sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Isaías 13

Advertência contra a Babilônia, que Isaías, filho de Amoz, recebeu em visão: Levantem uma bandeira no topo de uma colina desnuda, gritem a eles; chamem-nos com um aceno, para que entrem pelas portas dos nobres. Eu mesmo ordenei aos meus santos; para executarem a minha ira já convoquei os meus guerreiros, os que se regozijam com o meu triunfo. Escutem! Há um barulho nos montes como o de uma grande multidão! Escutem! É uma gritaria entre os reinos, como nações formando uma imensa multidão! O Senhor dos Exércitos está reunindo um exército para a guerra. Eles vêm de terras distantes, lá dos confins dos céus; o Senhor e as armas da sua ira, para destruírem todo o país. Chorem, pois o dia do Senhor está perto; virá como destruição da parte do Todo-poderoso. Por isso, todas as mãos ficarão trêmulas, o coração de todos os homens se derreterá. Ficarão apavorados, dores e aflições os dominarão; eles se contorcerão como a mulher em trabalho de parto. Olharão chocados uns para os outros, com os rostos em fogo. Vejam! O dia do Senhor está perto, dia cruel, de ira e grande furor, para devastar a terra e destruir os seus pecadores. As estrelas do céu e as suas constelações não mostrarão a sua luz. O sol nascente escurecerá, e a lua não fará brilhar a sua luz. Castigarei o mundo por causa da sua maldade, os ímpios pela sua iniqüidade. Darei fim à arrogância dos altivos e humilharei o orgulho dos cruéis. Tornarei o homem mais escasso do que o ouro puro, mais raro do que o ouro de Ofir. Por isso farei o céu tremer; e a terra se moverá do seu lugar diante da ira do Senhor dos Exércitos, no dia do furor da sua ira. Como a gazela perseguida, como a ovelha que ninguém recolhe, cada um voltará para o seu povo, cada um fugirá para a sua terra. Todo o que for capturado será traspassado; todos os que forem apanhados cairão à espada. Seus bebês serão despedaçados diante dos seus olhos; suas casas serão saqueadas e suas mulheres violentadas. Vejam! Eu despertarei contra eles os medos, que não se interessam pela prata nem se deleitam com o ouro. Seus arcos ferirão os jovens, e eles não terão misericórdia dos bebês, nem olharão com compaixão para as crianças. Babilônia, a jóia dos reinos, o esplendor do orgulho dos babilônios. será destruída por Deus à semelhança de Sodoma e Gomorra. Nunca mais será repovoada nem habitada, de geração em geração; o árabe não armará ali a sua tenda e o pastor não fará descansar ali o seu rebanho. Mas as criaturas do deserto lá estarão, e as suas casas se encherão de chacais; nela habitarão corujas e saltarão bodes selvagens. As hienas uivarão em suas fortalezas, e os chacais em seus luxuosos palácios. O tempo dela está terminando, e os seus dias não serão prolongados.


Até o capítulo 23 cada nação recebe um julgamento. As advertências mostram que Deus não é um Deus particular, ao contrário do que se imaginava na época. Ele não pune apenas seu povo, mas todos que são maus aos seus olhos. O pecado traz o castigo para todos, a começar pela Babilônia. Ela, que era a mais poderosa da época, é destruída por completo. Por causa de seu poder, ela cria que era indestrutível. Seu orgulho foi a principal causa de sua queda.

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