sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Jó 26

Jó, porém, respondeu, dizendo: Como ajudaste aquele que não tinha força, e sustentaste o braço que não tinha vigor? Como aconselhaste aquele que não tinha sabedoria, e plenamente fizeste saber a causa, assim como era? A quem proferiste palavras, e de quem é o espírito que saiu de ti? Os mortos tremem debaixo das águas, com os seus moradores. O inferno está nu perante ele, e não há coberta para a perdição. O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada. Prende as águas nas suas nuvens, todavia a nuvem não se rasga debaixo delas. Encobre a face do seu trono, e sobre ele estende a sua nuvem. Marcou um limite sobre a superfície das águas em redor, até aos confins da luz e das trevas. As colunas do céu tremem, e se espantam da sua ameaça. Com a sua força fende o mar, e com o seu entendimento abate a soberba. Pelo seu Espírito ornou os céus; a sua mão formou a serpente enroscadiça. Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder?



Jó em suas palavras demonstra compreender o que Bildade diz sobre o poder de Deus. O ponto chave da discussão está nos enigmas que somente Jó percebe, ou que somente ele aceita. Jó reconhece o grande poder de Deus e no fim de suas palavras nos faz refletir que não há palavras que possam ser usadas para descreve-lo em sua plenitude.

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