sábado, 10 de outubro de 2015

Isaías 14

O Senhor terá compaixão de Jacó; tornará a escolher Israel e os estabelecerá em sua própria terra. Os estrangeiros se juntarão a eles e farão parte da descendência de Jacó. Povos os apanharão e os levarão ao seu próprio lugar. E a descendência de Israel possuirá os povos como servos e servas na terra do Senhor. Farão prisioneiros os seus captores e dominarão sobre os seus opressores. No dia em que o Senhor lhe der descanso do sofrimento, da perturbação e da cruel escravidão que sobre você foi imposta, assim você zombará do rei da Babilônia: Como chegou ao fim o opressor! Sua arrogância acabou-se! O Senhor quebrou a vara dos ímpios, o cetro dos governantes, que irados feriram os povos com golpes incessantes, e enfurecidos subjugaram as nações com perseguição implacável. Toda a terra descansa tranqüila, todos irrompem em gritos de alegria. Até os pinheiros e os cedros do Líbano alegram-se por sua causa e dizem: "Agora que você foi derrubado, nenhum lenhador vem derrubar-nos!" Nas profundezas o Sheol está todo agitado para recebê-lo quando chegar. Por sua causa ele desperta os espíritos dos mortos, todos os governantes da terra. Ele os faz levantar-se dos seus tronos, todos os reis dos povos. Todos responderão e lhe dirão: "Você também perdeu as forças como nós, e tornou-se como um de nós". Sua soberba foi lançada na sepultura, junto com o som das suas liras; sua cama é de larvas, sua coberta, de vermes. Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você que dizia no seu coração: "Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo". Mas às profundezas do Sheol você será levado, irá ao fundo do abismo! Os que olham para você admiram-se da sua situação, e a seu respeito ponderam: "É esse o homem que fazia tremer a terra e abalava os reinos, e fez do mundo um deserto, conquistou cidades e não deixou que os seus prisioneiros voltassem para casa?" Todos os reis das nações jazem honrosamente, cada um em seu próprio túmulo. Mas você é atirado fora do seu túmulo, como um galho rejeitado; como as roupas dos mortos que foram feridos pela espada; como os que descem às pedras da cova; como um cadáver pisoteado, você não se unirá a eles num sepultamento, pois destruiu a sua própria terra, e matou o seu próprio povo. Nunca se mencione a descendência dos malfeitores! Preparem um local para matar os filhos dele por causa da iniqüidade dos seus antepassados; para que eles não se levantem para herdar a terra e a cobrirem de cidades. "Eu me levantarei contra eles", diz o Senhor dos Exércitos. "Eliminarei da Babilônia o seu nome e os seus sobreviventes, sua prole e os seus descendentes", diz o Senhor. "Farei dela um lugar para corujas e uma terra pantanosa; vou varrê-la com a vassoura da destruição", diz o Senhor dos Exércitos. O Senhor dos Exércitos jurou: "Certamente, como planejei, assim acontecerá, e, como pensei, assim será. Esmagarei a Assíria na minha terra; nos meus montes a pisotearei. O seu jugo será tirado do meu povo, e o seu fardo dos ombros deles". Esse é o plano estabelecido para toda a terra; essa é a mão estendida sobre todas as nações. Pois esse é o propósito do Senhor dos Exércitos; quem pode impedi-lo? Sua mão está estendida; quem pode fazê-la recuar? Esta advertência veio no ano em que o rei Acaz morreu: Vocês, filisteus, todos vocês, não se alegrem porque a vara que os feria está quebrada! Da raiz da cobra brotará uma víbora, e o seu fruto será uma serpente veloz. O mais pobre dos pobres achará pastagem, e os necessitados descansarão em segurança. Mas eu matarei de fome a raiz de vocês, e ela matará os seus sobreviventes. Lamente, ó porta! Clame, ó cidade! Derretam-se todos vocês, filisteus! Do norte vem um exército, e ninguém desertou de suas fileiras. Que resposta se dará aos emissários daquela nação? Esta: "O Senhor estabeleceu Sião, e nela encontrarão refúgio os aflitos do seu povo".


Aqui, o Senhor continua a falar sobre o julgamento da Babilônia. O povo de Israel apesar de ter sido dominado por ela se reergueria e faria dela dominada. Os governantes dos povos pagãos perdem direito ao cetro pois Deus os destituiu. O orgulho e altivez do rei da Babilônia fez crer que ele estaria acima do Deus de Israel, todavia ele e sua descendência seriam apagadas da terra. Deus não divide sua glória com os homens. Muitos interpretam esse texto como se estivesse falando expressamente de Satanás, mas é facilmente perceptível ver que se refere ao rei da Babilônia. A descrição é feita dessa forma visto que os antigos sempre viam deuses agindo por trás dos povos, assim o rei da Babilônia estaria sendo comandado pelo diabo.

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