segunda-feira, 18 de junho de 2012

Hebreus 6

Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. E isto faremos, se Deus o permitir. Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo. E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada. Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos. Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis. Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas. Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei. E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa. Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda. Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.



Este texto pode ser um pouco confuso para quem o lê sem muita atenção. O texto fala sobre algumas pessoas que entendem ser necessário se converter de novo para que sejam de novo salvas. Todavia, o texto nos diz que pecamos, sim, mas não necessitamos que Cristo morra de novo para nos salvar, ou seja, que o sua morte na cruz por si só foi suficiente e uma vez salvos, sempre salvos. Se nos arrependemos uma vez, o que podemos fazer ao pecarmos é pedir perdão a Deus, arrependidos, e provaremos de Seu perdão, sem a necessidade de nos convertermos mais uma vez. Quando dizemos que uma vez salvo para sempre salvo, queremos dizer que aquele que "permanece nEle não peca" (1 Jo 3), ou seja, não vive pecando constantemente porque será perdoado e desiste de lutar contra o pecado, mas batalha dia a dia para não pecar, pois não tem prazer no pecado.

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