quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Apocalipse 15

Vi no céu outro sinal, grande e maravilhoso: sete anjos com as sete últimas pragas, pois com elas se completa a ira de Deus. Vi algo semelhante a um mar de vidro misturado com fogo, e, de pé, junto ao mar, os que tinham vencido a besta, a sua imagem e o número do seu nome. Eles seguravam harpas que lhes haviam sido dadas por Deus, e cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro: "Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações. Quem não te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo. Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se tornaram manifestos". Depois disso olhei, e vi que se abriu no céu o santuário, o tabernáculo da aliança. Saíram do santuário os sete anjos com as sete pragas. Eles estavam vestidos de linho puro e resplandecente, e tinham cinturões de ouro ao redor do peito. E um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. O santuário ficou cheio da fumaça da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia entrar no santuário enquanto não se completassem as sete pragas dos sete anjos.


A cena da adoração se assemelha a cena dos capítulos 4 e 5. As taças se assemelham às trombetas, todavia são mais terríveis, visto que atingem a toda a terra. A alusão ao cântico de Moisés se refere a Êxodo 15, no qual os israelitas são libertos da opressão idólatra através dos flagelos enviados por Deus. Por fim, o santuário cheio da fumaça lembra que essa fumaça, geralmente, está ligada a presença de Deus, especialmente quando está irado, como é o caso do monte Sinai (Êx. 19) e as visões de Isaías e Ezequiel (Is 6.4 e Ez 1.4).

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