden, Apocalipse encerra com uma visão que se assemelha ao Éden. Agora, todos os salvos pelo Senhor poderão comer do fruto da árvore da vida e, assim, receber a vida eterna. Somente por meio dEle podemos alcançá-la, por isso Adão e Eva por tentar por seus próprios méritos apenas alcançaram a morte. Aqui, o maior desejo do Antigo Testamento é possível, ver a face do Senhor e conhecer Seu nome. Mais uma vez o autor do texto lembra que, ao contrário do que alguns dizem, Deus apesar de ser bom não dará um jeitinho para que todos entrem no Reino, mas apenas passarão pelos portões celestiais aqueles a quem aceitaram a Jesus como seu caminho, verdade e vida. Por fim, maldito é todo aquele que, não só escrever além do que já foi escrito na Bíblia (há Bíblias que possuem conteúdo além do revelado por Deus), assim como aqueles que distorcerem as doutrinas, para mais ou para menos.
Da mesma forma que Gênesis começa com o jardim do Éden, Apocalipse encerra com uma visão que se assemelha ao Éden. Agora, todos os salvos pelo Senhor poderão comer do fruto da árvore da vida e, assim, receber a vida eterna. Somente por meio dEle podemos alcançá-la, por isso Adão e Eva por tentar por seus próprios méritos apenas alcançaram a morte. Aqui, o maior desejo do Antigo Testamento é possível, ver a face do Senhor e conhecer Seu nome. Mais uma vez o autor do texto lembra que, ao contrário do que alguns dizem, Deus apesar de ser bom não dará um jeitinho para que todos entrem no Reino, mas apenas passarão pelos portões celestiais aqueles a quem aceitaram a Jesus como seu caminho, verdade e vida. Por fim, maldito é todo aquele que, não só escrever além do que já foi escrito na Bíblia (há Bíblias que possuem conteúdo além do revelado por Deus), assim como aqueles que distorcerem as doutrinas, para mais ou para menos.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Apocalipse 21
Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: "Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". Aquele que estava assentado no trono disse: "Estou fazendo novas todas as coisas!" E acrescentou: "Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança". Disse-me ainda: "Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida. O vencedor herdará tudo isto, e eu serei seu Deus e ele será meu filho. Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte". Um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas aproximou-se e me disse: "Venha, eu lhe mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro". Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma jóia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal. Tinha uma grande e alta muralha com doze portas e doze anjos junto às portas. Nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. Havia três portas ao oriente, três ao norte, três ao sul e três ao ocidente. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. O anjo que falava comigo tinha como medida uma vara feita de ouro, para medir a cidade, suas portas e seus muros. A cidade era quadrangular, de comprimento e largura iguais. Ele mediu a cidade com a vara; tinha dois mil e duzentos quilômetros de comprimento; a largura e a altura eram iguais ao comprimento. Ele mediu a muralha, e deu sessenta e cinco metros de espessura, segundo a medida humana que o anjo estava usando. A muralha era feita de jaspe e a cidade de ouro puro, semelhante ao vidro puro. Os fundamentos das muros da cidade eram ornamentados com toda sorte de pedras preciosas. O primeiro fundamento era ornamentado com jaspe; o segundo com safira; o terceiro com calcedônia; o quarto com esmeralda; o quinto com sardônio; o sexto com sárdio; o sétimo com crisólito; o oitavo com berilo; o nono com topázio; o décimo com crisópraso; o décimo primeiro com jacinto; e o décimo segundo com ametista. As doze portas eram doze pérolas, cada porta feita de uma única pérola. A rua principal da cidade era de ouro puro, como vidro transparente. Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo. A cidade não precisa de sol nem de lua para brilharem sobre ela, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua candeia. As nações andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória. Suas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite. A glória e a honra das nações lhe serão trazidas. Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.
Neste momento não há mais coisas ruins. Toda a criação é restaurada. A visão da nova Jerusalém há aspectos que se assemelham ao Éden, ao tabernáculo, ao templo e a Jerusalém. Nesta nova ordem Deus habitará no meio dos homens. As pedras preciosas da roupa do sacerdote (Ex.28) estão na relação das pedras dos muros da nova Jerusalém. A descrição da cidade lembra o santo dos santos e representa a união dos céus e terra, simbolizando a habitação plena de Deus com os homens, o que fora perdido na época do Éden.
Neste momento não há mais coisas ruins. Toda a criação é restaurada. A visão da nova Jerusalém há aspectos que se assemelham ao Éden, ao tabernáculo, ao templo e a Jerusalém. Nesta nova ordem Deus habitará no meio dos homens. As pedras preciosas da roupa do sacerdote (Ex.28) estão na relação das pedras dos muros da nova Jerusalém. A descrição da cidade lembra o santo dos santos e representa a união dos céus e terra, simbolizando a habitação plena de Deus com os homens, o que fora perdido na época do Éden.
terça-feira, 28 de abril de 2015
Apocalipse 20
Vi descer do céu um anjo que trazia na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo. Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos. (O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos.) Esta é a primeira ressurreição. Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante mil anos. Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar. As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou. O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre. Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles. Vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo.
A interpretação sobre a prisão de Satanás é controversa. Há os que entendem que significa a vitoria da igreja através dos tempos quando o evangelho foi espalhado pela terra, sendo o tempo de mil anos apenas uma simbologia. Para estes a primeira ressurreição será a espiritual, com a conversão e na segunda a que todos comparecerão diante de Deus. Os mil anos seria um período no qual a atuação de Satanás seria diminuída. Outros entendem que, este período e a prisão a que se refere, será literal e no futuro para que Cristo reine aqui na terra. Para estes haverá duas ressurreições, uma com o arrebatamento da igreja e ao final a segunda para os que serão condenados. O entendimento da maior parte dos teólogos é pela não existência literal de uma batalha, bem como apenas uma ressurreição. A preocupação das pessoas com a morte não deveria ser de morrer mais tarde, mas de não morrer duas vezes.
A interpretação sobre a prisão de Satanás é controversa. Há os que entendem que significa a vitoria da igreja através dos tempos quando o evangelho foi espalhado pela terra, sendo o tempo de mil anos apenas uma simbologia. Para estes a primeira ressurreição será a espiritual, com a conversão e na segunda a que todos comparecerão diante de Deus. Os mil anos seria um período no qual a atuação de Satanás seria diminuída. Outros entendem que, este período e a prisão a que se refere, será literal e no futuro para que Cristo reine aqui na terra. Para estes haverá duas ressurreições, uma com o arrebatamento da igreja e ao final a segunda para os que serão condenados. O entendimento da maior parte dos teólogos é pela não existência literal de uma batalha, bem como apenas uma ressurreição. A preocupação das pessoas com a morte não deveria ser de morrer mais tarde, mas de não morrer duas vezes.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Apocalipse 19
Depois disso ouvi no céu algo semelhante à voz de uma grande multidão, que exclamava: "Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos. Ele condenou a grande prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição. Ele cobrou dela o sangue dos seus servos". E mais uma vez a multidão exclamou: "Aleluia! A fumaça que dela vem, sobe para todo o sempre". Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, e exclamaram: "Amém, Aleluia!" Então veio do trono uma voz, conclamando: "Louvem o nosso Deus, todos vocês, seus servos, vocês que o temem, tanto pequenos como grandes!" Então ouvi algo semelhante ao som de uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e fortes trovões, que bradava: "Aleluia! pois reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso. Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou. Foi-lhe dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro". O linho fino são os atos justos dos santos. E o anjo me disse: "Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!" E acrescentou: "Estas são as palavras verdadeiras de Deus". Então caí aos seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: "Não faça isso! Sou servo como você e como os seus irmãos que se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus. Adore a Deus! O testemunho de Jesus é o espírito de profecia". Vi o céu aberto e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça. Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais. Está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus. Os exércitos do céu o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos. De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações. "Ele as governará com cetro de ferro". Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso. Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. Vi um anjo que estava de pé no sol e que clamava em alta voz a todas as aves que voavam pelo meio do céu: "Venham, reúnam-se para o grande banquete de Deus, para comerem carne de reis, generais e poderosos, carne de cavalos e seus cavaleiros, carne de todos: livres e escravos, pequenos e grandes". Então vi a besta, os reis da terra e os seus exércitos reunidos para guerrearem contra aquele que está montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi presa, e com ela o falso profeta que havia realizado os sinais miraculosos em nome dela, com os quais ele havia enganado os que receberam a marca da besta e adoraram a imagem dela. Os dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. Os demais foram mortos com a espada que saía da boca daquele que está montado no cavalo. E todas as aves se fartaram com a carne deles.
O texto começa nos fazendo lembrar que toda a maldade será exterminada com a queda da Babilônia e a volta do Cordeiro. O Rei toma o lugar da "rainha", a grande meretriz. Ele sim, é digno de ser adorado. Sequer o anjo que aparece a João merece ser adorado. O cavaleiro do cavalo branco é o próprio Cristo. Ele vem para governar e executar o juízo. Por mais que as forças do mal tenha se unido para a batalha final elas jamais poderiam resistir. Assim, há o ensinamento de que apenas Deus deve ser adorado e seguido. Qualquer outro que adoremos ou sigamos nos levará a perdição final.
O texto começa nos fazendo lembrar que toda a maldade será exterminada com a queda da Babilônia e a volta do Cordeiro. O Rei toma o lugar da "rainha", a grande meretriz. Ele sim, é digno de ser adorado. Sequer o anjo que aparece a João merece ser adorado. O cavaleiro do cavalo branco é o próprio Cristo. Ele vem para governar e executar o juízo. Por mais que as forças do mal tenha se unido para a batalha final elas jamais poderiam resistir. Assim, há o ensinamento de que apenas Deus deve ser adorado e seguido. Qualquer outro que adoremos ou sigamos nos levará a perdição final.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Apocalipse 18
Depois disso vi outro anjo que descia do céu. Tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada por seu esplendor. E ele bradou com voz poderosa: "Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou habitação de demônios e antro de todo espírito imundo antro de toda ave impura e detestável, pois todas as nações beberam do vinho da fúria da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os negociantes da terra se enriqueceram". Então ouvi outra voz do céu que dizia: "Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam! Pois os pecados da Babilônia acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos seus crimes. Retribuam-lhe na mesma moeda; paguem-lhe em dobro pelo que fez; misturem para ela uma porção dupla no seu próprio cálice. Façam-lhe sofrer tanto tormento e tanta aflição como a glória e o luxo a que ela se entregou. Em seu coração ela se vangloriava: ‘Estou sentada como rainha; não sou viúva e jamais terei tristeza’. Por isso num só dia as suas pragas a alcançarão: morte, tristeza e fome, e o fogo a consumirá, pois poderoso é o Senhor Deus que a julga. "Quando os reis da terra, que se prostituíram com ela e participaram do seu luxo, virem a fumaça do seu incêndio, chorarão e se lamentarão por ela. Amedrontados por causa do tormento dela, ficarão de longe e gritarão: ‘Ai! A grande cidade! Babilônia, cidade poderosa! Em apenas uma hora chegou a sua condenação!’ "Os negociantes da terra chorarão e se lamentarão por causa dela, porque ninguém mais compra a sua mercadoria: artigos como ouro, prata, pedras preciosas e pérolas; linho fino, púrpura, seda e tecido vermelho; todo tipo de madeira de cedro e peças de marfim, madeira preciosa, bronze, ferro e mármore; canela e outras especiarias, incenso, mirra e perfumes, vinho e azeite de oliva; farinha fina e trigo, bois e ovelhas, cavalos e carruagens, e corpos e almas de seres humanos. "Eles dirão: ‘Foram-se as frutas que tanto lhe apeteciam! Todas as suas riquezas e todo o seu esplendor se desvaneceram; nunca mais serão recuperados’. Os negociantes dessas coisas, que enriqueceram à custa dela, ficarão de longe, amedrontados com o tormento dela, e chorarão e se lamentarão, gritando: ‘Ai! A grande cidade, vestida de linho fino, de roupas de púrpura e vestes vermelhas, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas! Em apenas uma hora, tamanha riqueza foi arruinada!’ "Todos os pilotos, todos os passageiros e marinheiros dos navios e todos os que ganham a vida no mar ficarão de longe. Ao verem a fumaça do incêndio dela, exclamarão: ‘Que outra cidade jamais se igualou a esta grande cidade?’ Lançarão pó sobre a cabeça, e lamentando-se e chorando, gritarão: ‘Ai! A grande cidade! Graças à sua riqueza, nela prosperaram todos os que tinham navios no mar! Em apenas uma hora ela ficou em ruínas! Celebre o que se deu com ela, ó céus! Celebrem, ó santos, apóstolos e profetas! Deus a julgou, retribuindo-lhe o que ela fez a vocês’". Então um anjo poderoso levantou uma pedra do tamanho de uma grande pedra de moinho, lançou-a ao mar e disse: "Com igual violência será lançada por terra a grande cidade da Babilônia, para nunca mais ser encontrada. Nunca mais se ouvirá em seu meio o som de harpistas, dos músicos, dos flautistas e dos tocadores de trombeta. Nunca mais se achará dentro de seus muros artífice algum, de qualquer profissão. Nunca mais se ouvirá em seu meio o ruído das pedras de moinho. Nunca mais brilhará dentro de seus muros a luz da candeia. Nunca mais se ouvirá ali a voz do noivo e da noiva. Seus mercadores eram os grandes do mundo. Todas as nações foram seduzidas por suas feitiçarias. Nela foi encontrado sangue de profetas e de santos, e de todos os que foram assassinados na terra".
Neste texto há a comemoração da justiça divina. Além de podermos entender a grande Babilônia como um sistema político ou religioso, pode-se entender como um sistema comercial. Muitos exploraram de maneira extrema os mais necessitados, de forma a tirar-lhes a dignidade para que os exploradores vivam acima da linha de riqueza. Neste momento, toda a maldade, será extirpada e a grandeza da Babilônia acabará. Fazem parte da grande Babilônia todos que não temem ao Senhor, especialmente, religiosos que utilizam-se da religião para manipular massas e serem exaltados por ela, seja por sua popularidade ou condição financeira, sejam governadores que aproveitam-se de suas funções para benefício próprio ou indevido a terceiros, ou negociantes que por sua falta de escrúpulos enriquecem ilícitamente às custas dos menos favorecidos.
Neste texto há a comemoração da justiça divina. Além de podermos entender a grande Babilônia como um sistema político ou religioso, pode-se entender como um sistema comercial. Muitos exploraram de maneira extrema os mais necessitados, de forma a tirar-lhes a dignidade para que os exploradores vivam acima da linha de riqueza. Neste momento, toda a maldade, será extirpada e a grandeza da Babilônia acabará. Fazem parte da grande Babilônia todos que não temem ao Senhor, especialmente, religiosos que utilizam-se da religião para manipular massas e serem exaltados por ela, seja por sua popularidade ou condição financeira, sejam governadores que aproveitam-se de suas funções para benefício próprio ou indevido a terceiros, ou negociantes que por sua falta de escrúpulos enriquecem ilícitamente às custas dos menos favorecidos.
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