segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Apocalipse 13

Vi uma besta que saía do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças, com dez coroas, uma sobre cada chifre, e em cada cabeça um nome de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a um leopardo, mas tinha pés como os de urso e boca como a de leão. O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Uma das cabeças da besta parecia ter sofrido um ferimento mortal, mas o ferimento mortal foi curado. Todo o mundo ficou maravilhado e seguiu a besta. Adoraram o dragão, que tinha dado autoridade à besta, e também adoraram a besta, dizendo: "Quem é como a besta? Quem pode guerrear contra ela?" À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses. Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu tabernáculo, os que habitam no céu. Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe dada autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação. Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo. Aquele que tem ouvidos ouça: Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. Se alguém há de ser morto à espada, à espada haverá de ser morto. Aqui estão a perseverança e a fidelidade dos santos. Então vi outra besta que saía da terra, com dois chifres como cordeiro, mas que falava como dragão. Exercia toda a autoridade da primeira besta, em nome dela, e fazia a terra e seus habitantes adorarem a primeira besta, cujo ferimento mortal havia sido curado. E realizava grandes sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos homens. Por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela enganou os habitantes da terra. Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra da besta que fora ferida pela espada e contudo revivera. Foi-lhe dado poder para dar fôlego à imagem da primeira besta, de modo que ela podia falar e fazer que fossem mortos todos os que se recusassem a adorar a imagem. Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.


A besta emergindo do mar representa um poder que vem para perseguir, especialmente um poder de um estado endemoninhado. As bestas descritas representam reinos de idolatria e tem em comum aspectos citados em Daniel 7. Muitos entendem que a perseguição começou com Roma, visto que o imperador romano mandava matar todos quanto não o adorassem, e se estende até o fim. Os cristãos se surpreendidos por essas pressões não devem sucumbir, mas se necessário enfrentar o martírio, visto que Deus está no controle. Os cristãos mortos apesar de parecerem perdedores, são vitoriosos, pois imediatamente usufruem da vitória de Cristo. A besta que emerge da terra, ou falso profeta, faz propaganda da primeira besta. Assim, falsifica o testemunho do Espírito Santo, especialmente porque antes da segunda vinda falsos milagres acompanharão o aparecimento do "homem da iniquidade". Da mesma forma que os cristãos têm o selo de Deus (o Espírito Santo), a besta marcará os seus, como um sinal. Muitos alegam ser uma marca visível, mas o mais provável, pensando no selo de Deus, é a falsificação de um selo espiritual. Por causa da data mencionada muitos alegam ter sido Nero o anticristo, mas não é possível garantir sua veracidade, já que tudo o que Nero tem de semelhança é o nome em hebraico, que equivale ao número 666. Não há como fixar data para a segunda vinda de Cristo.

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