terça-feira, 6 de outubro de 2015

Isaías 10

Ai daqueles que fazem leis injustas, que escrevem decretos opressores, para privar os pobres dos seus direitos e da justiça os oprimidos do meu povo, fazendo das viúvas sua presa e roubando dos órfãos! Que farão vocês no dia do castigo, quando a destruição vier de um lugar distante? Atrás de quem vocês correrão em busca de ajuda? Onde deixarão todas as suas riquezas? Nada poderão fazer, a não ser encolher-se entre os prisioneiros ou cair entre os mortos. Apesar disso tudo, a ira divina não se desviou; sua mão continua erguida. "Ai dos assírios, a vara do meu furor, em cujas mãos está o bastão da minha ira! Eu os envio contra uma nação ímpia, contra um povo que me enfurece, para saqueá-lo e arrancar-lhe os bens, e para pisoteá-lo como a lama das ruas. Mas não é o que eles pretendem, não é o que têm planejado; antes, o seu propósito é destruir e dar fim a muitas nações. ‘Os nossos comandantes não são todos reis?’, eles perguntam. ‘Acaso não aconteceu a Calno o mesmo que a Carquemis? Hamate não é como Arpade e Samaria como Damasco? Assim como a minha mão conquistou esses reinos idólatras, reinos cujas imagens eram mais numerosas que as de Jerusalém e de Samaria, eu tratarei Jerusalém e suas imagens como tratei Samaria e seus ídolos’". Quando o Senhor terminar toda a sua obra contra o monte Sião e contra Jerusalém, ele dirá: "Castigarei o rei da Assíria pelo orgulho obstinado de seu coração e pelo seu olhar arrogante. Pois ele diz: "‘Com a força da minha mão eu o fiz, e com a minha sabedoria, porque tenho entendimento. Removi as fronteiras das nações, saqueei os seus tesouros; como um poderoso subjuguei seus habitantes. Como se estica o braço para alcançar um ninho, assim estiquei o braço para apanhar a riqueza das nações; como os que ajuntam ovos abandonados, assim ajuntei toda a terra; não houve ninguém que batesse as asas ou que desse um pio’". Será que o machado se exalta acima daquele que o maneja, ou a serra se vangloria contra aquele que a usa? Seria como se uma vara manejasse quem a ergue, ou o bastão levantasse quem não é madeira! Por isso o Soberano, o Senhor dos Exércitos, enviará uma enfermidade devastadora sobre os seus fortes guerreiros; no lugar da sua glória se acenderá um fogo como chama abrasadora. A Luz de Israel se tornará um fogo; o seu Santo, uma chama. Num único dia ela queimará e consumirá os seus espinheiros e as suas roseiras bravas. A glória das suas florestas e dos seus campos férteis se extinguirá totalmente, como definha um enfermo. E as árvores que sobrarem nas suas florestas serão tão poucas que até uma criança poderá contá-las. Naquele dia o remanescente de Israel, os sobreviventes da descendência de Jacó, já não confiarão naquele que os feriu, antes confiarão no Senhor, no Santo de Israel, com toda a fidelidade. Um remanescente voltará, sim, o remanescente de Jacó voltará para o Deus Poderoso. Embora o seu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, apenas um remanescente voltará. A destruição já foi decretada, e virá transbordante de justiça. O Senhor, o Senhor dos Exércitos, executará a destruição decretada sobre todo o país. Por isso o Senhor, o Senhor dos Exércitos, diz: "Povo meu que vive em Sião, não tenham medo dos assírios, quando eles os espancam com uma vara e erguem contra vocês um bastão, como fez o Egito. Muito em breve o meu furor passará, e a minha ira se voltará para a destruição deles". O Senhor dos Exércitos os flagelará com um chicote, como fez quando feriu Midiã na rocha de Orebe; ele erguerá o seu cajado contra o mar, como fez no Egito. Naquele dia o fardo deles será tirado dos seus ombros, e o jugo deles do seu pescoço; o jugo se quebrará porque vocês estarão muito gordos! Eles entram em Aiate; passam por Migrom; guardam suprimentos em Micmás. Atravessam o vale e dizem: "Passaremos a noite acampados em Geba". Ramá treme; Gibeá de Saul foge. Clamem, ó habitantes de Galim! Escute, ó Laís! pobre Anatote! Madmena está em fuga; o povo de Gebim esconde-se. Hoje eles vão parar em Nobe; sacudirão o punho para o monte da cidade de Sião, para a colina de Jerusalém. Vejam! O Soberano, o Senhor dos Exércitos, cortará os galhos com grande força. As árvores altivas serão derrubadas, as altas serão lançadas por terra. Com um machado ele ceifará a floresta; o Líbano cairá diante do Poderoso.


A Assíria está sendo utilizada por Deus para castigar a Israel, todavia ela não é uma nação santa, vindo posteriormente a receber o julgamento do Senhor. Deus é justo, da mesma forma que castigou a Samaria, o faz com seu povo. O rei da Assíria crê na força de sua mão, por isso Deus lhe mostrará que somente o Senhor é rei, que todos são apenas instrumento na mão dele. Deus permite o julgamento a Israel, mas o levantaria. Os poucos que se mantiveram fiéis ao Senhor serão mantidos e retornarão

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