quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jó 35

Respondeu mais Eliú, dizendo: Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus? Porque disseste: De que me serviria? Que proveito tiraria mais do que do meu pecado? Eu te darei resposta, a ti e aos teus amigos contigo. Atenta para os céus, e vê; e contempla as mais altas nuvens, que são mais altas do que tu. Se pecares, que efetuarás contra ele? Se as tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão? A tua impiedade faria mal a outro tal como tu; e a tua justiça aproveitaria ao filho do homem. Por causa das muitas opressões os homens clamam por causa do braço dos grandes. Porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá salmos durante a noite; que nos ensina mais do que aos animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus? Clamam, porém ele não responde, por causa da arrogância dos maus. Certo é que Deus não ouvirá a vaidade, nem atentará para ela o Todo-Poderoso. E quanto ao que disseste, que o não verás, juízo há perante ele; por isso espera nele. Mas agora, porque a sua ira ainda não se exerce, nem grandemente considera a arrogância, logo Jó em vão abre a sua boca, e sem ciência multiplica palavras.



Jó argumentara que a justiça não traz vantagem para aquele que a pratica do que para aquele que não a pratica. Eliú diz que são os outros homens que têm que se preocupar com a conduta do homem. Os amigos de Jó enxergam Deus quase que apenas como o juiz.

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