terça-feira, 18 de novembro de 2014

Zacarias 11

Abra as suas portas, ó Líbano, para que o fogo devore os seus cedros. Agonize, ó pinheiro, porque o cedro caiu e as majestosas árvores foram devastadas. Agonizem, carvalhos de Basã, pois a floresta densa está sendo derrubada. Ouçam o gemido dos pastores; os seus formosos pastos foram desvastados. Ouçam o rugido dos leões; pois a rica floresta do Jordão foi destruída. Assim diz o Senhor, o meu Deus: "Pastoreie o rebanho destinado à matança, porque os seus compradores o matam e ninguém os castiga. Aqueles que o vendem dizem: ‘Bendito seja Deus, estou rico! ’ Nem os próprios pastores poupam o rebanho. Por isso, não pouparei mais os habitantes desta terra", diz o Senhor. "Entregarei cada um ao seu próximo e a seu rei. Eles acabarão com a terra e eu não livrarei ninguém das suas mãos". Eu me tornei pastor do rebanho destinado à matança, os oprimidos do rebanho. Então peguei duas varas e chamei a uma Favor e à outra União, e com elas pastoreei o rebanho. Num mês eu me livrei dos três pastores. Porque eu me cansei deles e o rebanho me detestava. Então eu disse: Não serei o pastor de vocês. Morram as que estão morrendo, pereçam as que estão perecendo. E as que sobrarem comam a carne umas das outras. Então peguei a vara chamada Favor e a quebrei, cancelando a aliança que tinha feito com todas as nações. Foi cancelada naquele dia, e assim os aflitos do rebanho que estavam me olhando entenderam que essa palavra era do Senhor. Eu lhes disse: Se acharem melhor assim, paguem-me; se não, não me paguem. Então eles me pagaram trinta moedas de prata. E o Senhor me disse: "Lance isto ao oleiro", o ótimo preço pelo qual me avaliaram! Por isso tomei as trinta moedas de prata e as atirei no templo do Senhor para o oleiro. Depois disso, quebrei minha segunda vara, chamada União, rompendo a relação de irmãos entre Judá e Israel. Então o Senhor me disse: "Pegue novamente os utensílios de um pastor insensato. Porque levantarei nesta terra um pastor que não se preocupará com as ovelhas perdidas, nem procurará a que está solta, nem curará as machucadas, nem alimentará as sadias, mas comerá a carne das ovelhas mais gordas, arrancando as suas patas. Ai do pastor imprestável, que abandona o rebanho! Que a espada fira o seu braço e fure o seu olho direito! Que o seu braço seque completamente, e fique totalmente cego o seu olho direito!"


Neste capítulo há a previsão de que Israel seria derrubado pela ira divina, por meio de Roma. O povo não ficará impune de seus pecados, mas sofrerá o castigo. Os líderes que deveriam guiar a Israel o deixavam sem cuidados, como pastores que deixam o rebanho solto, sem observá-lo. Ainda assim, Deus não pouparia os povos ao redor, fazendo-os cair em dissensões civis e cuidaria do seu povo. Deus promete unir o povo de Israel dividido entre Norte e Sul, bem como indica favor a ele, quando fala da vara da graça. Todavia seu favor seria retirado e deixado Israel a própria sorte. A parte das moedas de prata são atribuídas ao preço da traição de Judas. A parte final fala do que o povo sofreria por ter rejeitado o Bom Pastor, ficando a mercê do pastor infiel, qual seja, os romanos que os oprimiriam.

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