quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Apocalipse 10

Então vi outro anjo poderoso, que descia do céu. Ele estava envolto numa nuvem, e havia um arco-íris acima de sua cabeça. Sua face era como o sol, e suas pernas eram como colunas de fogo. E ele segurava um livrinho, que estava aberto em sua mão. Colocou o pé direito sobre o mar e o pé esquerdo sobre a terra, e deu um alto brado, como o rugido de um leão. Quando ele bradou, os sete trovões falaram. Logo que os sete trovões falaram, eu estava prestes a escrever, mas ouvi uma voz do céu, que disse: "Sele o que disseram os sete trovões, e não o escreva". Então o anjo que eu tinha visto de pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele que vive para todo o sempre, que criou os céus e tudo o que neles há, a terra e tudo o que nela há, e o mar e tudo o que nele há, dizendo: "Não haverá mais demora! Mas, nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai se cumprir o mistério de Deus, da forma como ele o anunciou aos seus servos, os profetas". Depois falou comigo mais uma vez a voz que eu tinha ouvido falar do céu: "Vá, pegue o livro aberto que está na mão do anjo que se encontra de pé sobre o mar e sobre a terra". Assim me aproximei do anjo e lhe pedi que me desse o livrinho. Ele me disse: "Pegue-o e coma-o! Ele será amargo em seu estômago, mas em sua boca será doce como mel". Peguei o livrinho da mão do anjo e o comi. Ele me pareceu doce como mel em minha boca; mas, ao comê-lo, senti que o meu estômago ficou amargo. Então me foi dito: "É preciso que você profetize de novo acerca de muitos povos, nações, línguas e reis".


Em regra, entende-se o livro como as Escrituras Sagradas, que para o cristão é um livro saboroso, doce, que traz felicidade. Há, também, referências ao que se supõe ser o mesmo livro em Ezequiel 2.9 e Daniel 12. Apesar do livro trazer aviso de julgamento e condenação eterna, para o cristão, mesmo não sendo agradável imaginar o próximo sofrendo, se satisfará na justiça divina sendo feita. Diante desta consciência, somos incitados a profetizar, a proclamar a mensagem de condenação e a possibilidade de salvação da humanidade. Esta mensagem deve ser entregue a todos "povos, nações, línguas e reis".

Nenhum comentário:

Postar um comentário