terça-feira, 12 de maio de 2009

Gálatas 2.1-10

Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito. E subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão. Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se; e isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós. E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram; antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão (Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios), e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão; recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência.



Paulo comenta sobre a questão de pregar o evangelho, mas abstendo-se de exigir que se cumpram também os elementos culturais judaicos.
No versículo 4 Paulo comenta sobre os falsos irmãos, provavelmente fazendo referência aos que pregavam um outro evangelho, como ele comenta no 1º capitulo versículo 7, que agora vem tentando tirar deles a liberdade que Cristo os concedia.
Ele continua comentando o quão sadia é a diferença entre ele e Pedro, com relação a costumes, que por terem culturas diferentes eram enviados para conviver com pessoas distintas. Por fim encerra lembrando que deviam se lembrar dos pobres.
Vejo que nos nossos dias muitas vezes ao pregar o evangelho queremos que as pessoas se submetam a nossa cultura, não apenas nos limitando ao “Jesus te ama”, mas colocando parâmetros para que Jesus as ame ou para que possam ser considerados cristãos. Claro que há determinados parâmetros necessários para ser chamado de
cristão, mas não devemos colocar outros para tal além dos necessários.
Hoje ao vermos o evangelho sendo pregado de forma diferente da que deveria ser, sendo acrescentado de doutrinas não ensinadas por Cristo ou algumas delas sendo tiradas por não interessarem devemos lutar contra, para que não percamos a liberdade que Ele nos concedeu.
Interessante que podemos ver a diferença cultural entre os 2 maiores homens do Novo Testamento, depois de Jesus, claro, o que nos mostra que somos, podemos e devemos ser diferentes uns dos outros, sem todavia aceitarmos que desvios doutrinários, heresias estejam no meio, como infelizmente às vezes constatamos. Nossas diferenças não podem estar por ter elementos pregados além ou aquém do evangelho de Cristo, senão estaremos cometendo o erro que os gálatas estavam, ao aceitarem o extra como do evangelho. Por fim que não nos esqueçamos dos pobres, dos ricos, dos belos, dos feios, de qualquer um que possa por nossa causa sofrer um preconceito. As vezes nós temos preconceito com outros por motivos diversos e é isto que nos separa do evangelho, mas que procuremos como Paulo “procurei fazer com diligência”.

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